segunda-feira, 31 de março de 2008

Quem não se sente não é filho de boa gente!

Porque quem não se sente não é filho de boa gente o PS/M devia tomar as seguintes medidas:

-Enviar para o Largo do Rato as chaves das várias sedes que tem na RAM, com a respectiva identificação do Concelho;

-Enviar uma cópia da lista dos militantes com uma capa com o título: Militantes socialistas traídos;

-Enviar uma série de dossiers do que foi dito por actuais governantes e dirigentes socialistas, ao longo dos anos, a propósito do AJJ e de tudo o que este disse a propósito daqueles e das instituições da República por forma a que eles tenham vergonha na cara quando vierem à Madeira;

-E por fim e não menos importante, baptizar os WC da nova sede do partido com os nomes respectivamente de Jaime Gama e Almeida Santos. LOL!

quarta-feira, 26 de março de 2008

L`État, c` est moi!

Já percebemos que pensa ser uma reencarnação de Luís XIV, o Rei Sol, que sabe falar francês, mas saberá tocar piano? Se não percebe de teclas está comprovado que sabe manobrar marionetas!

terça-feira, 25 de março de 2008

Descontinuidade territorial: resultados da sondagem

Concordaria que cada madeirense recebesse todos os anos um cheque no valor de 3.000,00 devido à descontinuidade territorial ficando o Estado português sem quaisquer responsabilidades financeiras para com a Madeira?

Não
22 (57%)

Sim
15 (39%)

Talvez
1 (2%)

Total de votos: 38
3.000,00 x 265.000 = 795 milhões de euros
Resumindo:
A maioria dos que livremente responderam ao inquérito consideraram que 795 milhões de euros anuais seriam insuficientes para compensar os madeirenses pela descontinuidade territorial.
Estes resultados obrigam-me a concluir que os madeirenses ignoram quais as actuais contribuições financeiras da República para com a RAM e que a matemática é um problema para muito boa gente.
Parece que há quem ache que 795 milhões de euros anuais não seriam suficientes para compensar a descontinuidade territorial. Absurdo!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Outros piratas à vista no Porto Santo!

Norberto Camacho in DN (Madeira)
Piratas voltam ao Porto Santo
Data: 26-06-2007

Foi com grande horror que li a notícia no dia 23 Junho no Diário de Notícias que o Grupo IPG de Góis Ferreira pretende desenvolver um empreendimento com 165 apartamentos e 12 moradias e um clube privado, tudo em menos de 4 hectares, na zona da Calheta, no Porto Santo. Não só ele como também o Grupo SIRAM vai desenvolver um projecto nesta zona junto da praia. Ora, tendo como exemplo o mamarracho que já foi feito, que é o Colombos Resort, unidade que tirou a vista de mar de quem passeia na estrada e ciclovia, algo que o Grupo Pestana pelo menos salvaguardou, só posso imaginar o que vão fazer para estragar a vista da Calheta (com certeza aliados a um grande nome de arquitectura para justificar a máxima construção em altura). E agora numa zona de beleza vital para o Porto Santo, vital, pois o turismo de luxo vive do equilíbrio frágil entre haver infra-estruturas de qualidade, e estas serem implantadas num local de paisagem natural de grande beleza. Vir agora autorizar um punhado de grupos económicos a construção de apartamentos e tudo que não seja moradias unifamiliares nesta zona, é matar a galinhas dos ovos de ouro para os grandes investimentos que já foram feitos e estão a ser feitos. Apelo para que preservem esta zona das grandes construções, e protejam-na para moradias unifamiliares rodeadas de jardins, pois se não fizerem, vão tornar esta zona do Porto Santo numa Quarteira reles (zona no Algarve que morreu pelo excesso de construção). Vai fazer com certeza muito dinheiro aos promotores, mas vai hipotecar irremediavelmente a economia do Porto Santo. Por este caminho, o futuro que nos espera é o mesmo do pior algarvio. Apelo a todos os que gostam desta Ilha, às autoridades e às pessoas com responsabilidade que se insurjam contra este saque desenfreado dos piratas do século XXI de visão curta, e que travem as tentativas de pressão para aprovar habitações colectivas junto à praia, pois este tipo de intervenção pode trazer danos irreparáveis ao Porto Santo.

terça-feira, 18 de março de 2008

Uma questão de estilo?


Juvenal Rodrigues in DN (Madeira)

O Dr. Jardim e os raios ultravioleta
Data: 16-08-2007

O calor do sol, os raios UV e a poeira da areia amarela do Porto Santo contribuem decisivamente para os episódios mais "garotescos" que o Dr. Alberto João protagoniza. É bem verdade que ele ao longo da sua carreira política nunca demonstrou uma educação esmerada para bem da imagem da Madeira no exterior, porém, é no areal, talvez por influência do clima, que essa aparente educação desequilibrada e as declarações extremistas atingem o auge dando origem a sequelas políticas para mais tarde recordar. Foi o episódio do ex-presidente da C.M.F. Virgílio Pereira em 1993, a vergonha das "universidades da má-língua", ou será de "Verão" (também não interessa porque é tudo a mesma caldeirada de falta de vergonha e bom senso), até o ultimo episódio, mostrado pelas imagens da RTP-M no telejornal de 13/08/07 onde o Dr. Aberto João Jardim, bem ao estilo do bom "western" americano, mostrou uma vez mais o seu verdadeiro carácter quando se dirigiu aos jornalistas que o inquiriam sobre o episódio vice-presidente do Governo versus C.M.F. ao responder numa linguagem imprópria para consumo: "O relacionamento entre as duas partes sempre esteve óptimo para desgosto dos comunas do Diário de Notícias", e a uma questão colocada por uma senhora jornalista, respondeu-lhe grosseiramente com um gesto de desprezo, "a senhora não me chateie". Não a respeitou como profissional no desempenho da sua missão de informar o Povo nem a respeitou como mulher e ser humano. Dir-me-ão: há, aquilo é mesmo o estilo do Sr. Presidente do Governo Regional! Mas será que todos os madeirenses se têm que rever naquele estilo? Será que queremos passar uma imagem de povo primata, estúpido, rude e sem educação de uma ilha perdida no Oceano? Não será mais fácil o senhor presidente moderar esta linguagem de dono e senhor da ilha e do seu povo? Sinceramente juro que não sei que praga ou maldição se abateu sobre esta terra para que 60% dos eleitores votantes depositem confiança num homem tão politicamente insensato. Estou até tentado a compreender o que leva ao desnorte do Dr. Alberto João Jardim. Ele vê o controle do PSD-M a fugir-lhe entre os dedos como a areia fina do Porto Santo, sabe que o partido que o sustentou todos estes anos no poder, mesmo que se queira demonstrar o contrário, está irremediavelmente a rebentar por dentro porque ele na sua inexorável sede de poder absoluto não permitiu que ninguém se chegasse à frente em tempo oportuno e agora tenta a todo o custo controlar e esconder as inevitáveis quezílias. No entanto nada justifica estes desaforos públicos mesmo que sejam protagonizados por quem são. Se hoje estou mais uma vez a escrever contra os excessos do Dr. Alberto João Jardim é porque a minha educação se recusa determinantemente a pactuar com uma linguagem baixa e ofensiva para qualquer ser humano, seja político, jornalista ou varredor, por isso, se necessário for subirei ao cume da montanha mais alta da minha terra e gritarei bem alto para que seja ouvido nos quatro cantos do Mundo: eu não me revejo nas palavras ofensivas, arrogantes, malcriadas e populistas que o Sr. Presidente do Governo Regional da Madeira profere. Espero que as pessoas de bom senso e educadas façam coro comigo porque é a imagem da nossa Madeira que está a ser posta em causa por esse mundo fora. O comportamento egoísta do Sr. Presidente apenas demonstra o desespero de um homem que já nada tem a perder, porém, ele passará mas a Madeira ficará para as gerações vindouras.

segunda-feira, 17 de março de 2008

2008 = 1929 !!


Só para memória futura!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Memórias da Madeira nova !

Colocada: 2008-03-12 20:21

"Ja comeco a ter problemas existenciais. Cada passo que dou, tropeco no passado. Sai agora para tomar um cafezinho. La estava o meu amigo de infancia, o Susano. Comecamos a falar, e ele diz; james, nunca na vida te irei perdoar! E entao, recuei mentalmente para a decada de 80. Era gerente do Sotto Mayor, descontara livrancas, avalizadas pelo governo regional, referentes a obras realizadas pelas Camaras da Madeira. As livrancas estavam em mora ha meses, os juros na altura, atingiam os 30%. Comunicaram-me que iria ser feito um financiamento ao governo regional, dividido por todos os bancos, e que o montante a financiar por nos era de 100 mil contos. Fiz as contas aos juros, eram cerca de 19.500 contos. Meti-me no carro, e fui falar com a dra Maria Antonia, administradora do banco. Pedi-lhe para aumentar o nosso financiamento para 120 mil contos e expliquei-lhe a minha ideia. A operacao foi feita, fiz um credito ao governo de 120 mil contos e debitei as livrancas e juros, e la restaram 500 contos, diferenca entre o credito e o debito. Dias depois, tocou o telefone no banco. Passaram-me a chamada, era o secretario das financas do governo regional. Perguntou-me de rompante: sr gerente, tenho aqui 2 papeis do banco, e nao percebo nada. Perguntei-lhe o nome, ele diz, Susano. Era um colega do liceu, e simpaticamente disse-lhe, daqui fala o James, e expliquei a liquidacao da divida. Ficou furioso, que o emprestimo nao era para pagar as dividas das camaras, e desligando o telefone, ainda ouvi: livra-te de pores as patas na Madeira. Saiu do governo e foi para director regional do BPA, lugar que anos depois ocupei. Paguei o cafe, o meu e o dele, mas vi nos seus olhos, que nunca me perdoou, nem perdoara."


Susano deverá ser o Secretário Regional do Planeamento e Finanças, 1978-1984, Dr. Susano Manuel Barreto de França


Não faltará muito para que alguns bancos concedam empréstimos ao GR na condição de esse dinheiro servir para amortizar as dívidas em incumprimento adiando assim o problema.


É possível enganar muitos durante muito tempo mas não é possível enganar todos durante todo o tempo. Porque na vida a sorte também conta perspectivo que alguém vá sair pela porta pequena só porque não soube sair atempadamente. A conjuntura económica internacional manterá esta porta pequena pelo menos até 2012...

quarta-feira, 12 de março de 2008

O PSD/M visto pelas suas bases

António Câmara in DN (Madeira)
O Partido da Autonomia
Data: 15-08-2007

É necessário que o público saiba que se vive um clima de intensa repressão no interior do maior partido da região. A origem deste problema reside nos sanguessugas que habitam o topo. Doutores, engenheiros e empresários que enriqueceram de maneiras que todos sabemos. Desdobram-se em simpatias para com o Presidente, enquanto germinam esquemas para denegrir a imagem de grandes militantes como o Prof. Virgílio Pereira e, mais recentemente, o Dr. Miguel Albuquerque. Agora eu pergunto: o que fizeram estes indivíduos pelo partido? Onde estão esses senhores quando é preciso palmilhar as freguesias durante a campanha? Onde estão os "doutores" quando é necessário falar com os militantes que "dão o litro" para que sejam eleitos? Certamente fumando um charuto, escondidos da "ralé", dos escravos, distribuindo cargos entre si e discutindo novas estratégias de enriquecer às custas do posto. E nós? Após vários anos de dedicação, dão-nos um pequeno cargo na junta de freguesia local, como quem diz toma lá e cala-te, quem manda somos nós, tu aqui não és nada! Basta de lordes, é altura de limpar a copa partidária! Albuquerque para a vice-presidência!.

sábado, 8 de março de 2008

Inquérito: Descontinuidade territorial

Porque a sondagem neste momento em vigor implicaria uma introdução prévia abro este post para o efeito.

Neste momento o Orçamento de Estado financia parcialmente as autarquias (Câmaras e Juntas), o Governo Regional, Serviços não regionalizados (Polícias, Justiça, Forças Armadas, Segurança Social (pensões inclusive) RTP, RDP, Universidade da Madeira), etc) e uma série de "situações" de que o cidadão madeirense não se dá conta. Estas "situações" que correspondem a um amenizar da descontinuidade territorial (insularidade) são financiadas pelo Governo da República de forma abstracta o que não aconteceria se o cidadão comum recebesse anualmente um cheque no valor de 3.000,00 a que chamaria-mos "Cheque insularidade". Só assim a República veria reconhecido o seu papel na Madeira e impediria que políticos demagogos e supostamente regionalistas usassem a ignorância popular como arma política!

Aceitam-se comentários com exemplos de "acções" financiadas pelo governo da república como forma de amenizar a descontinuidade territorial.

Recomendaria a leitura dos comentários antes de votar.

Inquérito: Eleições

Deixo aqui os resultados do inquérito para que possam fazer qualquer apreciação que achem apropriada.

Concordaria que nos boletins de voto existisse uma pergunta de resposta múltipla, sobre que eleição estaria a decorrer (autárquicas, legislativas, europeias, etc) e que a resposta errada invalidasse o voto?



Não
7 (22%)
Sim
20 (64%)
Talvez
2 (6%)
Vou pensar
2 (6%)


Votos apurados: 31
Sondagem fechada

sexta-feira, 7 de março de 2008

Pedro e o lobo

Juvenal Rodrigues in DN (Madeira)

Orgulhosamente sós
Data: 03-08-2007


O orgulho, a vaidade a arrogância ou a prepotência, são males de que padece o ser humano. Quando se sofre de um destes males, já é mau, porém quando sofre de todos ao mesmo tempo passa a fazer sofrer todos os outros apenas para satisfação do ego pessoal. Esta introdução é apenas para lembrar aquela máxima do ditador António Oliveira Salazar "orgulhosamente sós" que pensou que sozinho poderia vergar o Mundo mas apenas conseguiu o isolamento e o sofrimento do Povo português. É isso, madeirenses! É exactamente o que estão a pensar. É o que o Sr. Presidente do Governo Regional está a fazer há Madeira e aos madeirenses tentando isolar-nos do Continente português com guerras estúpidas e sem sentido que apenas servirão para satisfação pessoal e ganhar o voto dos madeirenses menos atentos às coisas da política. O que se irá assistir durante os próximos 4 anos serão frases destas: "o governo de Lisboa está a roubar os madeirenses" ou: "o governo de Lisboa está a fomentar o separatismo." Assim "vira-se o bico ao prego", mentindo tantas vezes ao Povo até que eles acreditem que é verdade. Mas porquê? Estará o leitor a interrogar-se. É simples. Porque é que julgam que o Dr. Alberto João já promete há tantos anos que será o último mandato e ainda lá continua? A razão é porque ainda não conseguiu as condições necessárias para que o PSD-M se perpetue no poder após a sua saída. Ele pensa que, com a jogada das últimas eleições, ao apelar ao orgulho dos madeirenses, fazendo-lhes crer que Lisboa esta a roubar a Madeira, conseguiu essas tais condições. Mas todos os madeirenses se lembram de frases como "gente sem calças" e "de rabo para o ar" "os maricas de Lisboa" e muitos mais exemplos destes poderia enumerar. Por outro lado pergunto: Alguém consegue lembrar-se de alguma frase do género proferida pelos governos de Lisboa do PS ou mesmo do PSD em relação aos governantes madeirenses? Então quem é que na verdade está a fomentar o separatismo? O que acontece é que o Sr. Presidente da RAM está habituado a vergar todos à sua vontade até os governos de Lisboa mas desta vez encontrou alguém que não se deixa vergar, daí toda esta guerra sem sentido e orgulho ferido. O Dr. Alberto João + os que vivem à sombra dele porque também estão agarrados ao poder, sabem que nunca irão ganhar este braço-de-ferro porque a Madeira significa apenas 2,4% da população portuguesa e é conhecida na Europa por ser uma Região Autónoma portuguesa. Tem estatuto da U.E. através do Estado Português pelo que, se por qualquer motivo, viesse a tornar-se independente perderia esse estatuto. É isto que o Presidente do Governo Regional deve explicar aos madeirenses e não servir-se deles como armas de arremesso contra Lisboa, virando povos contra povos, a troco de uns míseros votos. Então faz algum sentido que se unifique a Europa, que se estabeleça uma moeda única, que se procure unificar a economia e; que uma região minúscula como a Madeira, fale sequer em separatismo ou independência? Só mesmo quem tenha um umbigo maior do que a sua própria barriga é que pode pensar numa coisa destas. Todo este fait divers não é aquilo que parece, é sim para levantar poeira para esconder os problemas como; o desemprego, o descalabro do pequeno comércio, da agricultura, da construção civil que "bateu no fundo" e das políticas sociais mal pensadas durante todos estes anos cujo exemplo flagrante é os 65€ de complemento de reforma com que o Governo Açoriano contempla os reformados para já não falar dos combustíveis e impostos mais baratos. É isto na verdade que o governo Regional da Madeira quer esconder porque esbanjou todo o dinheiro que recebeu e agora até diz que não tem dinheiro para aplicar a lei do aborto na Madeira e, pasme-se, não tem dinheiro para combater a praga de mosquitos de Stª Luzia. Dou uma sugestão: mendigue uma esmolinha aos que enriqueceram à custa da Madeira Nova, antes que eles ponham o dinheiro todo no Brasil, em Cabo Verde ou na Suíça.


terça-feira, 4 de março de 2008

Está na moda!

Juvenal Rodrigues in DN (Madeira)
Ameaças
Data: 04-03-2008



Mais uma vez funcionou a intimidação e a ameaça na nossa pequena e querida terra. Até quando irá isto durar? Foram dois leitores, só na pretérita semana, a pedir publicamente desculpas pelas suas afirmações na página do DN "cartas do leitor" após ameaças de processos no Ministério Público. Mas então porque não foi processada a Sr.ª deputada do PSD-M que fez afirmações idênticas no hemiciclo da ALM com repercussão em diversos meios de comunicação social? Ou porque não é processado o Sr. Presidente do Governo Regional por atoardas, do meu ponto de vista, muito mais graves que, por ser uma figura pública com responsabilidade acrescida na vida regional, colocam a região e os madeirenses em situações embaraçosas perante a opinião pública regional, nacional e até mesmo internacional, quiçá com graves consequências políticas e financeiras. Todo o homem, que por ser deputado, se escuda na imunidade parlamentar para não responder civilmente perante um tribunal e depois move processos a um simples leitor que exprime livremente a sua opinião deveria merecer o repúdio e a justiça política popular que prezam a democracia e não se revêem em actos ou atitudes cobardes. Isto é o mesmo que uma pessoa com uma pistola na mão (imunes) enfrentar outra de peito a descoberto (leitores). Como podem alguns políticos descer tão baixo? Depois queixam-se que o povo já não respeita os governantes, pudera! Todavia não se infira das minhas palavras que não defendo o respeito mútuo, assim como não tolero as atoardas dos políticos, não concordo com a difamação e a ofensa, foleira e barata, provenha ela de um político ou simples anónimo, antes pelo contrário, porém, o que está aqui em equação é a desigualdade de tratamento entre duas situações perfeitamente idênticas. E não me venham com o slogan que é necessário provar tudo aquilo que se afirma porque todos nós, adultos, não andamos agora de chucha na boca e sabemos que pelo facto de não podermos prová-lo, o problema não exista. Veja-se o caso do "apito dourado" ou da "corrupção na Madeira", onde parece estar tanta gente envolvida mas ainda não ouvi nenhum dizer que era culpado. Antes pelo contrário, são todos uns anjinhos inocentes e o mal está na Procuradoria da República, nos juízes, nos advogados ou mesmo no sistema judicial. Lá diz a sabedoria popular que "não há fumo sem fogo" e o que acontece é que alguns mais corajosos dizem publicamente aquilo que os outros pensam mas não se atrevem a dizê-lo. Madeirenses, expressem livre e educadamente aquilo que sentem, porque, embora não pareça, vivemos num estado de direito democrático.