Este "sistema" só ainda não caiu de podre porque a "oposição" na estratégia e táctica do AJJ ocupa duas funções; por um lado funciona involuntariamente como inimiga do PSD/M e dos madeirenses e por outro lado acaba por fazer o papel de consciência crítica do PSD/M.
O PSD/M de AJJ, pela sua natureza centralista e despótica, não tem nem pode ter consciência crítica. Essa insuficiência é superada pelo papel que a oposição ocupa no sistema político madeirense. A "oposição" serve os interesses de longo prazo do PSD/M quando denúncia as negociatas, quando aponta o dedo à incompetência, quando reinvindica soluções para acudir àos excluídos, quando apela à construção de pequenos acessos, quando exige medidas para combater o desemprego, etc, etc!
Por mais que custe à "oposição" esta deve adoptar um "low profile" nos meios de comunicação social, nos orgãos para que foram eleitos, etc e apostar mais nos blogs e grupos mais restritos que possam funcionar como fazedores de opinião futuros sem criarem anti-corpos no presente.
A luta política na Madeira terá que ser feita como no Judo. Nesta luta o mais "agressivo" acaba por ser derrotado pelo menos agressivo pois este aproveita o balanço daquele para o projectar ao solo. A "oposição" não deve esquecer que enfrenta não apenas os líderes do PSD/M e os seus interesses mas cada eleitor que de forma sistemática votou AJJ nestes últimos 30 anos e que no seu íntimo será incapaz de reconhecer que "errou"! Desses eleitores o melhor que se pode conseguir é que se abstenham.
A afirmação e formação dos líderes da "oposição" terá que ser feita no seio desses grupos de "fazedores de opinião" para que não estejam sujeitos ao desgaste público a que o AJJ sistemáticamente os submeteria.
O PSD/M cairá de podre, só falta saber se "brevemente", dando assim a possibilidade a quem o suceder de recuperar a Madeira, ou se tardiamente impossibilitando uma recuperação económica e social saudável por estarmos "afogados" em dívidas!
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Consequências prácticas:
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- AJJ ficaria impossibilitado de usar com tanta frequência a "oposição" como inimigo externo aglutinando assim amplas camadas da população e como desculpa para a sua inércia;
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- O "poder" paulatinamente acomodar-se-ia pois não sentiria a sua posição em risco;
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- A frustração da opinião pública aumentaria de forma oculta pois não veria os seus problemas concretos e específicos serem tidos em conta pelo Governo e Câmaras municipais e inclusive nem serem mencionados na comunicção social;
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- A nova geração de militantes do PSD/M com a ambição de substituir a anterior nos respectivos cargos políticos sentir-se-ia frustrada pois não descortinaria perspectivas dos actuais serem substituidos na sequência de críticas públicas;
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- O "poder" não poderia usar os meios de comunicação social , com tanta frequência, para vender o seu peixe a pretexto de qualquer problema levantado pela "oposição".
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-A sociedade cívil ver-se-ia obrigada a ser mais cítica para com o poder e essas críticas seriam mais credíveis.
Etc, etc
- Precauções:
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Como é evidente teriam que ser tomadas medidas contra os partidos que não aderissem e optassem por continuarem a ser "idiotas úteis", chamassem-se eles MPT ou PCP!
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Teriam que ser feitas sondagens anuais credíveis para que se pudesse acompanhar o descontentamento do eleitorado senão corria-se o risco dos "idiotas úteis" cavalgarem uma onda que além de não terem alimentado teriam adiado com a sua cumplicidade involuntária!
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Só com a opinião pública no "ponto" se justificaria regressar à "agressividade" e dinâmica anteriores!
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O PSD/M de AJJ, pela sua natureza centralista e despótica, não tem nem pode ter consciência crítica. Essa insuficiência é superada pelo papel que a oposição ocupa no sistema político madeirense. A "oposição" serve os interesses de longo prazo do PSD/M quando denúncia as negociatas, quando aponta o dedo à incompetência, quando reinvindica soluções para acudir àos excluídos, quando apela à construção de pequenos acessos, quando exige medidas para combater o desemprego, etc, etc!
Por mais que custe à "oposição" esta deve adoptar um "low profile" nos meios de comunicação social, nos orgãos para que foram eleitos, etc e apostar mais nos blogs e grupos mais restritos que possam funcionar como fazedores de opinião futuros sem criarem anti-corpos no presente.
A luta política na Madeira terá que ser feita como no Judo. Nesta luta o mais "agressivo" acaba por ser derrotado pelo menos agressivo pois este aproveita o balanço daquele para o projectar ao solo. A "oposição" não deve esquecer que enfrenta não apenas os líderes do PSD/M e os seus interesses mas cada eleitor que de forma sistemática votou AJJ nestes últimos 30 anos e que no seu íntimo será incapaz de reconhecer que "errou"! Desses eleitores o melhor que se pode conseguir é que se abstenham.
A afirmação e formação dos líderes da "oposição" terá que ser feita no seio desses grupos de "fazedores de opinião" para que não estejam sujeitos ao desgaste público a que o AJJ sistemáticamente os submeteria.
O PSD/M cairá de podre, só falta saber se "brevemente", dando assim a possibilidade a quem o suceder de recuperar a Madeira, ou se tardiamente impossibilitando uma recuperação económica e social saudável por estarmos "afogados" em dívidas!
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Consequências prácticas:
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- AJJ ficaria impossibilitado de usar com tanta frequência a "oposição" como inimigo externo aglutinando assim amplas camadas da população e como desculpa para a sua inércia;
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- O "poder" paulatinamente acomodar-se-ia pois não sentiria a sua posição em risco;
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- A frustração da opinião pública aumentaria de forma oculta pois não veria os seus problemas concretos e específicos serem tidos em conta pelo Governo e Câmaras municipais e inclusive nem serem mencionados na comunicção social;
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- A nova geração de militantes do PSD/M com a ambição de substituir a anterior nos respectivos cargos políticos sentir-se-ia frustrada pois não descortinaria perspectivas dos actuais serem substituidos na sequência de críticas públicas;
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- O "poder" não poderia usar os meios de comunicação social , com tanta frequência, para vender o seu peixe a pretexto de qualquer problema levantado pela "oposição".
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-A sociedade cívil ver-se-ia obrigada a ser mais cítica para com o poder e essas críticas seriam mais credíveis.
Etc, etc
- Precauções:
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Como é evidente teriam que ser tomadas medidas contra os partidos que não aderissem e optassem por continuarem a ser "idiotas úteis", chamassem-se eles MPT ou PCP!
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Teriam que ser feitas sondagens anuais credíveis para que se pudesse acompanhar o descontentamento do eleitorado senão corria-se o risco dos "idiotas úteis" cavalgarem uma onda que além de não terem alimentado teriam adiado com a sua cumplicidade involuntária!
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Só com a opinião pública no "ponto" se justificaria regressar à "agressividade" e dinâmica anteriores!
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A teoria da vanguarda, a teoria do foco como impulsionadores da mudança política só funcionam na luta armada, em democracia é contraproducente! - Se querem contribuir para a mudança façam o mínimo!