quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Participação política: reciprocidade !?

- Monteiro in
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=167982&idCanal=90&currPos=20



Sempre me fez confusão esta desigualdade entre os cidadãos do Continente e os cidadãos das Regiões Autónomas. Então eles podem votar no nosso Parlamento e nós não podemos votar no Parlamento deles? (um cidadão do Continente - Amadora)

5 comentários:

amsf disse...

Acrescentaria outra.

Os portugueses da Madeira em viagem de turismo a Portugal continental beneficiam de um desconto na passagem, suportado pelo Governo da República e os portugueses do continente em viagem turística à Madeira não têm o mesmo desconto!?

Tino disse...

Não brinquemos com coisas sérias.
As leis da ALM não se aplicam na Amadora mas as leis da AR aplicam-se na Madeira. Não faria qualquer sentido os Amadorenses votarem num parlamento que dita leis sem conseguencia para ele próprio.

Além disso, os madeirenses suportam todos os dias os custos relacionados com a insularidade, coisa que a malta do continente nunca saberá o que é.

amsf disse...

Acha mesmo que as leias da AR na práctica estão a ser aplicadas na Madeira!? Veja o caso da IVG, da Lei das incompatibilidades, da divulgação da lista de devedores ao fisco e segurança social, etc. Paulatinamente a Madeira declarou a sua independência e ninguêm deu por nada! Só nos falta o direito a nos representarmos através de selecções desportivas, concorrente próprio ao Festival Europeu da Canção, etc.
Não temos Ministério dos Negócios estrangeiros, Exército e o um Banco Central no entanto mesmo que os tivessemos estariamos dependentes das instruções da UE nestas matérias.

Acha mesmo que estamos a suportar os verdadeiros custos da insularidade?!
Os nossos bens essenciais são subsidiados pelo POSEIMA (UE), as viagens de avião pelo Gov. da Rep., a nossa energia eléctrica é "subsidiada" pela ERSE. Nem vale a pena mencionar a panóplia de subsídios da UE para amenizar a questão da insularidade/ultraperiferia.

O AJJ melhor do que a oposição sabe a gravidade da nossa situação no entanto continua a fazer bluff e a levar a água ao seu moinho. A oposição na Madeira não sabe verdadeiramente o quanto somos dependentes e essa dependência não se deve unicamente ao facto de sermos ilha mas ao facto de termos seguido um modelo económico inapropriado. Temos vivido acima das nossas posses e o ser humano não aceita muito bem um retrocesso na sua qualidade de vida pelo que não sei o que nos espera socialmente falando!
Aguardemos...sem mudar de rumo!?

Tino disse...

amsf,
uma coisa é o que é e outra é o que deveria ser.
As leis da republica deveriam ser implementadas na Madeira.

Quanto aos custos de insularidade, podemos dizer que na Madeira temos associados a este os custos de dimensão, isto é, o nosso mercado é pequeno e isso tem custos que não se resolvem com politicas.

MMV disse...

Não faz qualquer sentido...