segunda-feira, 19 de abril de 2010

Esquecidos ou ocultados ?!

Carina D. Pinto
Homenagear as vítimas
in http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?file_id=dn04010503190410&id_user=
Data: 19-04-2010

Eu sou do Continente, e resolvi, este ano, vir à Madeira ver a 'Festa da Flor' e assim demonstrar a minha solidariedade para com este povo maravilhoso, pois sempre, e ao longo da minha vida, tive grandes e bons amigos madeirenses, e de todas as vezes que vim cá, fui, sem dúvida, muita bem recebida. Contudo, e nesta minha visita, procurei por toda a cidade do Funchal, por um memorial feito em flores, que lembrasse as pessoas, os madeirenses, que perderam a vida no tão fatidico dia da tempestade, ou seja, a minha intenção era deixar uma flor pela alma dessas pessoas e rezar um pouco por eles. Aliás, em qualquer sítio do mundo, depois de uma catástrofe com vitimas mortais, há sempre um sítio, um espaço, um símbolo qualquer, para que se possa rezar e meditar pela memória das vitimas que tragicamente assim perderam a vida. Como não encontrei nada, deixei uma flor na Sé do Funchal bem como o meu minuto de oração. Fiquei triste.


2 comentários:

Jota E disse...

Carta Aberta ao Sr. Deputado e Professor Aposentado, André Escórcio

A carta do leitor de hoje, no DN, é uma boa tentativa de branquear mas, falhada.
Por partes:
Aposentou-se ao fim de um determinado número de anos de serviço. Com penalização. Mas usufruindo de um modelo em falência. Que dá mais do que recebe. Que dá hoje à custa daqueles que, amanhã, não vão poder receber um valor nem próximo do seu.

Sabe bem que quem vai pagar a sua reforma não poderá usufruir do mesmo benefício.
É legal, mas imoral. Você, legalmente, aproveitou o prazo para usufruir das últimas benesses. Decidiu fazer parte dos últimos bonificados por esse sistema. Que acabou logo a seguir.
É legal mas … oportuno.
As leis não são sempre justas nem boas. Como político sabe bem isso. Luta para mudar algumas.
Mas nem é isso que está em questão.
A reforma socialista não é um pé-de-meia resultante dos descontos feitos. Essa seria a reforma do PP. A reforma socialista resulta da solidariedade. Desconta hoje, para os reformados de hoje, para usufruírem amanhã a partir dos trabalhadores dessa altura.
Para os socialistas, reforma é solidariedade.
Ora, a sua reforma é a reforma portuguesa, de cariz social-comunista.
Daí que estão muitos a trabalhar para pagar a sua reforma. Que devia ser solidária, de necessidade. Mas você, oportunistamente acumula com um salário completo.

Não se defenda com a lei.
A lei não é incumprida se receber apenas 1/3 de uma das subvenções.
É decisão sua receber menos ou, até, ceder a parte (que você até considera) indevida.
O PND, aí, é muito mais coerente. Distribuiu 50 Euros a cada reformado (verdadeiro) cuja reforma (solidariedade socialista) era insuficiente.

Afinal são só 7 em todo o país a usufruir desta mordomia. Os políticos da Madeira. Se de uns esperávamos silêncios e usufruto irresponsável, de si, face ao seu posicionamento, esperávamos outra coisa. A situação é muito mais grave para alguém na sua posição.

E, de nada adianta, agora, inflectir a situação e fazer o que deveria ter feito no primeiro dia. Terá de assumir, fazer o seu acto de contrição e, desaparecer da vida política levando consigo a sua reforma e deixando a outro a vaga (ao tal Freitas a quem o Serrão tirou o lugar).

É duro. Mas admita: é assim mesmo. Você tem de ser ainda mais do que a mulher de César. O romano, não o dos Açores…

amsf disse...

Aproveitando esta "Carta Aberta" díria que a única justificação que o deputado André Escórcio podia apresentar em sua defesa era uma proposta que tivesse feito pessoalmente ou através do grupo parlamentar do PS/M para alterar esta legislação de excepção. Se o fez não tenho conhecimento mas até pode-o ter feito...

No entanto é preciso não esquecer que alterar esta lei excepcional está nas mãos e consciência do Governo Regional e do Grupo Parlamentar do PSD/M.