quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Destruição criativa!

O Regime acaba de ganhar novo folgo e provavelmente sem custos políticos!

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- Nos próximos 4/5 anos a Madeira receberá fundos que de outra forma não receberia;

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- A reconstrução e as obras financiadas sob a capa da reconstrução permitirão baixar a taxa de desemprego uns 5%;

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- Os subempreiteiros, que não sabem fazer outra coisa e que estavam prestes a declarar falência, voltarão a sentir-se “homens de negócio”;

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- Os agricultores, de forma geral, receberão subsídios à custa da tragédia do Funchal, Serra de Água e Tábua que de outra forma não receberiam;

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- Haverá mais complacência em relação ao endividamento da Madeira;

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- Os particulares que tenham perdido casa, automóvel e estabelecimentos comerciais de alguma reforma serão indemnizados;

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- Estes momentos de pânico, irracional nalgumas localidades, fortaleceram os laços afectivos e psicológicos entre o PSD/M e as populações;

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- Responsabilidades políticas nunca serão pedidas pelas populações pois estas têm sido cúmplices com o "sistema" nos comportamentos de risco;

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- Àqueles que atempadamente preveniram não só não se reconhecerá o mérito mas tratar-se-á de os diabolizar;


- Aqueles que perderam os seus entes queridos nesta tragédia serão incapazes de assacar qualquer responsabilidade às autoridades pois estão imbuídos duma mentalidade muito fatalista, acreditam no destino.

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-Apesar de tudo seria de esperar que fossem tiradas algumas lições mas o facto da terra na Madeira ser preciosa e o lobby do betão forte é pouco provável que tal venha a acontecer.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Sol e as escutas em DVD para "crianças"

Não sejamos ingénuos! Preocupam-se com uma hipotética tentativa de controlar a TVI para "calar" uma Manuela Moura Guedes que hipoteticamente estaria ao "serviço" de adversários políticos do Sócrates.
Quem acredita numa comunicação social "pura", num poder político "puro", num poder judicial "puro" não conhece o ser humano ou simula não o conhecer para não reconhecer a sua própria hipocrisia!
Não me custa reconhecer que alguns jovens aparachikes socialistas mitómanos tenham ambicionado desferir um contra-golpe naqueles que de forma insidiosa atacavam constantemente o seu líder.
Nesta guerra de desgaste contra o Sócrates, que decorre já desde algum tempo, reconheço as tácticas que foram aplicadas nas chamadas "revoluções de veludo" e "revoluções laranja". A táctica consiste em despejar catadupas de informação tendo como ponto comum o nome Sócrates a tal ritmo que a opinião pública não consegue perceber o que se passa, não consegue distinguir a mentira da verdade, o acessório do essencial. Importa é manter o nome do alvo na ordem do dia, só o facto do seu nome aparecer, independente do carácter positivo ou negativo da notícia, torna-o culpado.

Esta estratégia tem o inconveniente de tornar o alvo imune a ataques futuros no caso de sobreviver aos ataques actuais.

Penso que o Sócrates está nessa fase decisiva. Se sobreviver a este "ataque" auguro-lhe um longo futuro político. Todos os ataques futuros, verdadeiros ou falsos, estarão feridos de descredibilidade junto da opinião pública.

Portanto meus meninos é agora ou "nunca"!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O Bloco Central Secreto ao poder


Pressupostos
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- Os portugueses não estão dispostos a eleger ou a manter no poder quem se propõe fazer as reformas de que o país necessita;
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- Os governos estão "condenados" a governar para o curto prazo, sempre a pensar no próximo acto eleitoral;
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- A sociedade portuguesa, estruturalmente, pactua com a mediocridade e impunidade;
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- Os eleitores, de forma pavloviana, votam maioritariamente no PS ou no PSD.
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Meios
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-A Maçonaria é a única instituição "secreta" onde convivem harmoniosamente elementos do PS e PSD que podem levar avante este projecto;
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- Um pacto secreto de governos minoritários;
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-Um período de doze anos.
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O pacto secreto
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O plano consistiria em "irmãos" maçónicos do PS e do PSD, sob juramente maçónico, se comprometerem num plano a doze anos para reformarem o país. O "desenho" do país, os objectivos a atingir seriam definidos previamente no âmbito desse pacto secreto e naturalmente mantidos em segredo. Naturalmente que cada um dos partidos faria o que é habito fazer-se em política, promessas que não se tenciona cumprir ou que se sabe não ser possível cumprir, etc, etc.
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No primeiro acto eleitoral pós pacto seria importante que o governo eleito fosse minoritária mas com maioria parlamentar quando coligado com o outro partido do pacto secreto. O governo minoritário eleito, no meio da confusão parlamentar, negociações, etc, podia, ao contrário do que prometera, e com o apoio parlamentar do outro ir aprovando as medidas necessárias à regeneração do país.
Naturalmente que no fim do mandato, em consequência de ter feito o contrário do que prometera, esse governo era mandado para a oposição e o seu sócio de pacto para o governo numa situação de governo minoritário como o antecessor. Este mantendo o pacto comportar-se-ia como o anterior. Prometendo facilitismos e fazendo exactamente o contrário.
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Possivelmente, ao fim de doze anos, os problemas estruturais do país teriam sido ultrapassados e a mentalidade dos portugueses mudado.
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O pacto secreto terminaria automaticamente quando os eleitores, apesar das medidas duras do governo minoritário em funções, reconduzissem um dos dois governos com maioria absoluta.
Tal significaria que os portugueses teriam mudado o suficiente para perceber que não é com facilitismos que se governa uma nação que se quer equilibrada e não sujeita a crises crónicas periódicas.