quarta-feira, 28 de abril de 2010

Economia: Felizes os pobres de espírito

Fico sempre na dúvida com alguns políticos e economistas...será que são assim tão ignorantes e foram apanhados desprevenidos, será que pela palavra imaginam ser possível inverter a situação ou será que estão apenas em estado de negação?!

Percebo os políticos, efectivamente através de um habilidoso jogo de palavras é possível atribuir as culpas a terceiros e sobreviver politicamente até porque a nossa opinião pública é analfabeta financeira e economicamente.


Economia do senso comum:

1º-Só se pode distribuir aquilo que alguém já produziu;
2º-A maioria só produz o suficiente se não conseguir viver à custa de terceiros;
3º-Uma minoria sente-se motivada a produzir muito mais do que necessita se sentir que ficará com a maior parte;
4º-O governo que facilitar a 2ª atitude tenderá a ir buscar recursos aos que têm a 3º atitude e desencorajará estes a produzir riqueza excedentária;
5º-Esgotados os recursos internos o governo recorrerá aos credores externos até ao dia em que estes percebam que aquele país específico, com aquele ritmo de sistemático endividamento, em breve deixará de conseguir pagar os juros da dívida e por antecipação começam a evitar colocar
os ovos no mesmo cesto;
6º-O país em causa passa a só conseguir crédito externo mediante juros altíssimos e rapidamente por isso mesmo deixa de conseguir pagar o serviço da dívida:
7º-Naturalmente deixa de conseguir empréstimos no mercado internacional e então começa a verdadeira crise.





Um comentário:

Anônimo disse...

FELIZES OS QUE VÊM QUE OS POBRES TÊM ESPÍRITO