quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A política dos afectos!

A oposição é composta pelos que são remunerados e pelos que não o são.
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Os remunerados mantém-se na vida política activa enquanto conseguem controlar os respectivos aparelhos partidários e conseguem os votos necessários para serem eleitos. São a minoria...
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Os não remunerados, além de não o serem são aqueles que no dia-a-dia são vítimas da prepotência do poder por serem oposição! São a maioria...

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Ser oposição na Madeira equivale frequentemente a ser discriminado socialmente. O ser humano consegue abdicar dos bens materiais mas difícilmente consegue abdicar do convívio/reconhecimento social.
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Qualquer grupo que se queira coeso cria as condições necessárias para dar resposta a esta necessidade comum a qualquer ser humano.
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Não me parece que a oposição o faça e suspeito que esta será a razão principal do seu fracasso!
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Em política os afectos são mais importantes do que a componente racional. Os líderes e os partidos são avaliados de forma emocional e raramente racional!
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Se o poder possue uma rede social cimentada pelos negócios, pela "cunha" e pela política porque não há-de a oposição fomentar uma rede social acente nos valores que ela pretensamente representa?



É aceitável que os membros de um partido sejam incapazes de se reconhecer visualmente num mesmo concelho?

Não me parece!

7 comentários:

Anônimo disse...

Tomás Fernandes
As férias dos nossos políticos
Data: 12-09-2008

Como sempre, alguma Comunicação Social à falta de notícias nesta época mais conhecida pela "silly season" adora falar e comentar as férias dos nossos políticos.

Face às notícias publicadas a maioria opta por férias pela zona das praias do Algarve, uns com férias mais calmas, outros aparecendo nas revistas cor de rosa, outros em parte incerta e ainda outros a gritar desde o Porto Santo. Um dado curioso : parece que depois de Durão Barroso ter ido em férias com um conhecido empresário para o Brasil, todos os políticos vão a suas expensas passar férias. Excepção para confirmar a regra : Região Autónoma da Madeira! Nem mais. Aqui neste jardim à beira-mar plantado os nossos governantes têm residências (suportadas pelo erário, logo por nós todos) à beira da praia no Porto Santo para si, para os seus filhos, genros, noras , netos, etc.

O que não seria dito na tasca do Henrique se porventura o Engº Sócrates fosse passar férias para uma "datsha" destas no Algarve? E isto dura há 30 anos, o que significa que há políticos que de facto não sabem o quanto custa umas férias a uma família. A justificação que só poderá ser levada no mesmo tom da Tasca do Henrique é que fazem promoção do Porto Santo… por favor !! Publicidade negativa só se for, dando uma imagem dos Madeirenses que dispensávamos.

As nossa férias não são à volta de uma mesa bebendo cerveja e comendo mariscos à conta das empresas do regime. Resumindo e concluindo temos aquilo que merecemos mas alguns (incluindo família!) também têm aquilo que não merecem . Viva a Democracia!.

José Leite disse...

A partidocracia está em vigor. Mas não é só o PSD. O PS, o PC e o CDS fazem o memso.

Há que ter a hombridade de dizer a verdade! Caudilhos há-os de todas as cores!

nelio sousa disse...

Ajude a protegar o Rabaçal

Anônimo disse...

AFECTOS na política?

Está tudo na simpatia e carisma de alguns dos PS-M: Carlos Pereira é o mais simpático e sorridente, com um carisma impar; depois vem o risonho V Freitas e a senhora do Porto Santo. Finalmente, o mais afável e carinhoso Jaime Leandro. Com estas simpatias carismáticas, cheias de inteligência e cultura, o PS-M já ganhou o 8º deputado em 2011!...
Socorro!

Anônimo disse...

Ó Sr. Alexandro, para nos rirmos basta-nos ler os seus comentários! De qualquer forma, vá aparecendo...

Anônimo disse...

Apesar da disponibilidade, João Carlos Gouveia lembrou que a responsabilidade da lista à Assembleia da República (AR) não é sua. "É preciso deixar claro uma coisa: do ponto de vista dos estatutos, a última palavra, sobre as listas para o Parlamento Europeu e para a AR, não pertence aos órgãos do PS-Açores, ou do PS-Madeira. A última decisão é da Comissão Política nacional e do secrteário-geral", alertou. E prosseguiu: "A última palavra, no plano estatutário, é do secretário-geral do partido. É preferível assumirmos isto, do que fingirmos que temos autonomia e que mandamos".

Para ajudar à já complicada equação, o líder regional foi protagonista, o ano passado, de um episódio que deixou os socialistas nacionais embaraçados. João Carlos Gouveia apelou aos actuais deputados eleitos pela Madeira em São Bento (Júlia Caré, Maximiano Martins e Jacinto Serrão) que furassem a disciplina de voto no Orçamento de Estado para 2008, por alegadamente não contemplar pontos que o PS-M considerava fulcrais para a Região. A atitude não caiu bem a José Sócrates, que, na altura ameaçou: "Com a disciplina de voto não se brinca". Os deputados acabaram por obedecer ao secretário-geral e a situação acabou sem consequências.

Agora, que pode ser candidato à AR, Gouveia está mais moderado e já inverteu o discurso. Na entrevista ao DIÁRIO, mostrou-se mais solidário com o partido. Com isso o líder do PS-M deixou claro que se vier para Lisboa não pondera enfrentar o partido, como o ano passado exigiu aos actuais deputados. Resta o que tem o secretário-geral do PS a dizer a este sinal de boa-vontade.

Anônimo disse...

Castro Guimarães Diz:
27 Setembro, 2008 às 5:44 pm
A falta de vergonha na cara não tem limites.
O jornalista (e escritor) Baptista Bastos pediu uma casa ao Jorge Sampaio, então presidente da Câmara, e este apressou-lhe a facultar-lha.
Isto numa altura em que abundavam (e continua a haver) desgraçados a viverem em barracas, por não ganharem sequer um décimo do que ganhava (e ganha) o eminente plumitivo comunista, sempre pronto a dar lições de moral a todo o mundo.
Abordado sobre o caso pelo “Expresso”, disse peremptório: “Não há aqui prendas”.
Então, se não houve “prenda”, houve o quê?
E vai o moralista “de esquerda” continuar a ocupar a casa da Câmara ou transferir-se para a que comprou em Constância na mesma altura em que a CML lhe deu a não-prenda?