quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O Bloco Central Secreto ao poder


Pressupostos
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- Os portugueses não estão dispostos a eleger ou a manter no poder quem se propõe fazer as reformas de que o país necessita;
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- Os governos estão "condenados" a governar para o curto prazo, sempre a pensar no próximo acto eleitoral;
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- A sociedade portuguesa, estruturalmente, pactua com a mediocridade e impunidade;
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- Os eleitores, de forma pavloviana, votam maioritariamente no PS ou no PSD.
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Meios
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-A Maçonaria é a única instituição "secreta" onde convivem harmoniosamente elementos do PS e PSD que podem levar avante este projecto;
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- Um pacto secreto de governos minoritários;
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-Um período de doze anos.
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O pacto secreto
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O plano consistiria em "irmãos" maçónicos do PS e do PSD, sob juramente maçónico, se comprometerem num plano a doze anos para reformarem o país. O "desenho" do país, os objectivos a atingir seriam definidos previamente no âmbito desse pacto secreto e naturalmente mantidos em segredo. Naturalmente que cada um dos partidos faria o que é habito fazer-se em política, promessas que não se tenciona cumprir ou que se sabe não ser possível cumprir, etc, etc.
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No primeiro acto eleitoral pós pacto seria importante que o governo eleito fosse minoritária mas com maioria parlamentar quando coligado com o outro partido do pacto secreto. O governo minoritário eleito, no meio da confusão parlamentar, negociações, etc, podia, ao contrário do que prometera, e com o apoio parlamentar do outro ir aprovando as medidas necessárias à regeneração do país.
Naturalmente que no fim do mandato, em consequência de ter feito o contrário do que prometera, esse governo era mandado para a oposição e o seu sócio de pacto para o governo numa situação de governo minoritário como o antecessor. Este mantendo o pacto comportar-se-ia como o anterior. Prometendo facilitismos e fazendo exactamente o contrário.
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Possivelmente, ao fim de doze anos, os problemas estruturais do país teriam sido ultrapassados e a mentalidade dos portugueses mudado.
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O pacto secreto terminaria automaticamente quando os eleitores, apesar das medidas duras do governo minoritário em funções, reconduzissem um dos dois governos com maioria absoluta.
Tal significaria que os portugueses teriam mudado o suficiente para perceber que não é com facilitismos que se governa uma nação que se quer equilibrada e não sujeita a crises crónicas periódicas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Claro que são "conversas privadas". Que descoberta genial, pá! Quando alguém está a fazer tráfico de influências, quando alguém quebra todas as regras da democracia, esse alguém normalmente é esperto o suficiente para fazer isso em "conversas privadas". É para isso que precisamos da polícia e do MP.