sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Para memória futura: 1º Jantar da Blogosfera da Madeira




Sérgio Rodrigues - Tino - http://www.farpasdamadeira.blogspot.com/

Rui Caetano - Urbanidades da Madeira http://urbanidades-madeira.blogspot.com/

Roberto Rodrigues - Cortar D`(a) Direita - http://cortardadireita.blogspot.com/

Marco Camacho - Comendador Pirilau Mágico - Ilha da Utopia - http://ilhadautopia.blogspot.com/

Gonçalo Santos - Conspiração às 7 - http://www.conspiracaoas7.blogspot.com/

Marcelino Teles - Berdades da Boca pra Fora - http://www.berdades.blogspot.com/

Eduardo Freitas - Baby_Boy_Swimming - Madeira Minha Vida - http://madeiraminhavida.blogspot.com/

Bruno Macedo - Conspiração às 7 -http://www.conspiracaoas7.blogspot.com/


António Trindade - Pintado às Cores - http://pintadoascores.blogspot.com/



António M. Spínola de Freitas - AMSF - PensaMadeira



PS:
O Angelino Câmara - Angel - http://www.conspiracaoas7.blogspot.com/ apareceu posteriormente para a "cavaqueira" num café.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Abstenção: quando o filão é menor do que aparenta

A. G. Mendonça in DN (Madeira)

Maioria absoluta
Data: 18-06-2007

Aqui nesta terra ouve-se falar com frequência, que um determinado partido político possui desde há longos anos sempre maiorias absolutas nos actos eleitorais. Não é preciso saber fazer contas para verificar que o PSD/Madeira não tem nem nunca teve a maioria dos votos dos eleitores madeirenses. De facto cerca de 40% dos madeirenses não costumam pôr os pés nas mesas de voto. Penso que quando se gosta de um partido político, quando há eleições, vai-se lá e vota-se e se o líder desse partido for uma espécie de sol que a todos ilumina, então vai-se a correr votar. Porque será que cerca de 92 mil madeiresse não vão votar? Haverá com certeza motivos vários, entre os quais o comportamento dos políticos e das políticas que vêm sendo seguidas há longos 30 anos pelo partido que governa esta ilha. Com efeito, estes senhores instalaram um sistema tentacular e clientelar por toda a ilha, criando comissões políticas por todo o lado. São as comissões políticas de concelho, de freguesia, de sítio, virão a seguir as comissões políticas de vereda e de beco e já não faltará muito para cada lar madeirense ter a sua comissão política. Não é verdade que estes cavalheiros estejam preocupados com o povo madeirense. Apesar de esbanjarem incorrectamente muitos milhões do erário público, recusam, sistematicamente, um complemento nas pensões miseráveis dos idosos e que os cidadãos açorianos nestas condições recebem há muito tempo. Vejam por comparação os preços praticados nos Açores nos combustíveis, gás, electricidade, portos, etc. e chegarão à conclusão que o governo regional que temos, há muito que anda a pôr a pata em cima dos madeirenses. Gostava de ver o novo sr. Bispo não permitir que indivíduos sem escrúpulos andem na saída das missas a incomodar os fiéis na caça ao voto. A igreja é um local de culto da fé e não do culto do tacho. Para concluir, e resumindo, vivemos numa ilha que tem cerca de 231.500 eleitores. O partido laranja obteve cerca de 90.400 votos. Cerca de 141 mil madeirenses não votaram PSD. Eu penso que eles tiveram uma vitória estrondosa, esmagadora, incomparável e os foguetes foram muito poucos para tão grande maioria absoluta.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Abstenção aparente: 18% ?!

In http://antipublico.blogspot.com/2006/01/uma-contas-simples.html
Sexta-feira, Janeiro 06, 2006

Uma[s] contas simples

Segundo o Público on-line, é de 18.441 o aumento verificado no número de eleitores madeirenses entre as duas eleições presidenciais (2001-2006). Como há 18 a 23 anos a média de nescimentos da Região era de 4.000/ano, verifica-se que [há] a menos de umas centenas de eleitores, aquele crescimento é constituido por todos os novos eleitores. Assim, poderemos concluir que não terão sido abatidos os eleitores entretanto falecidos. Fazendo as contas por outra via: o census 2001 indicou pouco mais de 240 mil residentes na RAM. Considerando que sejam, hoje 245 mil (por excesso) e que existam 18 (anos) x 3.200 (nascimentos/ano - média por defeito) residentes com menos de 18 anos, teríamos 245.000 [residentes] - 57.600 [residentes com menos de 18 anos] =187.400 eleitores [residentes com 18 ou mais anos de idade]. Diz o Público que estão inscritos como eleitores 229.908 eleitores. Considerando que vão votar TODOS os residentes com 18 ou mais anos (187.400), teremos, sempre, uma taxa de abstenção aparente de 18,5% (e não zero, como seria devido). Se forem a votos 70% dos residentes (o mais provável), a abstenção aparente será de 43%, apesar da real ser de 30%...

9:55 AM
[Entretanto porque achei absurdo que 18% dos eleitores dos actuais cadernos eleitorais correspondessem a pessoas falecidas concluo que esse nº corresponde a todos aqueles que recenceados emigraram de 1974 para cá e que continuam a constar dos cadernos eleitorais da Madeira. Se o comentador do Público se enganou na razão provávelmente não se terá engando nos números. Se assim for isto significará que teremos que retirar uma média de 18% à abstenção na Madeira dos últimos anos. Este nº à medida que recuamos no tempo deverá ser inferior pois não inclue aqueles que imigraram posteriormente. Deste raciocínio podemos concluir que pelo menos 18% dos madeirenses recenceados pós 25 de Abril emigraram. Que serão mais alguns pontos percentuais pois alguns terão emigrado com menos de 18 anos juntamente com a família e que as vitórias do AJJ são ainda mais unânimes do que aparentam.]
PS: O conteúdo dos parênteses rectos [ ] é da minha responsabilidade.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Esquivando-se ao contraditório

Guido Gomes in DN (Madeira)

10-04-2007
Debates na RTP-Madeira

O Dr. Jardim foge aos debates com os líderes da oposição na RTP-Madeira como o diabo da cruz! Por medo, ou porque sabe que leva uma 'malha' e que não há volta a dar à sua governação danosa. É bom que todos percebam que é (...) um animal político interesseiro, que só pensa no poder pelo poder, para espezinhar e inferiorizar todos aqueles que pensam diferente, secando tudo e todos à sua volta, como se de um eucalipto se tratasse. Dentro do seu partido ninguém afronta este "animal político", que agora concorre novamente às eleições regionais, como se fosse um Deus todo poderoso e omnipotente. Que ninguém o ouse desafiar! É assim que está na vida, é assim que está na política, só um "cego" ou aquele que não quer ver é que pode votar num ditador destes! Eu, como cidadão português da Madeira, quero para a minha terra um líder que dialogue com toda a oposição, que respeite as diferenças, que oiça todos os cidadãos, que use outro tipo de linguagem, que dignifique todos nós madeirenses e não um líder que ande constantemente com palavreados toscos, obscenos e arruaceiros que a todos nós nos deixam envergonhados.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Jantar/convívio da blogosfera madeirense




Acrescentaria que o jantar não é unicamente para os "blogers" mas também para os comentadores !

Para mais informações ver http://madeiraminhavida.blogspot.com/

domingo, 9 de dezembro de 2007

O "amigo" cubano do Jaime Ramos

Acácio Matias in DN (Madeira)

O Amigo Jaime Ramos?
Data: 06-07-2007

É mesmo verdade ou é apenas mais um dos seus lamentáveis "lapsus linguae"? - "Vocifera que não precisa de nenhum continental em solo madeirense" ? (sic emajulia, in Diário de Notícias 29/06/2007) ... Será que a Madeira é sua? … Por mim, "arribado" há 51 anos, num tempo em que o senhor nem idade tinha para saber o que fossem ditaduras fascistas ou comunistas, (se calhar continua a não saber…) - confesso-me cansado de tanto barulho e de tantas ameaças, de tantos donos da Madeira… Por isso, (em nome da camaradagem que nos uniu durante o ano das primeiras eleições…), aproveito para lhe dizer duas coisas :
1ª - lamento (sem qualquer inveja) tê-lo ajudado (se nada ajudei mais contente fico) a "cimentar" a sua alta posição política, social e económica…
E, 2ª - essa do Povo Madeirense - povo superior ou não superior - não passa de uma blague ou uma chantagem… E era bom que todos nos entendêssemos quanto a isso para evitar estas guerrilhas inúteis, estéreis e prejudiciais entre cá e lá… É que não há mesmo "Povo Madeirense"… A Madeira é uma criação "ex novu" dos chamados "colonizadores do rectângulo" …Todos sabemos que não havia aborígenes, indígenas ou autóctones… E foi aquela "gentalha" que veio do outro lado do mar: bons e maus; melhores e piores - mas na sua maioria portugueses - com a miscigenação posterior com tantas outras raças - umas melhores outras piores - que deu origem à nossa querida e bela Madeira… Daí que não haja Povo Madeirense; como não há Povo Minhoto ou Transmontano, Alentejano ou Algarvio … Não seria mais sério e amigável concordarmos todos em que, o que há, é o Povo Português da Madeira, do Minho ou do Algarve?... Post scriptum - Só para mais 2 esclarecimentos:
1- Pelo que leio, oiço ou sei de si tinha de acreditar na "vociferação" que lhe atribuem… Daí esta minha reclamação.
2 - O qualificativo - amigo - não é blague nem chantagem: se ainda se lembra do meu B.I. … sabe que eu sou o oposto daqueles abusados "valores" de filosofia popular… Já que: "quanto mais conheço os homens continuo a ser mais amigo deles, do que dos cães"; - e acho que ser amigo do seu amigo… é puro negócio… O ideal é ser amigo de toda a gente… É por isso que - não obstante - lhe deixa aqui um abraço amigo.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Madeira: purgatório de comerciantes, inferno de consumidores

Juvenal Pereira in DN (Madeira)

Comércio em crise?
Data: 09-06-2007

O Comércio anda mal, alertam os comerciantes, levando mesmo queixinhas até aos governantes. Ciganos e chineses são alvos atingidos, como se tudo ficasse bem caso eles fossem banidos. Ninguém fala no excesso de lojas no mercado, e muito menos nas concorrências desleais feitas por alguns comerciantes locais. Sejamos honestos e façamos uma reflexão, talvez encontremos outras causas para a má situação. Primeiro toda a gente quer ser patrão, mesmo que não tenha bases de sustentação e ainda assim se uns querem-no por necessidade, outros… Deus lá sabe a razão! Para muitos todo o dinheiro que entra na caixa é lucro, do negócio é desviado, muitas das vezes, para compra de bons carros, deixando os credores "pendurados" que, por arrastamento, provocam outros lesados. As autarquias colocam espaços comerciais a concurso, oferecem pelas rendas montantes que são absurdos. Para as pagar os produtos ou serviços têm de aumentar, os clientes, claro, deixam de aparecer, é a crise - dizem eles - que estamos a viver. O mesmo acontece nos pequenos centros comerciais e nas grandes superfícies, rendas brutais e condições descomunais que aceitam de livre vontade, para fecharem as portas uns tempos mais tarde. Passamos numa montra vimos, por exemplo, um casaco, adquirimo-lo pelo preço marcado. Quinze dias depois, às vezes nem tanto tempo, o mesmo artigo está lá exposto com desconto de cinquenta, sessenta por cento. Apetece-nos perguntar, afinal com que margem de lucro andam estes senhores a trabalhar? E isto acontece no comercio (quase) em geral, a política de preços (ou vendas) é irracional. Aliás, na nossa modesta opinião o que nos dá a sensação é de que hoje já não há saldos ou promoção, o que existe é o preço justo e a exploração, salvo uma ou outra excepção. E para além de tudo isto, como já atrás deixamos dito, ainda há outra explicação, somos trezentos mil e temos comércio para um milhão, não é de admirar que muito comerciante esteja em aflição. E continuamos - é preciso não esquecer - a permitir que em cada bloco de apartamentos se construa espaços para estabelecimentos. Algum dia isto tinha de se dar, haver mais negócios do que gente para comprar. E o pior é que isto não pára, novas grandes superfícies para abrir se preparam. E não se pode condenar que as pessoas com baixos ordenados e o custo de vida disparado, procurem os locais onde compram mais barato. E já agora outro facto, produtos da China, da Índia, da Indonésia, do Brasil e de outros países onde se adquire barato, já os há à venda por todo o lado, agora se há quem os vende caros, fora da concorrência, tem de aguentar-se com as consequências. Acreditamos que o comércio em geral esteja mal, precisa rever os seus sistemas de vendas, fazer análises e tomar decisões, mas isso compete aos comerciantes e respectivas associações. Quanto ao governo achamos mais conveniente e mais lógico mandar os fiscais passar uma vista de olhos pelos produtos ditos biológicos. Os de cá da terra que dizem ser melhores, mais puros e gostosos, «só o que não dizem é que os preços começam a ser escandalosos.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Governação em tempo de vacas gordas

Miguel Santos in DN (Madeira)

Irracionalismo Governativo
Data: 28-02-2007


Numa altura em que, por opção de AJJ e da sua maioria, se realizarão a curto prazo novas eleições legislativas regionais urge analisar a situação actual da Madeira devido à estratégia de crescimento da governação laranja. Essa estratégia baseou-se numa política de endividamento por forma a, ainda com maior ênfase a partir da adesão à União Europeia (UE) e da vinda de fundos estruturais, financiar a construção de infra-estruturas. Numa primeira fase a aposta foi nas infra-estruturas de transporte, nomeadamente o aeroporto internacional e a via rápida. Estas obras eram, sem qualquer dúvida, essenciais. A existência de um aeroporto internacional permitiu alargar o número e origem das ligações aéreas o que é particularmente importante para uma região turística como a nossa. Do ponto de vista interno, a construção da via rápida permitiu aumentar exponencialmente a mobilidade das pessoas e encurtar distâncias. Em seguida, iniciou-se uma fase de construção de equipamentos sociais e desportivos que demonstrou como, por esta altura, o Governo Regional já se encontrava refém dos lobbies da construção e do seu próprio populismo. Não tanto pelo facto de várias destas obras não serem necessárias mas sobretudo pela forma como foram feitas. Como exemplo, vejamos a decisão de construir piscinas em todos os concelhos, com todos os custos de operação e manutenção associados. Mais racional economicamente seria aproveitar os investimentos feitos na rede viária e que aproximam sobremaneira os concelhos e construir, por exemplo, apenas metade das piscinas. Outro exemplo foram os desvarios em termos de construção de marinas que não acrescentam qualquer mais-valia para a RAM. Mas pior ainda, é esta loucura relativamente à construção do estádio do Marítimo, tal como já tinha sido a do estádio do Nacional. Quando se sabe que dois colossos do futebol mundial como são o AC Milão e o Inter, clubes de uma cidade tão rica como Milão, jogam no mesmo estádio, não se pode senão ficar incrédulos com o que se passa na Madeira... Uma outra decisão que prejudicou os interesses dos cidadãos madeirenses em favor de interesses privados, foi a decisão de não permitir a construção de mais nenhuma grande superfície, barrando a entrada na Madeira de uma das principais cadeias europeias de supermercados de preços baixos que poderiam contribuir para uma baixa do custo de vida regional. Torna-se assim óbvio que a actual maioria, vergada pela necessidade de continuar a satisfazer um enorme conjunto de interesses privados, entrou num ciclo de desperdício, vivendo completamente acima das suas possibilidades, do qual já não tem força para quebrar e que continuam a penalizar a generalidade dos madeirenses.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Um outro Gabriel Drummond !


J.Edgar Marques Da Silva in (DN)

Lembrar o ideal autonómico
Data: 03-07-2007

Gostei e dou os meus parabéns pelo excelente artigo, do Jornalista Luís Calisto, no DN de 1/07/07. É sempre muito bom, um meio de comunicação social Madeirense, relembrar as injustiças e atrocidades levadasa cabo por 470 anos de colonialismo com muitos episódios, selvagens, atrozes, em que muitos madeirenses, morreram à fome, muitas mães perderam os seus filhos, muitos foram desterrados. A exploração e o abandono, existiu e foi muito cruel, pagávamos impostos e pedíamos esmola, se reclamássemos, mais impostos, e que nos desenrascássemos. Reis, primeiros ministros, ditadores, Presidentes da República, escarneceram e desprezaram a Madeira e as suas gentes, não merecem ser estudados em manuais de história, como gente de bem, mas como gente má e mesquinha os quais nunca devemos esquecer, por respeito aos Madeirenses que sofreram. Antes pelo contrário, os manuais de história, nas escolas, da Madeira, devem lembrar estas personagens atrozes, e enaltecer todos os que sempre defenderam a Madeira e as suas gentes: escrever os seus nomes na Praça da Autonomia, Elmano Vieira, Manuel José Vieira, Vasco Marques, José Silvestre Ribeiro, embora do continente ficou no coração dos Madeirenses da época, Pestana Junior, Jardim de Oliveira e outros tantos "desconhecidos", e ir acrescentando com os que lá merecem figurar. Lembrar e homenagear as almas que nestes tempos de tão grande dificuldade viveram e fizeram a Madeira avançar:uma missa pelas suas almas não ficava na mal a uma diocese, que também deve ter umas culpas escondidas no passado.Veja na actualidade o comportamento de um primeiro-ministro socialista em relação á Madeira: é por isso que defendo com unhas e dentes, uma separação Total através de criação do primeiro, estado federado em Portugal, sem a mínima ingerência de Lisboa; está na hora de nos mandarmos a nós próprios custe o que custar.