quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O Jaime vem hoje?

José Freitas disse... in http://apontamentossemnome.blogspot.com/

Num ambiente de maioria absoluta com a "qualidade" a que nos habituámos a ver, a democracia representativa dos madeirenses e portossantenses deixa muito a desejar. Habituámo-nos a ver as mesmas caras, os mesmos discursos, a mesma rotina. Tudo gira em torno de uma liderança personalizada, num pessoalismo exacerbado e explorado até ao irracional. Coisas pequenas de ambientes pequenos e horizontes pequenos. Contudo fomos assistindo ao longo dos anos, a uma introdução de vilezas que passaram a ser comuns e protagonizadas por Jaime Ramos. Certamente o senhor não terá culpa das suas limitações de imagem, de oralidade e destreza mental. Não duvido que umas sessões de Terapia-da-Fala ser-lhe-iam muito úteis, quanto a matéria de educação e ética...Bem. Chá toma quem pode.Este deputado exímio na má-educação, representa mal os seus votantes, não dignifica o parlamento regional e envergonha a representatividade democrática da Madeira ou de qualquer parlamento digno desse nome. Neste âmbito creio que ele é mesmo a principal vítima de si próprio. Talvez por falta de espelho não veja a sua figurinha ridícula quando está revolto na sua primitividade.O quadro não é só esse. Tal como outros meretíssimos representantes do povo, este senhor criou uma super-estrutura que açambarca o tecido económico regional. Tudo muito bem validado no quadro democrático e regimental, que não filtra quaisquer incompatibilidades.O destacado quadro da máquina do PSD-Madeira tentaculariza o seu partido, o seu líder e grande parte do tecido económico regional que se relaciona nos negócios com as entidades públicas. Aliás o ciclo de forte investimento público e de infrestruturação que a Região tem conhecido nos últimos anos, é proporcional ao enriquecimento meteórico do Sr. Ramos. Veja-se as teias de clientelismo que este senhor detinha na Câmara do Funchal através do seu cunhado, o ex-vereador Marote com o beneplácito do chamuscado delfim Albuquerque. Este "Jaiminho" caricaturado pelo ex-líder do PS, Jacinto Serrão criou um "Petit-Salazar" (caricaturado por Jardim) e levou-o para dentro do hemiciclo madeirense. Esse petiz de político logo se mostrou atrevidote perante os ditames jardinistas e granjeou para si todo o protagonismo em sede da sua "Jota" laranja. Perpetuou-se agarrado como a lapa das Desertas com vento de sudoeste, na estrutura juvenil até à proveta idade de 30 anos!As cobras "bem-criadas" mantêm-se mesmo fiéis à sua hereditariedade.O Sr. Sílvio menos ressabiado e com menos "sanitas" na sua suma curricular permitiu-se ao simples e inóquo desrespeito de não ofender tanto ninguém...Mas tão somente (como o Mestre Ramos), aprovar os seus próprios projectos. Hoje já não precisa do parlamento. Excedeu os seus compromissos com o seu eleitorado. Nada de mal. A gula pode muito bem vir a ser uma daquelas doenças a serem comparticipadas no tratamento. Uma espécie de "desobriga religiosa". Ou em linguagem parlamentar com prefixos in uma inimputabilidade ou uma imunidade. São por demais conhecidas as "brejeiradas" do Sr. Ramos aos demais parlamentares da oposição. São aquelas bocas caústicas, tão ásperas como as suas entranhas, que o homem tão bem sabe vocalizar com mestria. A capa da imunidade permite estas brejeiradas. Depois fica quieto e mudo. Começa a piscar os olhos e a maioria dos seus músculos faciais. É o tique próprio de quem só sabe dispar à distância.O grupo parlamentar do PSD-Madeira perante o seu líder parlamentar, não passa de um conjunto de peões acéfalos. São meros serventes sem estímulo. Este chefe dos empreiteiros dos Mercedes e do lobby do betão não passa de mais um produto da argamassa da obra jardinista...Um paredão em bruto sem jeito e sem reboco.

27 de Novembro de 2007 19:55

Desproporções desportivas!


Juvenal Rodrigues in DN (Madeira)

Devem estar loucos
Data: 17-02-2007

Embora já não deva constituir surpresa as aberrações que se passam no Mundo, a verdade é que ainda há notícias que não deixam ninguém indiferente e deixam estupefactas sobretudo as pessoas de bom senso. Os altos crânios da bola devem estar loucos para pagarem a um jogador de futebol a inacreditável quantia de 900.000 euros por mês equivalente a, 225.000 euros por semana, 30.000 euros por dia, ou 21 euros por minuto, só porque nasceu com jeito para dar uns pontapés na bola. Então quanto deveria ganhar por exemplo um médico que salva vidas, um cientista que descobre uma vacina contra um vírus, um governante de um país que governa em prol do bem estar de um povo, um empresário que emprega centenas de trabalhadores, etc. Dir-me-ão com certeza que é a economia de mercado na sua plenitude, é a livre concorrência, (seria livre se o grande poder económico não adulterasse as regras secando tudo à sua volta) enfim, é o progresso. Mas qual progresso? Isto é um grande retrocesso, é a estupidez humana disfarçada de ganância e ambição desmedida a funcionar em pleno. Como se pode chamar de progresso quando um jogador de futebol ganha 21 euros por minuto enquanto aqui mesmo ao lado, num país africano, existem milhares de crianças morrendo à fome ou um ser humano que trabalha de sol a sol para ganhar um mísero dólar por dia para sustentar uma família? Se houvesse dignidade em vez de ganância cega, isto deveria constituir motivo de vergonha para aqueles que pugnam por uma concentração de riqueza que levará no futuro ao estrangulamento financeiro, tal como a ganância da industrialização levou ao buraco do ozono ou ao efeito de estufa no Mundo, processo que já começou [há]a tanto tempo mas que só agora (tarde de mais) o homem começa a tomar consciência que carregou no botão que levará inexoravelmente à destruição do seu habitat natural. Senhores governantes, senhores grandes empresários, iluminados crânios da bola, senhores directores dos media, sobretudo as estações de TV que sustentam esta loucura do futebol, ainda vão a tempo de criar regras sãs que equilibrem o Mundo em que vivemos. Como? Os governantes que estabeleçam leis para que os indivíduos que ganham desmedidamente descontem dois terços do vencimento para impostos que seriam empregues na saúde e na educação. Os grandes empresários que invistam (reparem que estou a falar em investir para desenvolver e não em esmolas para que tudo fique na mesma) na África e noutros países subdesenvolvidos para travar o êxodo das populações famintas que rumam ao Continente Europeu e América do Norte em busca de comida e um pouco de dignidade, criando assim uma hiper-concentração de seres humanos em três ou quatro pólos mundiais e desertificando o resto do Mundo. Lembrem-se que na Europa ou na América ninguém irá morrer de fome por falta de dinheiro o que equivale a dizer que irão roubar, traficar, sequestrar e até mesmo matar para sobreviver. Quanto aos crânios da bola, estabeleçam tectos salariais para o pontapé na bola para que não sejam os próprios clubes a sofrer as consequências de um inevitável estrangulamento financeiro e o seu consequente encerramento, sobrevivendo apenas uma dúzia de clubes do topo mundial. Com quem irão esses competir? Quanto pagará nessa altura uma estação de TV para transmitir um jogo, por exemplo entre Real Madrid e Manchester United? Quanto custará um anúncio na TV? Para a FIFA e para a UEFA dá jeito receber chorudas quantias pela transferência de um jogador que vale 40 ou 50 milhões de euros e por isso não se lembram que estão a acabar com o futebol num futuro próximo. Não queiram antecipar o apocalipse, deixem que o Efeito de Estufa e o Buraco do Ozono acabem com ele daqui por 50 ou 100 anos.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Trabalho natalício

Maria Sousa in DN (Madeira)

09-01-2007
Sugestões políticas


Finalmente chegámos a Janeiro! O Ano Novo chegou e com ele os nossos merecidos dias de descanso. É verdade que muitos de nós, funcionários do comércio, passámos horas às 'moscas', mas o horário tivemos de o cumprir. No mês de Dezembro, deixámos os nossos filhos ao 'deus-dará', a cargo dos familiares idosos e por vezes doentes, isto para quem os tem e que damos graças a Deus por nos poderem ajudar nesta altura, porque o nosso governo e assistentes não pensam nisso, pois têm todo o tempo do mundo com folgas e tolerâncias no serviço e assim não falta a assistência aos filhos e netos. Na nossa casa não foi necessário fazer limpezas, arranjos de Natal, os nossos familiares não tiveram prendas porque não houve tempo para as comprar, isto devido ao facto de que até ao fim do mês de Novembro o dinheiro não chega para extras e quando vem o subsídio, não há tempo para as compras, pois saímos do emprego à mesma hora. Não temos tempo para receber nem fazer visitas, porque dias 25, 26 e 27 estamos exaustos e sem paciência. Resumindo, os licores, as broas, os salgados, as carnes, o peixe e os legumes para os almoços e jantares de família não foram necessários comprar. Por isso, com toda esta economia nas compras de Natal e mais horas extras que vamos receber, temos muito dinheiro para férias, por exemplo: Brasil e aí sim! Aproveitamos para fazer as compras. Os patrões honestos pagaram o justo valor e ficaram de bolsos vazios... mas satisfeitos! Os que não pagaram, não se fiquem a rir porque "Deus não dorme". Quando o Sr. Presidente do Sindicato do Comércio comentou que o horário extra não era pago correctamente por certas Entidades Patronais, o ex-Presidente da ACIF, em resposta, disse que nunca ouviu falar desses casos. Mais uma vez, o velho ditado entra em vigor "o pior cego é aquele que não quer ver". Sugerimos à Câmara e ACIF que para o fim deste ano consigam abrir o comércio com o mesmo horário das grandes superfícies, porque assim os Senhores Doutores e restante pessoal com Horário Nobre têm mais tempo para gastar, mas infelizmente não gastam no comércio do Funchal. A Câmara fecha estradas dentro do Funchal, os estacionamentos estão pela hora da morte, escorraçaram o cliente do comércio tradicional e agora querem contentar os empresários do Funchal com um simples horário alargado e alguma animação nas ruas. Não vêem que isto é só fachada para animá-los? Cada ano que passa é pior que o outro e continuam a acreditar no Pai Natal. Bem-haja o Cónego Martins, que teve a coragem de falar em público a verdadeira realidade da nossa cidade, é a bonita fachada que nos impõem, escondendo, atrás disso, a pobreza e a necessidade de trabalhar e para isso sujeitam-se ao horário alargado, sem remuneração para não perder o emprego que têm para o resto do ano, que entrou com aumentos em todos os bens essenciais e indispensáveis à nossa sobrevivência. Por agora desejo Força e Saúde a todos, para conseguirmos dar a volta a esta situação crítica, tanto para patrões como para funcionários.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Pico petrolífero e Governo Regional


Marco Mascarenhas in DN (Madeira)
10-01-2007

Combustíveis alternativos

Em Dezembro, descobri com agrado que os madeirenses estão a aderir, e ainda bem, à reciclagem. Aos valores apresentados, no entanto, deve-se entender que se é verdade que alguns se esforçam por cumprir a sua obrigação, digo obrigação, porque é um dever de cidadania, outros fazem-no muito pouco e muitos outros, népias. Ao ler o artigo que dava conta de tais resultados, veio-me à memória um outro que por certo li há mais de um ano, em que a mesma empresa que agora apresenta estes resultados, falava dos planos para iniciar a recolha de óleos usados e utilizá-los para a produção de biodiesel. Eu, curioso que sou, gostaria muito de saber se ainda falta muito. Acho uma pena que o próprio Governo Regional não faça desta questão um objectivo prioritário. Porque é que não investe em combustíveis menos poluentes do que os tradicionais e mais baratos? Dê o exemplo! Automóveis movidos a biodiesel, GPL, gás e hidrogénio são alternativas económicas em termos de custos de combustível. E amigas do ambiente! Bastaria parte da extensa frota do Governo Regional aderir a tais combustíveis que o negócio poderia tornar-se uma realidade que permitisse aos privados investirem nesta alternativa e beneficiasse os restantes condutores. Seria porventura um investimento que beneficiaria muito mais do que alguma marina e estádio de futebol juntos, e com utilidade comprovada. E um investimento destes, não necessita sequer de qualquer tipo de engenharia financeira!.

sábado, 24 de novembro de 2007

Pobreza: os números podem atraiçoar

amsf in http://www.besoirar.blogspot.com/
Qui Nov 22 2007

É preciso que os madeirenses tenham consciência de que a Segurança Social está regionalizada no entanto todas as verbas que ela gere são transferidas pela República. Pensões, Subsídios de reinserção (Rendimento mínimo), abono de família, redes de apoio aos idosos, subsídios às Santas Casas da Misericórdia e a todas as instituiçes da carácter social (religiosas e laicas, etc). Resumindo: o Governo Regional cumprimenta com o chapéu da República.
Dito isto devia ficar por aqui mas porque tento ser intelectualmente honesto vou tirar as devidas ilações. Da mesma forma que se criou o Centro Internacional de Negócios sem suspeitar sequer das consequências que isso teria para o PIB e consequentemente para os enormes fundos da UE, não se pensou que uma certa "generosidade" posteriormente teria consequências estatísticas e políticas. É verdade que há muita pobreza na Madeira mas essa pobreza só tem tão elevada expressão estatística (22%, 55.000 pobres) porque o Governo Regional e a Segurança Social aproveitaram-se do facto do dinheiro ser proveniente da República para serem mais generosos e tolerantes nomeadamente nos critérios de pobreza. Tenho a impressão que este facto poderá ser constatado especialmente na atribuição do actual Rendimento de Inserção, anterior Rendimento Mínimo. Um estudo estatístico certamente permitirá constatar que nos meses anteriores a eleições os critérios de atribuição deste subsídio eram pouco rigorosos para voltarem a serem apertados meses depois das eleições. A minha conclusão é que o Governo Regional está a ser vítima de uma armadilha que ele próprio criou. Se todos estes subsídios viessem directamente do orçamento regional certamente que a Segurança Social madeirense, quotidianamente, não reconheceria tão elevado número de pobres. É fácil cumprimentar com o chapéu dos outros, manter uma reserva de votantes que vivem na dependência do governo, no entanto podemos ser atraiçoados pelos números!

Qui Nov 22, 11:05:00 PM 2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Prostituição !

stanica said... in http://dependedasopiniaes.blogspot.com/


20/3/07


É uma realidade que nos últimos 5 anos quando vou passar férias à ilha, me tenho deparado com algumas situações de "exposição feminina" nas ruas secundárias do Funchal. Se já existiam, e sabemos que já, não eram de forma tão clamorosa como nos dias de hoje. Contudo, e no que toca à problemática em questão, a prostituição é sobejamente conhecida como a mais velha profissão do mundo. Existe desde sempre e creio que sempre existirá. Gostaria de dar uma abordagem diferente à prostituição. Ainda que seja absolutamente verdade que quem a tal se sujeita é por norma quem vem de meios precários, com graves carências aos mais diversos níveis, sendo que este acaba por ser um dos escapes como meio para a sua sobrevivência. Todavia, é também verdade que, e como em tudo na vida, nada é totalmente línear! Numa perspectiva pessoal, creio que o fenómeno de emigração que Portugal tem sofrido no decorrer da última década é uma das razões para o aumento da prática em discussão. Mas o que queria ressalvar, são aquelas que se prostituem por ser a via mais financeiramente fácil e altamente rentável. Documentários e reportagens já foram feitas em que há raparigas que se protituem porque podem vestir as roupas de marca que tanto desejamam quando passam pelas montras das lojas. Não são obviamente uma maioria, mas este é um fenómeno em ascensão no mundo, ou sub-mundo, da prostituição. Há variadissimos tipos de prostituição, ainda que o fim seja exactamente o mesmo... Há quem faça a distinção entre "rafeiras" e de "luxo"! Não sei se saberás que em Itália estas senhoras têm um sindicato que zela pelos seus interesses. O que acaba por ser melhor, na medida em que há melhores condições de higiene e consequentemente maior controlo na propagação de doenças, tanto para as mesmas, assim como para os "consumidores". Já para não falar de não haver uma hipocrisia tão enraízada, que ao invés de ignorar o problema dá-lhe uma solução mais coerente com a realidade. Se em Portugal fossem sindicalizadas teriam que descontar para o IRS, certo? Ajudavam a combater o buracão da Segurança Social, não era?! (este comentário inicialmente foi a brincar, mas agora que penso não acho que seja má ideia... ainda que confesse, que seja um pouco de mau gosto). Mas e falando da mítica cidade europeia, Amesterdão. Há quem diga que o Bairro Vermelho dá mais dignidade à profissão pelo facto de não estarem espalhadas pela rua. Honestamente, quando lá fui não achei minimamente mais digno! Achei tão degradante como vê-las na rua, pois elas estão expostas através de um vidro como se de mercadoria tratasse. O fluxo de turismo no caso particular de Amesterdão não tende a diminuir. Sinceramente acho que é um dos locais no TOP TEN do guia da cidade, de tanta atracção e curiosidade que disperta. A prostituição sempre teve uma conotação negativa e há-de ter sempre. Parece contra-natura e anti-romantismo a ideia de ter que "vender" o corpo. Tempos houve em algumas sociedades em que independentemente da má fama das prostitutas, estas eram pessoas instruídas, com cultura. Não eram tidas como meras prostitutas de rua, eram damas de companhia de senhores de classe alta, que os entretinham e acompanhavam para quase todo o lado. Designadamente as gueixas no Japão.
20/3/07 20:37

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Parasitas e mal agradecidos!

Duarte Pires in DN (Madeira)


"75 cêntimos de renda? Não brinquem comigo!"
Data: 04-06-2007


Reflecti muito se escrevia ou não esta carta e decidi que não poderia ficar calado perante tamanha vergonha (ou falta dela). Na semana passada, o Diário de Notícias publicou uma reportagem sobre a demolição de um bairro camarário na Cidade do Funchal para construir um bloco de apartamentos. Até aqui, tudo bem, embora sempre considerei que o trabalho dos diversos governos seja proporcionar boa educação, cuidados de saúde, justiça, obras públicas, etc. etc., mas nunca dar casa (mesmo a preços irrisórios) pois cada um tem que saber se "desenrascar". Fiquei e continuo estupefacto por saber que alguns inquilinos se recusam a sair temporariamente (com os custos a serem suportados pela CMF), alegando, entre outros motivos, o não quererem morar numa "gaiola" (leia-se apartamento), exigindo um T4 porque também têm que pensar na filha que já tem 25 anos (coitadinha!) e que na actual casa pagam de renda 75 cêntimos… que há cerca de 50 anos era muito dinheiro. Pois é! Para mim, tais afirmações só têm duas explicações. Ou as pessoas em causa não tem vergonha na cara ou então são mais umas "chulas" que vivem, e bem, às custas do Estado. É gozar com a cara de todos aqueles (e são muitos) que investem o trabalho e o dinheiro de uma vida para ter a sua própria casa pagando duas a três vezes mais de juros em contratos de empréstimos por 40 anos.Chamar de "gaiolas" aos apartamentos que vos são dados quase de borla para depois passarem muito do vosso tempo nas lojas a comprar muitas das coisas que outros (tal como eu) gostaríamos de ter mas não podemos porque os empréstimos bancários no final do mês não o permitem.Isto para não falar nos bons carros que muitas vezes estão parados nestes bairros. Ah! São das vossas visitas! Bem me parecia!!! Como diz o velho ditado, "não custa viver, custa é saber viver".

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Dar a César o que é de César




Maria Rodrigues in DN (Madeira)

Fuga ao fisco
Data: 01-06-2007



Escrevo como cristã, que foi afastada da Comissão de Festas para o arraial da minha paróquia, pelo sr. padre, por não aceitar que na paróquia onde se faz festas com o dinheiro do povo não se exija que as empresas de electricidade, bandas, conjuntos etc, contribuem como todos nós no pagamento dos impostos. Como é possível que os padres aceitem propostas para os arraias sem IVA, porque assim fica mais barato para a Igreja! Que vergonha para a Igreja! O que acontece é que os vários intervenientes ganham aos milhares e não declaram porque as comissões de festas e paróquias não exigem as devidas facturas, recibos e tudo isto com a bênção dos padres e do bispo. Onde está a fiscalização destes arraias por parte das actividades económicas? Porque é que a inspecção das actividades de espectáculo não actua, exigindo as paróquias e comissões de festas, maneira hábil do padre lavar as mãos, a apresentação dos respectivos documentos que justifiquem os devidos pagamentos. Se houver uma investigação nesta fuga ao fisco noventa por cento dos padres estavam na cadeia, pois são eles os responsáveis na paróquia pelos arraiais que movimentam milhares de euros. É preciso dizer basta à fraude, à fuga aos impostos e a Igreja deve ser a primeira a dar o exemplo. Se no passado o anterior bispo fechava os olhos a tudo isto porque o que interessava era o dinheiro, mesmo que fosse fugindo ao fisco, espera-se que este bispo, esclareça os padres que colaborar com estas ilegalidades é indecente para a Igreja, quando são os próprios bispos que dizem que todos devem contribuir no pagamento dos impostos. É necessário que D. António Carrilho coloque regras nas festas religiosas, quanto ao limite dos seus gastos, pois a minha paróquia não faz nenhum arranjo na igreja há vários anos, mas o padre que chegou a pouco tempo está sempre a pedir dinheiro, porque o dinheiro foi todo gasto na festa e há necessidades urgentes para resolver. Continuarei a colaborar mas não tomarei parte em nenhuma comissão ou movimento enquanto o padre se mantiver na paróquia.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Roque Martins vítima da caridade cristã?

Anónimo disse... in http://apontamentossemnome.blogspot.com/
13 de Novembro de 2007

Caro Dr, a saída do Dr. Roque Martins da segurança social, não pode deixar de constituir motivo de gáudio para quem é sério e honesto ao mesmo tempo que merece uma análise politica e, até sociológica. O dito personagem, enquanto comandou o barco da misericórdia, procurou sempre, de forma explicita, "servir", servilmente, o poder que lhe deu a mão. Entre tantas questões, lembro-me o "frete" feito ao governante Brazão de Castro ao segurar e promover a sua filha inexperiente, ao arrepio do parecer fundamentado da responsável pelos recursos humanos da instituição. Ainda bem que o referido e lunático personagem experimentou no activo o camartelo deste regime que nos oprime. De que serviu esse e tantos outros fretes? Bem feito, Dr. Roque Martins, já tinha idade para ter juízo e, também, para saber que, nesta vida, mais vale ser-se integro (com todos os custos daí decorrentes....) que mendigo de comendas, designadamente as distribuidas pelo Átila do regime. Moral da história: se tivesse lido e, sobretudo, aprendido e compreendido, as belas passagens de sabedoria que a Bíblia Cristã veicula há mais de 1900 anos, tinha evitado este desfecho que acaba de o cobrir de desonra. Comissão de Justiça e Paz? Que ironia! A sua passagem por esta organização e as posições por ela tomadas constituem mais lastro para uma submersão que, calculo, esteja a ser agonizante. RIP. Quanto ao regime, nada mais haveria a esperar. Procedeu como sempre, de forma implacável e triturando até os "seus" quando lhe dá jeito. A sociedade madeirense foi há 30 anos recolonizada por uns indígenas de perversa conduta os quais têm vindo a hipotecar a verdadeira alforria deste nobre (mas estúpido) povo ilhéu. Os cumprimentos de um anónimo que, afianço-lhe, não é figura pública nem socialmente conhecida.




13 de Novembro de 2007 22:26

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Ministério Público ou Mistério Público!?

Entre as milhares de ilegalidades descritas no Relatório à CMF vejam esta em que a própria CMF, em sede de contraditório, se incrimina.


"3.3.1.1 Período de implementação
Segundo informações obtidas, a Câmara iniciou a aplicação do POCAL em Maio de 2002, pelo
que não foi cumprido o art. 10.º, n.º 4, do Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22/02, com a redacção
dada pelo Decreto-Lei n.º 315/2000, de 2/12.
Em relação a esta matéria, a Câmara, em sede de contraditório, veio justificar o atraso verificado
na implementação do POCAL, apresentando os motivos seguidamente descritos:


"Com vista à implementação do POCAL, a Câmara Municipal do Funchal adjudicou, em 29 de Setembro de 2000, a aquisição do sistema informático designado por BAAN, através do contrato n. º 54/2000.
Entretanto, decorreu um curso de formação para os funcionários do Departamento de Informática da CMF, entre Março e Novembro de 2000, no sentido de dotar aquele pessoal dos conhecimentos indispensáveis para a implementação daquele sistema."


Aquele ENTRETANTO não devia ser subsituido por ANTECIPADAMENTE uma vez que a formação foi dada antes da adjudicação do sistema informático!?

O sistema informático foi fornecido pela MCComputadores e a formação pela SULOG que é uma participada daquela empresa.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Hobby de luxo ou falta de respeito!?

Freddy Abreu in DN (Madeira)

Amaldiçoados carros clássicos!
Data: 30-06-2007

Quarta-feira 27 de Junho, um dia rotineiro como tantos outros, não fosse alguém ter a excelente ideia de encerrar a Avenida do Infante ao trânsito em plena hora de ponta. Isto para contemplar as pessoas com um relaxante regresso a casa, depois de mais um cansativo dia de trabalho. Explicando: apanhei o autocarro no Anadia às 18:40 e só às 19:45 é que passámos a meta da Ponte do Ribeiro Seco. Isto porquê ?? Para que meia dúzia de ricos exibicionistas sem mais nada para fazer, exibissem as suas relíquias, simplesmente numa das mais movimentadas artérias da nossa cidade !!! Quer dizer, somos massacrados de todas as maneiras: somos obrigados a trabalhar um dia inteiro para recebermos uma fortuna ao fim do mês que é obviamente os nossos salários, somos obrigados a levar com esta mesma gente todos os dias a passear os seus " bolides" topo de gama, enquanto nós secamos nas paragens, somos obrigados a ver esta mesma gente habitar casas de luxo, enquanto a maior parte sonha/delira com uma casinha. Mas porque raio não foram para o Paul da Serra, ou melhor para o Chão da Lagoa lá para Julho aquando a realização do circo ridículo, sempre era mais uma atracção aberrante além de todas as outras que já costuma haver!! É incrível, inadmissível, inconcebível, só mesmo nesta Ilha … é que se passa uma coisa destas !! Quando é que o interesse de meia dúzia se sobrepõe ao interesse dos outros todos??? Os interesses da maioria só são "defendidos" nas folclóricas eleições, porque de resto o Zé Povinho é esquecido, torturado, em nome do prazer, do narcisismo do Povo Superior da nossa praça. Há gente a tratar a Madeira como se do quintal da casa deles se tratasse! Encerrem as avenidas, as ruas todos os dias, assim não precisaremos de "gastar dinheiro nos ginásios, nos spas, para relaxar ", entupidos num trânsitos infernal haverá melhor coisa para descontrair ??? Perto disto, a famosa massagem relaxante de pedras quentes é uma miragem ! Isto está a tomar um rumo se não fosse catastrófico seria pelo menos cómico, fecham-se promenades, complexos, para eventos privados, permite-se que se construam mamarrachos e só depois olha-se aos pormenores legais, fecham-se avenidas, (…) até chegar o dia de sermos proibidos até de sair de casa, porque simplesmente alguém decidiu assim ! "Mai nada" !!!!! Estou a torcer para que todos os carros se avariem, para que não chegue nenhum ao fim, para que a pior viagem de autocarro da minha vida tenha pelo menos um sabor menos amargo !!! E claro, já houve danos colaterais! Um estrangeiro ferido, pois os mesmos de sempre, um acidente de percurso. Que pena o carro clássico "ficou ferido". Porque o estrangeiro, "coitado" esse não interessa, teve foi o azar de estar no lugar errado, na hora errada, não lhe reservaram um lugar na tribuna VIP porque ali infelizmente nunca ninguém se magoa !!!!.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Guilherme Tell e a maçã blogosférica


Guilherme Silva - Cobardolas… flops… e outras coisas mais! in DN (Madeira)
Data: 11-11-2007

Todos sabemos a importância e a eficácia informativa que tem actualmente a "Net" e o mundo da "blogoesfera", como veículo privilegiado de comunicação. Pena é que haja uns "cobardolas" que, servindo-se dos blogues, se ocultam no anonimato, para injuriarem e difamarem tudo e todos, na convicção de que, escondendo-se, manter-se-ão impunes e poderão continuar a escalada difamatória de terceiros, sem que nada lhes aconteça. Fui alertado por amigos que receberam nos seus "e-mails" textos com as maiores falsidades sobre personalidades públicas, eu próprio incluído. Naturalmente que a circunstância de quem o faz, não dar a cara e escusar-se a assumir e a provar, publicamente, as mais graves afirmações ofensivas da honra e do bom nome de terceiros, revela, por si só, a sua total falta de credibilidade e de escrúpulos. Estão, porém, enganados, pois, felizmente, há vias técnicas e legais de os identificar, pelo que, da minha parte, não perdem pela demora e vão ter de responder, no momento e em sede próprias, pelo crime de difamação.
[...]

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Assassinato político dos líderes do PS/M

Funchal: não perdem pela demora... in http://ultraperiferias.blogspot.com/

Quinta-feira, Novembro 08, 2007
posted by L.F. Malheiro @ 15:39


Não perdem pela demora. O PS do Funchal andou a divulgar pela cidade – e arredores – cartazes contra Miguel Albuquerque. O que eu posso garantir é que não perdem pela demora, a resposta está a ser preparada e provavelmente alguns não vão gostar das opções que a maioria vai tomar. Alguns não vão gostar, mas eu penso que estamos a caminhar, lamentavelmente, para uma situação de descontrolo, em que vale tudo. O mundo da política não começou hoje, assim como as tais “negociatas” também poderão ter existido no passado e noutras instituições que não edilidades. Isto se estas forem aceites por quem de direito… É o que se chama “olho por olho” com…juros!
# posted by L.F. Malheiro @ 15:39

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Madeirenses de primeira Vs portugueses de segunda !?

Óscar Teixeira in DN (Madeira)

Das finanças entre a Região e o Estado
Data: 10-06-2007

1- Todos os impostos, taxas e multas pagas por cada contribuinte da Madeira ou Açores revertem para os cofres da respectiva Região. Mais até, no caso do IVA, devido à redução de taxa, o Estado compensa as Regiões de modo a garantir uma receita igual à média nacional. A Segurança Social rege-se por um sistema único central. Porém, atendendo sobretudo aos subsídios em regime não contributivo, o Estado transfere para a Segurança Social cerca de 6 mil milhões de euros, equivalente a metade do total das contribuições. Por outro lado, ao contrário do que sucede, por exemplo, em Canárias, cada Região fica com todas as suas receitas sem quaisquer transferências para o Governo Central.
2- Em concreto, vejamos os orçamentos para 2007. O Governo Central prevê cobrar 35 mil milhões de euros em impostos que representam a quase totalidade das suas receitas ordinárias (93%). O Governo Regional prevê 759 milhões de euros em impostos, apenas 62% das suas receitas ordinárias, onde se destacam, com 213 milhões, as transferências do Estado pela Lei das Finanças Regionais. Visto de outro modo, por habitante, significa que cada continental paga 690 contos de impostos e usufrui até 740 contos, enquanto cada madeirense paga 620 contos e usufrui de 1000 contos.
3- Porém acresce que o Governo Central é único responsável por um conjunto significativo de funções de âmbito nacional que não são custeadas pelas Regiões Autónomas. Identificando apenas algumas rubricas, temos 11 mil milhões de euros em transferências (Autarquias, Regiões Autónomas, Segurança Social, União Europeia) mais 6 mil milhões de euros em serviços (Polícias, Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros, Justiça, Universidades). Ou seja, só estas despesas de soberania nacional somam 44% das receitas ordinárias previstas no Orçamento do Estado e representam 316 contos para cada cidadão.
4- Conclusão. Verifica-se que para as funções da administração pública de âmbito estritamente regional cada madeirense usufrui de 1.000 contos, enquanto que, para as mesmas funções, cada continental usufrui apenas de 413 contos. Para a globalidade das funções do Estado, cada madeirense usufrui de 1316 contos, pagando 620, enquanto que cada continental usufrui de 724 contos pagando 690. É este o roubo "nefasto e nefando" de um Estado dito colonial.
(Ao seu dispor em oscarcteixeira@gmail.com).

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Segurança Social para a fuga ao Fisco

Alexandra Mendonça in DN (Madeira)

Dívidas à Segurança Social
Data: 15-06-2007

Foi com alguma surpresa que vi no Jornal da Madeira, esse jornal isento e democrático, uma notícia sobre o aumento das receitas da Segurança Social na região Autónoma da Madeira. Na verdade, a Madeira é o único lugar do país em que só paga Segurança Social quem quer. Admira-me que os Jornais ávidos por notícias, ainda não tenham publicado um artigo sobre o facto de não existir na Madeira qualquer órgão de execução fiscal para executar coercivamente as dívidas á SS. Na verdade em 2001, que os Serviços de Finanças deixaram de ter competência sobre esta matéria, o DL 42/2001 de 14 de Fevereiro criou as chamadas Secções de Processo, que só nos Açores existem 3, e que têm como missão a recuperação e o combate à fraude e evasão fiscal. Existem actualmente 19 Secções de Processo em todos o Portugal Continental, ou seja uma por Distrito, á excepção do Porto que já tem duas e Lisboa que já tem a segunda em fase de instalação. Acresce que a última Lei de Bases veio trazer alterações ao nível do prazo prescricional, reduzindo para 5 anos o prazo de prescrição, em vez de 10, o que significa que quem não pagou até aqui também não será incomodado se a sua dívida remontar a mais de 5 anos atrás. Não quantos mais milhões é que o Dr. Alberto João Jardim quer mais do Continente, já que as reformas e todas a outras prestações que são atribuídas pela SS aos cidadãos, saem do Orçamento do Continente, porque não há autonomia da Segurança Social, e pior ainda a preocupação de arrecadação dos milhares ou mesmo milhões de euros que se encontram por entrar nos cofres do Estado, dada a ausência de execução fiscal na Madeira. Por outro lado, talvez eu esteja errada e na Madeira sejam todos bons pagadores e não haja dívida por cobrar!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A Torre do Tombo do Principado da Pontinha !

Ofício sobre a aplicação do imposto municipal - veja aqui;

Carta ao Secretário Regional do Plano e Finanças do Governo da Região Autónoma da Madeira - veja aqui;

Convite para o 104º aniversário - veja aqui;


Carta de cortesia à Armada Espanhola - veja aqui.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

A erecção do primeiro poder !?

Martins Júnior in DN (Madeira)

Hoje, às 18 Horas em Ponto!
Data: 19-06-2007

Lá estarão os "velhos crocodilos". São todos velhos, mesmo que caiados de fresco ou rebocados de corantes ruivos. Todos hirtos e firmes, a mão direita ao peito, a esquerda mais abaixo segurando a algália das lágrimas, os olhos murchos lobrigando a ponta do ilhéu por entre as vidraças do palácio, ficarão babados à espera do mestre da antiga Grécia, o tal que dizia "Só sei que nada sei"! É claro que ele não vem, porque para os velhos crocodilos que sabem tudo, não há nada a ensinar e o mais que eles sabem é que não têm nada a aprender. Mas querem que ele venha. Na opulência dos cascos emproados (erectos por fora, rastejantes por dentro) sentem o vazio de uma orfandade incurável. Apesar disso, exigem que o Mundo lhes caia aos pés, porque têm o umbigo do tamanho da ilha e têm a ilha maior e mais laranja que todo o planeta. Grandes trastes! Hipócritas de uma figa, quem nem fariseus! Então eles não se lembram que durante oito anos a fio foram convidados pelo signatário destes linhas, então presidente de Câmara, para o Dia do Concelho de Machico e nunca lá puseram os pés!?... Sabiam estender, a preço zero de cruzeiros americanos, as devoradoras pegadas para Venezuelas, Áfricas, Américas, mas nunca foram capazes de achar vinte escassos minutos para saudar o Povo de Machico, no dia magno da sua comunidade!... Mesmo assim, o único que lá foi, o velho dinaussauro agora em liberdade do circo do poder, quis à viva força impôr-se ao protocolo do povo anfitrião: o resultado foi "meter o rabo entre as pernas" e retirar-se de cena. Com tanta saudade e tanto pranto, está visto que esta autonomia não passa de uma algália mal-cheirosa na papuda garganta de quem a retalha e come em proveito próprio. Mas, chorem, chorem, porque lá diz a gente: "Quem não chora não... ama".