terça-feira, 25 de novembro de 2008

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Inquérito: Hiperinflação vs deflação!

Neste momento tudo o que os governos e bancos centrais procuram fazer é inflacionar a economia pois já perceberam que, neste momento, o mundo começa a entrar em deflação! Uma única pessoa, à excepção de mim próprio, votou nessa possibilidade. Suponho que poucos têm consciência dos perigos da deflação! A hiperinflação não é bonita de se enfrentar mas a deflação não lhe fica atrás.



Venha a deflação! Tudo mais barato! Pensarão alguns, no entanto esquecem-se que a deflação é causa de elevada taxa de desemprego e sem este não há rendimentos para consumir essas coisas mais baratas!



Acredita que esta crise/recessão poderá provocar um período (mais de 3 anos) de hiperinflação?



Sim
6 (33%)

Não
6 (33%)

Talvez
4 (22%)

Acredito que venha a provocar deflação
2 (11%)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Jornal da Madeira e as suas outras fontes de financiamento público!



"7. - Foi deliberado, por maioria, com três votos a favor dos eleitos pelo Partido Social Democrata e dois votos contra dos eleitos pelo Partido Socialista, aprovar um pedido de apoio no valor de 500€ ao Jornal da Madeira, para apoio a concurso de fotografia;"

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A paranóia política!

A paranóia está na origem do sucesso dos “grandes” líderes! Permite-lhes antecipar os verdadeiros “ataques” e reforça com os falsos o seu carisma!
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As conspirações internas, verdadeiras ou falsas, deverão ser suprimidas silenciosamente mas com o conhecimento de eventuais rivais internos e as externas, verdadeiras ou falsas, de forma pública e ruidosa para cimentar a união em redor do líder!

sábado, 15 de novembro de 2008


Coito interrompido ou
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Coito seguro?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008


-Os únicos bancos com liquidez,
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nos próximos anos, serão os de
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esperma e de sangue! Serão estes
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os únicos a distribuir dividendos!



Era para rir!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

S. Martinho: má notícia para os apreciadores de bacalhau!

"Em acidente ocorrido há 40 anos na Gronelândia

Estados Unidos perdem bomba nuclear

Os Estados Unidos perderam uma bomba nuclear numa zona do norte da Gronelândia, na sequência do despenhamento de um dos seus bombardeiros ocorrido há 40 anos, um acidente só agora divulgado pela cadeia de televisão britânica BBC, que teve acesso a documentos obtidos no âmbito do “Freedom Information Act”, uma lei americana que permite que os agentes federais possam disponibilizar os seus documentos.

Segundo John Haug e Joe D'Amario, pilotos na altura, a bomba nunca foi localizada, apesar das investigações levadas a cabo nas imediações da base aérea de Thulé, onde se despenhou em 1968 um bombardeiro estratégico B-52 com quatro bombas nucleares a bordo.

O acidente em questão aconteceu a 21 de Janeiro de 1968 e apenas três bombas foram recuperadas. Em Abril do mesmo ano foram feitas novas operações de busca, mas não foi possível localizar a quarta bomba nuclear. A procura acabou por ser abandonada com a aproximação do Inverno.

A base de Thulé, construída no início dos anos 50, em plena Guerra Fria, tinha como objectivo detectar qualquer lançamento de mísseis por parte da Rússia.

A BBC refere ainda que os norte-americanos garantem que a bomba perdida já não representa qualquer perigo, alegando que a radioactividade ter-se-á dissolvido na água."

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Será por ignorância ou por desrespeito pela saúde publica que "[...]os norte-americanos garantem que a bomba perdida já não representa qualquer perigo, alegando que a radioactividade ter-se-á dissolvido na água." ????!!!!
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Os portugueses como grandes consumidores de bacalhau têm estado eventualmente sujeitos, mais do que outros, aos riscos desta radioactividade!

domingo, 9 de novembro de 2008

Uma história picante e parlamentar!


Eis o autor desta história e de outras mais, conhecido em determinado site por James Dean!

[...]
"Discutia-se o Coelho, e a bandeira nazi, todos estavam contra o Alberto, que mandara fechar o parlamento. O [...] do homem com mais poder na terra, ia dizendo, o Alberto deu um tiro nos pes, e agora toda a gente no continente, ja sabe o que ele e, e sabem que aqui nesta terra nao ha democracia.

Logo, o Manel, ao ouvir o nome do Alberto,l ogo adianta, nao posso com esse gajo, acabei de vir de uma inauguracao, e o gajo com o microfone na mao, me disse, Manel, tem cuidado, olha o sapato!

Todos se riram, todos sabiam a historia do sapato,m enos eu! Entao o Manel, logo contou:

Ha cerca de vinte anos, divorciei-me e fui viver com o teu amigo da ribeira brava para um apartamento.
O telefone tocava vezes sem fim, era uma mulher, que se dizia apaixonada por mim. Foram tantos os telefonemas, dei-lhe a morada, e um dia ela bateu-me a porta.

Raios, nao podia ser, era a mulher do todo poderoso dono do parlamento. A mulher era doida,aparecia-me de manha, a tarde, nunca me deixava, nunca se saciava. Ja nao era so em minha casa, ja ia a casa dela.

Certo dia,em que o parlamento funcionava, senti passos na escada. Era o marido! Saltei pela janela, corri pelo jardim, e nem dei que um sapato me faltava.

O dr., pessoa muito conhecida, pegou no sapato, desceu a cidade, e com o sapato na mao, subiu a quinta vigia para dar conta ao seu patrao, ao Alberto! Toda a cidade, soube da historia.

Fui crescendo, tornei-me empresario, primeiro da restauracao, depois da construcao. Mas passei a vida, a ter problemas, o Alberto nao me larga,e quando me ve, seja em que lugar for, logo me diz: Manel olha o sapato. Nao posso com o gajo, e mesmo rancoroso. Ja nao sei como vou descalcar esta bota!" [...]

Optei por ocultar o site onde está publicado este texto.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Apelo a Cavaco Silva, O Inútil

MOVIMENTO PELA DIGNIFICAÇÃO DA DEMOCRACIA

Ex. Sr. Presidente da República, o país espera de si um sinal de repúdio pelos acontecimentos ocorridos recentemente no Parlamento madeirense.

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Há momentos em que não podemos ficar calados, este é um deles.

*O seu silêncio representará para mim um triste facto que não esquecerei nas próximas eleições presidenciais.

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in

http://nortadas.blogspot.com
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*Sr. Silva, eu não lhe prometo nada!

Encerramento da ALM: Autores e cúmplices


Nesta fotografia podemos ver o autor material que, ao abrigo do artº 10, nº 4 do D. L. 108/2001, poderia ser condenado a uma pena de prisão de um ano, o autor moral que num país civilizado seria censurado politicamente pela opinião pública e os dois cúmplices que por omissão permitem o facto consumado!
A empresa de segurança SECURITAS também podia ser condenada ao abrigo da mesma lei!
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Não percebi o porquê do deputado Coelho não ter pedido uma escolta policial até o seu lugar na ALM. Era mais uma forma de colocar uma outra instituição em cheque! Ficaria-mos a saber na pratica a quem obedece a PSP. O sr. AJJ fala muito nas "forças repressivas da República" mas sabemos que ele as tem no bolso! Suponho que não faltarão oportunidades para desmascarar também esta situação!

Coelho, o rastilho da "nossa" Assembleia!

(...)
PRESIDENTE (Miguel Mendonça): Muito obrigado, Sr. Deputado. Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado José Manuel Coelho.
JOSÉ MANUEL COELHO (PND): Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia, Excelentíssimas Senhoras e Senhores Deputados. Há 34 anos estava eu no Batalhão de Caçadores 5, em Lisboa, a tirar a especialidade de Transmissões de Infantaria e na noite de 24 para 25 de Abril, pela uma hora da madrugada, o corneteiro tocou na caserna os instrumentos de transmissões de infantaria. Estava a nascer o 25 de Abril. Estou a ver esse dia como se fosse hoje. Nós saímos ajudar as tropas operacionais do Batalhão de Caçadores 5 para a revolução do 25 de Abril que estava em marcha.
Burburinho.
Saímos para a rua, ocupámos o Parque Eduardo VII, prendemos a PSP, prendemos a GNR, prendemos os PIDES que a população indicava, que perseguiam a população portuguesa.
Burburinho geral.
Tive esse grande privilégio de assistir ao nascimento da democracia em Portugal. Agora, desta tribuna, eu queria perguntar aos Excelentíssimos Senhores Deputados Coito Pita e Tranquada Gomes onde é que eles estavam quando veio o 25 de Abril? Queria perguntar a Sua Excelência o Senhor Presidente da Assembleia, que toda a vez que eu vou lá falar com ele me diz “porte-se bem, porte-se bem, está continuamente a me dar lições de moral”, eu queria perguntar ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia onde é que ele estava quando se deu o 25 de Abril? Eu vim para a minha terra confiado que ia ser instaurada a verdadeira democracia nesta terra. Assistimos ao nascimento da autonomia, ao Parlamento autonómico, e eu pensava que tínhamos um Parlamento democrático, pensava que o Partido Social Democrata que era um partido democrático…
Burburinho geral.
…mas comecei por verificar que realmente não era bem assim. O Partido Social Democrata tinha alguns que eram verdadeiros sociais democratas, mas os chefes desse partido não eram sociais-democratas, os chefes desse partido eram reaccionários, eram fascistas, nomeadamente o seu chefe mor, o Dr. Alberto João Jardim.
Protestos do PSD.
Burburinho.
PRESIDENTE (Miguel Mendonça): Srs. Deputados, eu pedia um pouco mais de silêncio.
José Manuel Coelho: Em 1977, participei nas campanhas da APU e depois verifiquei que havia pessoas dentro do PSD, mandatadas pelo chefe, o chefe fascista, que recebiam ordens para me assassinar. Eu tive três presidentes de câmara do PSD que receberam ordens de Alberto João Jardim para tirar a minha vida, para me matar! Eu uma vez ia às sessões da câmara, no tempo do Paulo Jesus, e as sessões da câmara foram transferidas para a parte da tarde e veio um familiar do Roberto Almada, do Deputado Roberto Almada, falar comigo dizendo assim: “Coelho, você não vá às sessões da câmara na parte da tarde porque eles vão matá-lo, o João da Sorte vai vir e vai-lhe dar um tiro e você vai ser assassinado” e eu deixei de ir às sessões da câmara. Para comprovar aquilo que o familiar ali do meu camarada dizia, em 1980, estávamos numa campanha, pela APU, em Gaula, quando esse famigerado João da Sorte, acompanhado dos capangas do PSD, faz-me um raio para me assassinar. Eu consegui fugir. Eles deram seis tiros num camarada meu, da altura, esse camarada ainda está vivo, o camarada Manuel Teixeira, esse camarada levou seis tiros. Em recompensa por esse serviço prestado ao regime, esse senhor que deu os tiros, o João da Sorte, tem hoje uma rua com o seu nome, no Caniço. Isto não são brincadeiras, não são fait-divers, são verdades! Passou-se comigo. Eu já tive três presidentes de câmara que tentaram me tirar a vida, mandatos pelo chefe fascista, o Alberto João Jardim. Eu actualmente quando vendo o Garajau muitas pessoas dizem-me: “olhe, tome cuidado que o Jaime Ramos pode matá-lo, pode mandar alguém assassiná-lo”.
Sem dúvida que nós não vivemos num regime democrático! Nós vivemos num regime ditatorial que está disfarçado numa social-democracia, porque o Partido Social Democrata daqui da Madeira não é o mesmo Partido Social Democrata do Continente, é um partido que não respeita a democracia, é um partido que se puder, mata os democratas.
Por isso, eu vim a esta Casa para ajudar o combate do Prof. João Carlos Gouveia, que é preciso derrubar o regime, deitar abaixo este regime facínora e reaccionário, porque o maior perigo que há para a democracia é o conformismo, é as pessoas se acomodarem, os democratas se acomodarem, porque as forças reaccionárias comandadas pelo líder fascista desta terra a pouco e pouco vão tirando as liberdades. Só no espaço dum ano e meio já reviram… vão rever… já reviram portanto o Regimento três vezes! Vão tirando as liberdades. A pouco e pouco os democratas vão cedendo, vão cedendo. Só que não se devem esquecer duma coisa: é que as grandes ditaduras da História evoluíram a partir das democracias parlamentares e foi a cedência dos democratas, o conformismo. Os democratas foram cedendo num ponto, foram cedendo noutro até que democracias parlamentares evoluíram para sanguinárias ditaduras. Temos um exemplo disso em Portugal, no Estado Novo, que também evoluiu duma democracia parlamentar e tornou-se uma ditadura sanguinária. Eu lembro-me do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, quando ele dizia, falando sobre o conformismo que se apoderava dos democratas: “a indiferença é o maior perigo, o maior inimigo da democracia” – dizia Bertolt Brecht, em 1933…
Burburinho.
…que… vieram ter junto dum democrata e disseram: “olha, estão prendendo os comunistas”. Eu não me importei, porque eu não era comunista! Depois disseram-me: “oh! estão prendendo os sindicalistas” e eu também não me importei porque não era sindicalista. Depois “estão prendendo os sacerdotes, os padres”, eu também não me importei porque não era padre, mas depois, tempos depois “ah! mas já estão a prender-me, já estão a levar-me” e não havia já nada a fazer, meus amigos!
Portanto, nós temos aqui um Regimento que é atentatório das liberdades democráticas do 25 de Abril, da autonomia, dos ideais de Abril e já é tempo dos democratas desta terra dizerem “basta!”, pôr um travão a esta situação. Não é suficiente ir a Tribunal Constitucional. Está nas nossas mãos hoje, aqui e agora, os democratas, os partidos da oposição desta Casa travar esta ofensiva reaccionária e antidemocrática deste regime jardinista. Basta apoiarem a iniciativa do meu partido, abandonarem este Parlamento, deixarem os parlamentares do PSD falar sozinhos, no seu regime antidemocrático, abandonarem! Não é preciso ir para o Tribunal Constitucional! Nós hoje, se quisermos, podemos fazer o 25 de Abril nesta terra! Podemos boicotar este Parlamento! Podemos sair, abandonar esta Assembleia e fazer trabalho político lá fora.
Burburinho.
Escusa de a gente estar aqui a legitimar esta gente, esta gente que atenta constantemente contra a democracia, contra os direitos de Abril, meus amigos. Os partidos da oposição têm uma palavra a dizer, porque se não tomarem uma atitude firme contra esta gente reaccionária vai acontecer aquilo que aconteceu ao Bertolt Brecht… aquilo que dizia o Bertolt Brecht: a democracia, quando verificarem, já não têm democracia. Nós actualmente já não temos liberdade de expressão…
Protestos do PSD.
Antigamente, um deputado nesta Casa…
Burburinho na bancada do PSD.
…não era julgado por delito de opinião, agora já é!
Protestos do PSD.
Temos um deputado nesta Casa, um grande camarada, um grande lutador que é o Paulo Martins que está a ser julgado nos tribunais por um juiz fascista e vai ser condenado por esse juiz fascista, meus amigos! Não tenham dúvidas!
Burburinho.
Hoje, é o Paulo Martins! Ontem foi o Leonel Nunes que foi condenado por outro juiz fascista. Amanhã será qualquer um de vós. Meus amigos, é preciso combater esta gente reaccionária, esta gente que é contra Abril, esta gente que é contra a autonomia, esta gente quer a ditadura, quer tirar duma vez as liberdades, as poucas liberdades que nós temos neste Parlamento, porque estes senhores do PPD/PSD eles não são sociais democratas, estão travestidos, estão camuflados de sociais democratas, mas eles ao fim ao cabo são da extrema-direita, são fascistas, são pessoas viradas para o 24 de Abril!
Burburinho na bancada do PSD.
Lembrem-se que esta Casa nunca teve a honestidade de celebrar o 25 de Abril. Sempre odiaram o 25 de Abril. Nunca nesta Casa foi celebrado o 25 de Abril, por ordem do chefe fascista supremo que manda nesta terra, que nunca se converteu à democracia. Eu acho que é altura dos democratas dos partidos da oposição perderem a sua passividade e tomarem uma atitude firme. E essa atitude firme, na nossa opinião, não será ir ao Tribunal Constitucional, é fazer o 25 de Abril aqui mesmo, abandonar esta Assembleia, fazer o trabalho político lá fora, deixar eles a falar sozinhos para mostrar ao País inteiro o sistema antidemocrático que se vive aqui nesta Madeira, porque é preciso ver o verdadeiro regime. O verdadeiro regime que governa esta terra não é o regime democrático, é o regime nazi fascista do populista Alberto João Jardim.
Protestos do PSD.
Burburinho geral.
Portanto o regime deles, meus amigos, é este! (Neste momento, o deputado desfralda uma bandeira nazi.) O regime desses amigos, destes amigos do Partido Social Democrata é este…
PRESIDENTE (Miguel Mendonça): Sr. Deputado…
Protestos do PSD.
José Manuel Coelho (PND): É este regime, é o regime do nazi fascismo do Hitler…
Protestos do PSD.
PRESIDENTE (Miguel Mendonça): Sr. Deputado, faz favor…
José Manuel Coelho (PND): São eles, são atiradores deste regime…
Protestos do PSD.
PRESIDENTE (Miguel Mendonça): Faz favor de retirar a bandeira…
José Manuel Coelho (PND):…eu trouxe esta bandeira para oferecer ao líder do PSD, o Jaime Ramos…
PRESIDENTE (Miguel Mendonça): Estão suspensos os trabalhos.
José Manuel Coelho (PND): …esta bandeira é para oferecer a ele! Esta bandeira é para oferecer a este covarde, este traidor da Madeira, este fascista…
PRESIDENTE (Miguel Mendonça) Eu pedia uma reunião de líderes desde já (...)"


Transcrito do "diário" da ALM

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A nossa Assembleia

[...]

Senhor Presidente
Senhoras e Senhores Deputados

Poderíamos pensar que, perante tanta alteração ao regimento, os propósitos e objectivos do PSD-M fossem propósitos e objectivos nobres, de transformar esta casa num parlamento a sério. Nada mais errado! Os objectivos não são esses, os objectivos são claros: continuar com a lógica de desprestígio do parlamento e da oposição. É claro que quem se desprestigia é o grupo parlamentar do PSD, não tenham dúvida senhores deputados da maioria aritmética sem razão.

· Mas o mais grave é que o PSD-Madeira não se assuma perante a Madeira e perante o País, para não dizer perante a Europa.

· Querem continuar a vestir as vestes da democracia e se apresentarem como democratas aos olhos do Pais e da Madeira, como se cumprissem a Constituição e o Estatuto da RAM; mas a verdade é que o PSD rasga, na prática do dia-a-dia, a mesma Constituição e o Estatuto.

· E só há uma forma de cumprir a Constituição e o Estatuto: desafio os senhores deputados do PSD a ter a coragem de colocar em letra de lei as práticas e os rituais que todos os dias aqui praticam. Vão colocar a vossa prática anti-parlamentar na proposta de revisão constitucional?

· Exercem posturas contrárias à democracia mas escondem a realidade com a Lei. Dão no regimento garantias à oposição e depois subtraem essas Garantias na prática!

1. A oposição tem direito a chamar aqui os governantes para debates políticos – mas depois os debates não se realizam, porque o PSD-M não o permite;

2. A oposição tem direito a chamar os Secretários às Comissões – mas o PSD não autoriza a sua vinda;

3. A oposição tem o direito a agendar sessões de perguntas ao governo – as perguntas ficam sem resposta – porque os governantes não estão disponíveis para vir ao parlamento;

4. A oposição tem direito de confrontar o governo com as suas propostas de decreto legislativo e com as suas políticas – as propostas chegam a esta Assembleia – os Governantes não aparecem;

5. A oposição tem direito a ser ouvida nas negociações europeias – mas o Governo não ouve as oposições;

6. A oposição tem direito a debater com o governo as políticas e a utilização dos fundos europeus – chegam os relatórios a este parlamento – mas fogem os responsáveis governativos desta casa;

7. A oposição tem direito a fazer requerimentos ao governo e a obter informações e estudos mandados fazer por estes – a oposição tem direitos, mas não tem direito a resposta;

8. Os Partidos têm direito a pedir Inquéritos Parlamentares – a maioria não deixa os partidos exercerem esse direito;

9. Os Partidos têm direitos a pedir Comissões Eventuais – o PSD nega a criação dessas comissões;

10. O Maior Partido da oposição tem direito a um Vice-presidente da Assembleia – o PSD nega esse direito ao PS;

11. Enfim, a maioria tem direito a apresentar moções de censura ao Governo – mas o governo é censurado e o seu principal responsável está ausente no debate.
A cobardia política no seu pior: não têm coragem de colocar no regimento a realidade deste parlamento!

· Coloquem no Regimento que o Presidente do Governo não vem ao Parlamento, nem responde perante a Assembleia;

· Coloquem no Regimento que os Partidos da oposição não têm direito a pedir a presença do Governo neste Parlamento;

· Coloquem no Regimento que o maior Partido da oposição não tem direito a um Vice-presidente;

· Coloquem no Regimento que os Secretários não são obrigados a vir a este Parlamento;

· Coloquem no Regimento que a Assembleia não fiscaliza a acção Governativa;

· Coloquem no Regimento que o Governo não presta contas perante a Assembleia;

· Coloquem no Regimento que os direitos da oposição são para ser exercidos onde o PSD é oposição não onde são governo;

· Coloquem no Regimento que os Direitos da Oposição só são exercidos quando o PSD é oposição, mas se a oposição não for do PSD, os direitos que querem para si já não se aplicam aos outros;

· Coloquem no Regimento, de forma clara, que todos os cargos de representação da Assembleia são indicados PSD;

· Coloquem no Regimento, de forma clara, que em todas as Comissões os Vice-Presidentes e relatores são todos indicados pelo PSD;

Não sejam cobardes, coloquem no papel a realidade deste Parlamento.

Senhor Presidente
Senhoras e Senhores Deputados

Não vamos discutir a ficção – vamos discutir a realidade!

Pedimos 3 debates na anterior sessão legislativa, o PSD tinha 7 dias para agendá-los!

· Pedimos um debate sobre o processo de Construção Europeia e sobre a aplicação dos Fundos Comunitários - a 6 de Março de 2008, não passaram 7 dias mas já passaram 8 meses;

· Pedimos um debate sobre o Jornal da Madeira no dia 3 de Abril de 2008 – já passaram 7 dias? Não passaram 7 dias mas 7 meses e o PSD não agendou o debate;

· Pedimos um debate sobre a Liberalização dos transportes aéreos a 3 de Junho; já passaram 5 meses;
· Nesta sessão já pedimos 3 debates - não está nenhum agendado!

Vamos falar da realidade não da ficção do Regimento, do Estatuto e da Constituição.
É bom que se diga também que a cobardia política não está plasmada na Constituição, não está plasmada no Estatuto, nem está plasmada no Regimento – a cobardia política está plasmada no Grupo Parlamentar do PSD – porque estes não têm coragem de Colocar na Constituição, no Estatuto e no Regimento as práticas parlamentares que impõem neste parlamento.

Senhor Presidente
Senhoras e Senhores Deputados

Onde está esse Parlamento que é o 1º Órgão da Autonomia:
· Onde está o Parlamento da Autonomia? Onde está a Autonomia deste Parlamento?

· Esse Parlamento onde há debates mensais com o Presidente do Governo;

· Onde pára o Parlamento que em que há debates entre a oposição e o Governo?

· Onde está essa Assembleia onde se fiscaliza a acção do Governo?

· Onde anda esse Parlamento que é o exemplo de correcção, de boas práticas parlamentares, de afirmação da democracia e do multipartidarismo que os eleitores decidiram que devia haver mas que o PSD decide que não há?

· Onde está o Parlamento da Autonomia que é o exemplo da afirmação da política sobre os interesses económicos e que tem uma verdadeira lei de incompatibilidades?

· Para onde fugiu o Parlamento onde os deputados e a actividade política é prestigiada?

· Alguém sabe onde encontrar esse parlamento que é autónomo, em que o Governo depende dele e não o Parlamento a depender do Governo?

· Alguém sabe onde e como se escondeu o Parlamento da Madeira e dos Madeirenses e para onde fugiu o Parlamento da Autonomia?

Todos sabemos que esse parlamento não existe!
Todos sabemos que o PSD-Madeira não quer o Parlamento da Autonomia, nem quer Autonomia neste Parlamento!
Todos sabemos que esta “autonomia”, a autonomia do PSD, não é sinónimo de democracia;
Aqui, neste parlamento, a “autonomia” é sinónimo de ofensa, ameaça e má educação;
O PS entende que este parlamento precisa de uma verdadeira reforma, não de mais um penso rápido, e já vai no 3º em pouco mais de um ano. Por isso, propomos a criação de uma Comissão Eventual para a Reforma do Parlamento que será discutida nos próximos dias.
Entendemos que qualquer revisão ao Regimento não pode ser imposta de forma unilateral, como fez o PSD nas recentes alterações.
Entendemos os partidos da oposição que apresentam propostas, mas sabemos à priori o seu desfecho. Assim como não ignoramos qual vai ser a reacção da maioria aritmética sem razão à nossa proposta.

Senhor Presidente
Senhoras e Senhores Deputados

Quanto tempo será preciso para que a Autonomia se faça neste Parlamento, onde exista integração plena da pluralidade democrática, respeito pela diferença de opinião e diálogo entre os partidos?
De quanto mais tempo precisa o PSD-M para passar a ser um partido que respeita e tolera as diferenças?
De quanto mais tempo precisa o PSD-M para se elevar e crescer não apenas aritmética mas democraticamente e passar a respeitar os Direitos da Oposição?
Será que em mais de 30 anos de Autonomia, não soubemos elevar democraticamente o debate, ganhar outra maturidade, que entre nós, respeitando o que nos divide, possamos em conjunto resolver estas questões, sem auxílios ou intervenções externas? Será que o PSD não é capaz de entender que a Autonomia sai diminuída quando se ouve dizer no País que o Governo do PSD-M não respeita o parlamento, a oposição, os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
Senhor Presidente
Senhoras e Senhores Deputados


Todos sabemos que quem garante o regular funcionamento da democracia é, à luz da Constituição, o Presidente da República.
O Órgão Presidente da República sempre virou as costas ao que se foi passando na Madeira e nunca nenhum titular, até hoje, quis entrar na lama do mau funcionamento da democracia nesta terra. E pode-se, humanamente, compreender que, perante essa lama bem patente em que todos, mesmo o mais comum dos mortais, que, quando vê um arruaceiro, tudo faz para não se cruzar com ele. Mas se, humanamente, se entende - politicamente há que agir.
Todos os Presidentes da República se desviaram da trajectória do arruaceiro e do mal-educado. E que eu não diga quem é, mas que todos sabemos de quem se trata.
Todos têm a noção que o Estado de Direito nasceu torto na Madeira e nunca se endireitou, todos têm a noção da democracia suigeneris que aqui foi proliferando.
É por isso que os símbolos da Autonomia se vão degradando e é por isso que a forma como tratam as oposições revela a forma de ser dos seus agentes, mas, acima de tudo, o seu carácter!
Em síntese: a minoria tem direitos na Constituição e no Estatuto mas a maioria não os respeita. Ou seja, a maioria não cumpre nem a Constituição nem o Estatuto.
A Constituição, o Estatuto, e o Regimento são ficção, não são realidades deste parlamento. Este parlamento está à margem da Constituição e do Estatuto.
A realidade é contrária à Constituição, ao Estatuto e ao Regimento!
O Partido Socialista, por seu lado, como partido defensor intransigente da Democracia e da Liberdade, e, portanto, da Autonomia, tudo fará para dignificar o seu primeiro órgão, nem que tenha de recorrer a instâncias superiores nacionais, quando entender e como entender.
Mas não deixamos, de, desde já, proclamar:
- Senhor Presidente da República, está em causa, na Madeira, o regular funcionamento das instituições da Autonomia e da Democracia!

Parte do discurso do líder parlamentar do PS/M feito na ALM, Victor Freitas in Réplicaecontraréplica

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O sistema político americano não é uma democracia!

Proponha-me fazer um levantamento das excentricidades do sistema político americano para apoiar esta tese no entanto são tantas que deixo esse trabalho para quem pensa o contrário!

domingo, 2 de novembro de 2008

O que é que têm em comum o BPN e o BANIF?

As melhores taxas de juros para depósitos a prazo, respectivamente 6.50% e 6,35%