quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Uma verdade inconveniente!


Fizeram-nos acreditar que o planeta terra, ao longo da sua história, passou por glaciações, inter-glaciações, obrigaram-nos a decorar os nomes das glaciações (Donau, Gunz, Mindel, Riss, Wurm, etc). Agora, depois de nos anos 70 nos ameaçarem com uma glaciação, vem-nos informar que o clima é estático e que o ser humano está a altera-lo de forma dramática. Para que não tenhamos dúvidas "trabalham" com perícia séries temporais de temperaturas, omitindo os períodos quentes (Idade Média), salientando a Pequena Idade do gelo (Séc. 16-18), etc.

O Climategate parece corroborar que o suposto aquecimento global não é tão abrupto quanto nos querem fazer querer.

Suspeito que a haver um aquecimento global consistente, mas não tão abrupto quanto tem sido transmitido, tal poderá dever-se à actividade solar. Averiguem se os outros planetas estão a sofrer do mesmo mal!

Como? Examinando as fotografias tiradas por infravermelhos, ultravioletas, nas últimas décadas, talvez fosse possível averiguar, através do espectro, que efeito estará a ter o ciclo da actividade solar na temperatura dos outros planetas.

4 comentários:

il _messaggero disse...

Caro amsf,


Creio que os sinais são demais para serem ignorados. Assim como não restam dúvidas da influência e acção humana em todo este processo.

Creio que nem nos deveríamos focar meramente na questão do aquecimento global, mas na acção e nas consequências da acção humana na natureza. Se tivermos em conta e compararmos o impacto efectuado nestes últimos duzentos ao impacto produzido antes, creio que não restam dúvidas desse impacto e das consequências do mesmo.

Curioso todo este escândalo rebentar apenas duas semanas antes da Cimeira de Copenhaga. Relembro que importantes lobbies não veriam com bons olhos uma alteração do status quo energético, seja na sua forma ou distribuição.

Mesmo não considerando estas questões de "hidden agenda" - que são sempre discutíveis - na minha opinião, mais que adiar este problema, creio que o planeta necessita de medidas reais que ultrapasse a habitual retórica de compromisso. Se há mito que se desenvolveu e fortaleceu nestes duzentos anos, foi o mito do "tecnologismo" ou seja, o Homem assente na sua tecnologia, acabará sempre por em última instância conseguir arranjar uma medida e uma saída airosa para todo este processo.

Os sinais mostram que pode ser tarde de mais para agir. E isso não é de menosprezar.

amsf disse...

il_messagero

Recomendaria que desse uma olhada na argumentação do cépticos sobre o Aquecimento global. Argumentação que é anterior ao climategate e que saiu reforçada com este.

Apresentar argumentos aqui implicaria horas de trabalho que ninguém leria.

Não refuto a existência de um aquecimento posterior aos anos 70 mas ponho em causa as projecções futuras sobre esse mesmo aquecimento. Neste momento não se sabe se o copo esta meio vazio ou meio cheio.

Os sinais que nos parecem evidentes podem ser apenas uma questão de percepção.

O sucesso presente da teoria do Aquecimento global parece-me que advém do facto de dar jeito aos políticos e restantes elites mundiais para enfrentar o peak oil.
Este problema dentro de 2 décadas, se não começar a ser enfrentado hoje, será catastrófico. A massificação das energias alternativas implica grandes custos económicos que dificilmente seriam suportáveis pelas populações. As energias alternativas, economicamente, ficam muito aquém da energia convencional.
Ao afirmar-mos que o eventual aquecimento de curto prazo é anómalo e que crescerá exponencialmente, ao confundirmos poluição com climatologia, ao acitarmos documentários científicos que apresentam situações que sempre existiram ao longo dos milhões de anos do planeta como situações novas e inéditas, ao sermos bombardeados pela comunicação social com afirmações e imagens daquilo que apenas vem confirmar e reforçar esta teoria, ocultando tudo o que tenha sentido contrário, estamos preparados pelo medo, pelo pânico, a suportar todos os custos económicos implícitos na transição de uma civilização apoiada no combustível fóssil para uma outra que terá que descobrir novas fontes de energia pois aquele está a esgotar-se.
O ser humano enquanto indivíduo move-se pela ganância mas enquanto multidão o que o move é o medo, o pânico.

Resumindo:
O erro científico do "Aquecimento global" está a ser aproveitado, pelo medo que inspira, para obrigar o mundo a fazer a transição da energia baseada em combustíveis fósseis, como forma de enfrentar o peak oil, para outros tipos de energia.

O fim é positivo mas os meios não o são. Provavelmente é a única forma de o fazer apesar de desta forma estar-se a gastar mais recursos do que seria necessários se fossemos directamente à procura de soluções para o peak oil!

Infelizmente, as multidões são pouco racionais e só se movem pela ganância ou pelo medo! Quando o ser humano está envolvido dificilmente a linha recta é o caminho mais curto!

amsf

Josef Birmann disse...

Ora,

1. O que circula nas média sobre os assuntos climáticos é uma desinformação, para justificar as medidas económicas e políticas que irão ser tomadas para resolver uma "crise mundial" inexistente. Assim, silenciam-se os factos que apontam ao contrário da propaganda oficial:
a) as temperaturas globais não cresceram durante os últimos 15 anos;
b) a quantidade de gelo na Gronelândia está a crescer;
c) a área gelada de Árctica, que baixou no verão de 2007, ficou restabelecida durante 2008 e 2009;
d) entretanto, houve um crescimento recorde da área gelada em Antárctica;
e) as temperaturas do oceano não cresceram, apesar das previsões dos modelos usados pela ONU;
f) as temperaturas atmosféricas tropicais não cresceram, contra as previsões dos modelos usados pela ONU, indicando que os modelos atribuem erradamente as causas do aquecimento global ao dióxido de carbono (CO2) atmosférico;
g) a área do deserto Saara vai contraindo em vez de crescendo; etc, etc.

2. Uma tendência corrente de aquecimento começou depois da última mini-glaciação, muito antes de as concentrações de CO2 têm sofrido alterações antropogênicas, provocada pelas alterações das quantidades da radiação solar que atinge a Terra, resultado de variações de actividade solar e da própria órbita terrestre à volta do Sol.

3. Historicamente o aumento de concentrações de CO2 tem sido uma consequência de aquecimento climático, e não uma razão.

4. O "feedback" climático, medido experimentalmente pela quantidade de radiações que escapam da Terra para o espaço, com aumento da temperatura da superfície terrestre, tem um sinal negativo. Significa isso que o sistema climático é inerentemente estável, pois um aumento da temperatura provoca um aumento de radiações, arrefecendo a superfície do nosso planeta, em resposta aos factores que provocaram o aquecimento. Este resultado afasta completamente a probabilidade de uma catástrofe climática resultante do aumento do CO2 atmosférico (ou provocada por outra razão qualquer), prevista pelos modelos usados pela ONU, mostrando em simultâneo que os mesmos modelos são redondamente errados e não merecem qualquer crédito, pois reproduzem falsamente as propriedades fundamentais do sistema climático.

5. O Climategate mostrou documentalmente e pelas palavras dos próprios visados o que já era óbvio para muitos: os "cientistas" - autores chave dos relatórios da IPCC/ONU sobre o clima - têm falsificado os resultados de investigações científicas, têm escondido e destruído informações, pressionado os editores de revistas científicas, subvertido o processo de "peer review", factos estes que podem constituir crimes previstos pelos Actos de Liberdade de Informação, um Britânico e outro dos Estados Unidos, e ainda crimes de burla e extorsão, pois usaram indevidamente o financiamento público para criar a impressão de grande importância das suas "investigações científicas" e justificar um financiamento continuado e ainda maior.

6. Economicamente, as tentativas de reduzir as temperaturas globais pela redução de emissões de CO2 não fazem qualquer sentido, pois feitas as contas, mesmo pelos números francamente exagerados pela ONU do efeito do CO2 sobre a temperatura (em virtude de usar o "feedback" positivo dos modelos, em vez de "feedback" real, negativo): seria necessário fechar toda a economia por completo, para atingir uma redução de 1ºC daqui a 100 anos.

Resumindo: tudo não passa de um falso alarme; o CO2 não nos vai matar, e não precisamos de fazer nada de especial para reduzir as suas emissões. Antes pelo contrário, seria bom termos uma maior quantidade atmosférica do CO2, pois:
1) calor é melhor que frio - não morram em África de calor, mas morram do frio na Europa;
2) aumento de CO2 aumenta a produtividade agrícola.

Ainda, um tribunal britânico mandou distribuir nas escolas 77 páginas de correcções ao filme do célebre Sr. Gore ...

Anônimo disse...

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