terça-feira, 29 de julho de 2008

Três lobos e duas ovelhas a votarem no que vai ser o jantar... será isto a democracia?!


Prostituição intelectual!

Anónimo disse....
in https://www.blogger.com/comment.g?blogID=19591810&postID=9154455175046597593&isPopup=true


Nunca tantos se venderam por tão pouco.
«Venda a retalho das minudências da alma» ou «arrastar a sua dignidade pela árdua subida da escala social», como lhe chama Rosa Montero. E finaliza: «todos nos damos conta de quando nos vendemos».

Rosa Montero, no romance "A Louca da Casa", escreve que «ir contra a corrente geral é uma coisa bastante incómoda. É possível que a maior parte das misérias morais e intelectuais se cometam por isso, para não contradizer as ideias dos nossos patronos, vizinhos, amigos. Um pensamento independente é um lugar solitário e ventoso.»

Diz ainda que «estar de bem ou de mal com o poder nos pode facilitar ou dificultar a vida.» E acrescenta: «pode-se vender a alma ao poder por tantas coisas! E, o que é pior, por um preço tão baixo.»

Citamos outra passagem: «Não pensar. Entorpecer por dentro. É isso que procuravam os maoistas: asfixiar até essa pequena liberdade, o pulsar mínimo de um pensamento próprio sepultado no interior da cabeça.»

Quanto ao madeirense, enfim, nem pestaneja. Vende-se em troca de migalhas e insignificâncias. Pior, gosta de vender-se e até se gaba disso, como se estivesse a cumprir a ordem natural das coisas, como se de uma cadeia alimentar se tratasse.

Quem não se vende é tonto. Há que aproveitar as oportunidades para se vender, porque não abundam. São essas as oportunidades que se dá à malta que não tem acesso ao gamelão.

A hipocrisia faz parte do jogo. Daí o silêncio oportunista e o estar de bem com Deus e com o diabo serem a postura natural e a condição do madeirense. Conhecemos a expressão "barriguinha cheia, coração contente", como se só de pão vivesse o homem. Não ultrapassamos esse estádio do desenvolvimento humano.

A realidade é que, «para sobreviver numa ilha, além do mais bem pequena, é preciso dar muita volta à imaginação, ter alguns cuidados como regra e evitar as pedras da calçada que estão mais salientes. Talvez seja por isso que muitos andam tristes e cautelosos a olhar para o chão como nas procissões.» [Ferreira Neto, Tribuna da Madeira, 10.03.2006]

Tristes e a olhar para o chão, quebrados e entorpecidos por dentro, sem pensamento próprio, de coluna vertebral partida, condenados a carregar a canga, a andar curvados e a dançar o Baile Pesado vida fora. Uma triste forma de vida.

Julho 28, 2008 8:52 PM

sábado, 19 de julho de 2008

Alberto João Jardim paga milhões de euro da dívida dos portosantenses Irmãos Castro , etc e não paga uma dívida de umas dezenas de milhares de euro do madeirense amsf ?



Sócrates "empresta" dinheiro a uma Angola* com petróleo e diamantes e não paga a dívida da Madeira ?

* A banca, em princípio, também só empresta a quem dá garantias de poder pagar. Pior seria se Portugal emprestasse a quem não desse quaisquer garantias como fez no passado!

O banqueiro Jardim Gonçalves (BCP) com a sua política de perdoar as dívidas aos protegidos conseguiu fazer com que a cotação do banco cai-se num ano (Julho de 2007 a Julho de 2008) dos 4,25 para um 1,20 euro!

Este banqueiro, tal como o AJJ, também terá os seus acérrimos defensores. Aqueles que beneficiaram com o seu tipo de "gestão"!



Caro leitor, a qual dos banqueiros confiaria o seu dinheiro, ao Alberto João ou ao Sócrates?



É importante não esquecer que as dívidas que os dois contraem terão que ser pagas por nós e suspeito que também pelos nossos filhos e netos!!!

sábado, 12 de julho de 2008

O que é BOM é para ser divulgado!

Carlos França disse in https://www.blogger.com/comment.g?blogID=1050638211414746347&postID=3748246582879338757

[...]
Portanto como é que chegamos a este ponto? Como é que passamos de Defensores da Liberdade, da Democracia e da Madeira para um bando de “más-línguas” que se entretêm a apontar tudo o que vai mal no “Paraíso”?
A resposta vem em três partes:
A primeira é extremamente simples. A verdade é que, de facto, a noção de alternativa política adoptada pela oposição é cada vez mais pautada pela Negativa do que pela Positiva, pela Falta de Ideias do que pela presença delas. Aposta-se cada vez mais em salientar a corrupção, as “negociatas”, a troca de “tachos”, os investimentos fracassados e os defeitos dos governantes. Raramente se ouve da boca da oposição que alguma coisa correu bem. Tudo corre mal, o que não é de todo verdade. Eu não estou a dizer que escândalos como os que acabei de referir devam ser esquecidos, ou branqueados por algumas excepções positivas. Isso seria cumplicidade criminosa. O que eu quero dizer é que para responder aos anseios do Povo por uma Alternativa, por um Novo tipo de Política, Competente, Unificante, pautada pela Positiva e pela Verdade não nos podemos dar ao luxo de ter esta dualidade de critérios. As coisas são como são e é preciso ter a grandeza de espírito para ascender acima das barreiras partidárias e reconhecer ao adversário o mérito onde ele é devido ou para apresentar soluções viáveis e não críticas gratuitas nas áreas onde este falha. É esta Autenticidade, Competência e Compromisso com o Progresso que, ao Sacrificar Barricadas Políticas para o Bem de todo um Povo é reconhecido pelo eleitorado como Digno do seu voto.
A segunda prende-se com a manifesta ineficácia, até à data, por parte do Partido Socialista em divulgar as suas inúmeras soluções para resolver os problemas da Madeira. Afinal estas existem e são muitas, pelo menos o dobro das apresentadas pelo Governo, mas o povo simplesmente desconhece a sua existência. Como tal em termos políticos são inertes, predominando aos olhos do eleitorado a imagem “do contra” do partido.
A terceira e última tem a ver com o facto de, nesta como em qualquer outra matéria, a máquina de propaganda Laranja já se ter apercebido da vulnerabilidade da oposição neste ponto. Eles não só reforçam activamente a noção dos políticos da oposição como do “bota abaixo”, boicotando e censurando todas as suas iniciativas políticas positivas, espicaçam-nos até ao ponto de, quase como se tratasse de uma resposta reflexa, estes serem obrigados a adoptar uma atitude sarcástica e rancorosa que, ao transbordar para a sua forma de fazer política a torna tendencialmente negativa.
Mas porque é que tudo isto é importante? Simples, um politico rotulado como negativista é um político que não tem credibilidade, que ninguém está disposto a ouvir. É um indivíduo que toda a gente pressupõe que da sua boca só saem mentiras que é movido a ódio e a inveja. Isto não só enfraquece a sua Mensagem Político como acrescenta credibilidade à do ao opositor que se vê numa posição em que pode mentir à vontade. Pior as suas mentiras começam a passar por verdades absolutas. Este é o perigo da Política Negativa.
O que nós precisamos é de um tipo de Política que não se foque em Arrasar o Adversário mas em Desenvolver a nossa Região.

12 de Julho de 2008 20:28

Excluir

terça-feira, 8 de julho de 2008

A mediocridade e o ódio na política regional

Anônimo Carlos França disse... in https://www.blogger.com/comment.g?blogID=1050638211414746347&postID=5986538889049355892

[...]

2. Medíocre é depender da política para sobreviver. Medíocre é juntar-se ao partido vencedor porque lhe "dá jeito". Medíocre é escolher o caminho mais fácil. Medíocre é clamar vitória por uma vitória que não é sua. Medíocre é ser incapaz de percorrer o deserto político pelo Bem de um Povo. Medíocre é trocar a defesa de um ideal por um "tacho". Medíocre é ser incapaz de pensar por si próprio. Medíocre é estar agarrado ao Presente e não ver o Futuro. Medíocre é fomentar o ódio e a divisão. Medíocre é ser intolerante com as opiniões dos outros. Medíocre é ser apologista da Lei da Mordaça. Medíocre é enganar o Povo para seu próprio benefício.

3. Ser movido a ódio é recorrer constantemente ao insulto gratuito apelidando os opositores de "bastardos", "filhos da pu..", "panascas", "rascas", "drogados", etc... Ser movido a ódio é apelar à xenofobia contra os emigrantes ("é mesmo bom que eles (chineses e indianos) me oiçam porque eu não os quero aqui"). Ser movido a ódio é sistematicamente virar Portugueses contra Portugueses para seu proveito.

4. Ser movido a inveja é aproveitar-se das divergências internas de um partido para fraccioná-lo ainda mais só porque dentro do seu próprio partido não há liberdade de opinião. Ser movido a inveja é tratar os seus próprios militantes (ex: Prof. Virgílio) como se tratasse do "inimigo" apenas com o objectivo de ocupar a "cadeira vaga".
[...]

8 de Julho de 2008 20:29

sábado, 5 de julho de 2008

Acção psicológica 2009

Carlos França disse... in http://www.farpasdamadeira.blogspot.com/

Espero sinceramente que já se tenham apercebido que esta "jogada do plebiscito" de Jardim não é nada mais nem menos do que a preparação do tema que ocupará a posição central do palco das próximas Eleições Autárqicas.
Será o mote de campanha típico de Jardim: o "Nós contra Eles" no qual o "nós" englobará seguramente os Autonomistas, os que amam a Madeira e os Madeirenses (i.e. PSD-M) e os "eles", os Colonialistas, os Lacaios de Lisboa que só querem Mal à Madeira e ao Povo Madeirense (i.e. toda a oposição mas em particular o PS-M). Uma dicotomia mesmo à moda de Jardim e que assenta que nem uma luva num (segmento do) eleitorado madeirense que não nem cabeça nem paciência para temas de campanha mais complexos.

Na minha opinião é urgente combater esta estratégia (um autêntico caixão político feito à medida do PS-M) o mais cedo possível! É claro que afirmações como "o referendo é ilegal" ou "inconstitucional" complicam a tarefa e ajudam imenso o PSD-M. Continuo a achar que ir contra 85,9% dos eleitores num tema como aprofundamento da Autonomia só para colocar-se numa posição de confronto com PSD-M não equivale apenas a suicídio político, abre as portas a críticas de hipocrisia contra um PS-M que se queixa frequentemente da política de "terra-queimada" do Governo.

Importa pois ao PS-M abrir o partido ao público e mostrar que nas suas fileiras e nos seus apoiantes não há escassez de Autonomistas, de Pessoas Comuns que Amam e Defendem altruísticamente a sua Terra. Que no PS há muito que se defendem causas que são queridas aos Madeirenses, mesmo quando "não estava na moda" fazê-lo.
É preciso fazer com que as pessoas entendam que o PS-M não se opõe a qualquer tipo de aprofundamento Autonomia, opõe-se sim a um aprofundamento Estúpido. Um aprofundamento Autonómico que não contemple uma Autonomia Económica, Energética, Alimentar e Social é um aprofundamento Estúpido. Mutila a Autonomia, converte-a numa palavra oca, num slogan de campanha. Este é o verdadeiro legado dos que se intitulam de "Autonomistas": uma mão cheia de nada.
Por fim nunca é de mais enfatizar que o combate eleitoral na Região não se resume a uma luta de Autonomistas vs. Colonialistas, Lisboa vs. Madeira, nem sequer é uma luta entre socialistas e social-democratas... É, isso sim e para desespero de Jardim e do PSD-M, uma luta do Passado contra o Futuro.

Deixo uma última reflexão aos leitores deste blogue: Uma vez que muitas das técnicas de campanha utilizadas pelo Dr. Jardim e pelo PSD-M são retiradas de um livro de guerra psicológica, concebido para ser usado sobre populações hostis e sobre o inimigo, o que é isso torna o Povo Madeirense aos olhos de Jardim?

Julho 04, 2008 9:06 PM

quarta-feira, 2 de julho de 2008

AJJ visto pelos seus pares!

James Dean in http://www.thinkfn.com/forum/viewtopic.php?t=14800


E obvio que a Madeira mudou radicalmente nestes ultimos 30 anos.
E obvio, que quando chegamos a esta ilha, vemos vias rapidas por
todo o lado, vemos tuneis e mais tuneis, vemos um aeroporto novo
e moderno, vemos marinas por toda a ilha, piscinas publicas.

Quando um dia almocava com ele,perguntei-lhe se nao havia verbas
para o social. Ele respondeu-me, estou a fazer as infrastruturas, para
que os vindouros,venham a ter qualidade de vida. Eu vou ficar na
historia desta ilha, pelas obras que fiz, nao pela sopa dos pobres,
como fez o Sidonio Pais.

Mas e tambem obvio, os 54% que vivem no limiar da pobreza, con-
forme estudo do Bruto da Costa. Tambem e obvio, que a pobreza
nao se ve,s ente-se. Tambem e obvio, que quando chegamos a
Punta da Cana, Bali, Jamaica, vemos lindos hoteis, turistas nas
esplanadas, e nao vemos aquilo que nao convem ser visto.

Ontem foi o dia da regiao. Houve festa,mas a oposicao foi proibida
de falar. O parlamento e regido por um homem, todo o resto sao
marionetes.

Sou amigo de infancia dele, mas custa-me calar, o despotismo, a
culpa do que corre mal, ser de Lisboa, o enrequecimento de alguns,
mormente ligados as obras e ao cimento, em detrimento de uma
populacao.

Agora a televisao diz, que vai haver referendo regional. Quer a
independencia? E o futuro constitucional da Madeira. E mais uma
patacoada, e mais uma forma de criar confusao, e a forma de se evidenciar de forma erratica.

Sera que se esta a preparar para sair? ou arranjar pressao, confusao, para sair em beleza. Talvez com a ajuda do Chavez, onde proferiu esta declaracao, de independencia capotada.