quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Uma parábola actual: os Governos, a Banca e os devedores particulares


"23 Por isso, o Reino dos céus é comparado
a um rei (Governos) que quis ajustar contas
com seus servos (Banca).
-
24 Quando começou a ajustá-las,
trouxeram-lhe um (Banca) que lhe devia
dez mil talentos.
-
25 Como ele não tinha com que pagar, seu
senhor ordenou que fosse vendido, ele,
sua mulher, seus filhos e todos os seus bens
para pagar a dívida.
-
26 Este servo, então, prostrou-se por terra
diante dele e suplicava-lhe: Dá-me um prazo,
e eu te pagarei tudo!
-
27 Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir
embora e perdoou-lhe a dívida.
-
28 Apenas saiu dali, encontrou um de seus
companheiros de serviço (Devedores
particulares) que lhe devia cem denários.
Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou,
-
32 dizendo: Paga o que me deves!
-
29 O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe:
Dá-me um prazo e eu te pagarei!
-
30 Mas, sem nada querer ouvir, este homem
o fez lançar na prisão, até que tivesse pago
sua dívida.
-
31 Vendo isto, os outros servos,
profundamente tristes, vieram contar a seu
senhor o que se tinha passado.
-
32 Então o senhor o chamou e lhe disse:
Servo mau, eu te perdoei toda a dívida
porque me suplicaste.
-
33 Não devias também tu compadecer-te de
teu companheiro de serviço, como eu tive
piedade de ti?
-
34 E o senhor, encolerizado, entregou-o aos
algozes, até que pagasse toda a sua dívida. "
-

In
-

São Mateus, 18, 23-34

4 comentários:

amsf disse...

Apesar de ateu considero que esta parábola ilustra bem a situação actual. Governos a injectarem o dinheiro dos seus cidadãos na banca e nos grupos financeiros e estes a "espremerem" esses mesmos cidadãos!

Anônimo disse...

Agora esteve muito bem Sr. AMSF!
Nem eu que, sou católico convicto, lembrar-me-ia de semelhante analogia para retratar a situação eonómica actal!
Será que o Senhor entregá-los-á (servos maus) aos
algozes até que paguem a sua dívida? Não me parece...

amsf disse...

Neste momento estou confuso. Sinto que está a decorrer um "golpe de Estado" económico e no entanto sinto que ninguêm dá por isso!
Quem sou eu para afirmar que vem ai um período de hiperinflação?!

José Leite disse...

Esta parábola está actual... e enquadra-se noutros contextos também.