domingo, 30 de setembro de 2007

O grande sapo !

Quinta-feira, Agosto 09, 2007

“PSD: Paula Teixeira da Cruz

Paula Teixeira da Cruz, Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, vai à luta por Mendes na disputa pela liderança contra Menezes, a quem acusa de ser populista. Um populismo interno cujas raízes assentam em pessoas que “não têm vida profis-sional e que só existem enquanto tiverem cargos políticos”. Leia aqui uma entrevista interessante sobre o PSD.”
In http://ultraperiferias.blogspot.com/




Domingo, Agosto 19, 2007

“Política: será que anda tudo chanfrado da tola? (II)”
In http://ultraperiferias.blogspot.com/




Terça-feira, Agosto 21, 2007

“PSD: um oportunista (I)

«Não nos credibilizamos gritando alto e pedindo cabeças. A oposição não se faz aos berros, faz-se com responsabilidade», afirmou o candidato à liderança do PSD, em declarações aos jornalistas em Matosinhos. Luís Filipe Menezes salientou que a situação ocorrida no Algarve serve para demonstrar que «temos forças de segurança mal pagas, mal apetrechadas e em número reduzido».«Essa é a questão fundamental e não é a gritar que passamos a ter razão, é com sentido de responsabilidade e de Estado», defendeu. Apesar disso, Menezes considerou que a legislação deve ser alterada para se tornar «mais estrita em termos de identificação pública e do reconhecimento de organizações ligadas ao ambiente». Relativamente à questão dos produtos geneticamente modificados, salientou que «é um assunto muito importante, que não pode ser abordado da forma irresponsável, como está a ser por alguns movimentos de extrema-esquerda e por alguns ambientalistas». «Há ambientalistas de primeira linha que defendem que a única forma de termos agricultura auto-suficiente é apostar na agricultura geneticamente modificada», frisou. Um oportunista...”
In http://ultraperiferias.blogspot.com/




Quarta-feira, Agosto 22, 2007

“Afinal, blogue "pessoal" de Menezes é feito por assessor...”

In http://ultraperiferias.blogspot.com/



“PSD: um opo[r]tunista (II)

O weblogue do candidato à presidência do PSD, Luís Filipe Menezes, continha, até ontem ao final do dia, vários plágios de textos publicados em sites da Internet, nomeadamente na Wikipédia, sem qualquer referência à origem. Em alguns artigos assinados por Menezes, que é presidente da Câmara de Gaia, não há uma única linha da sua autoria. A 7 de Agosto, por exemplo, Luís Filipe Menezes quis assinalar os 62 anos da tragédia de Hiroxima e socorreu-se da maior enciclopédia online. “No 33.º dia após o aniversário dos Estados Unidos e às 8h35, do dia 6 de Agosto, o Enola Gay lançou a primeira bomba”, começa o texto “Hiroshima, meu amor”, sublinhando mais à frente que o material “radioativo [brasileirismo não corrigido da Wikipédia]” se espalhou numa “espessa nuvem”. Ler tudo aqui e aqui.”
In http://ultraperiferias.blogspot.com/




Quinta-feira, Setembro 06, 2007

“PSD: Meneses financiado por CS?...

Eu só faço uma pergunta: verdade ou mentira? E acrescentou: caso seja verdade, as pessoas vão perceber...”
In http://ultraperiferias.blogspot.com/




Sábado, Setembro 08, 2007

“Filha impediu CS de viajar com Meneses...”

In http://ultraperiferias.blogspot.com/



Domingo, Setembro 16, 2007

“PSD: "menesices"...

“Decididamente, o homem não sabe o que quer! Diz a imprensa de hoje que o candidato à liderança do PSD, Luís Filipe Menezes anunciou que, afinal, estará na próxima terça-feira na SIC Notícias no debate com Marques Mendes, um dia depois de ter dito que não iria participar no frente-a-frente: "Terça-feira estarei na SIC Notícias para debater com Marques Mendes. Não tenho medo de ir à SIC Notícias e não tenha medo de ir comigo quarta-feira à RTP".”
In http://ultraperiferias.blogspot.com/




Sexta-feira, Setembro 21, 2007

“PSD: Meneses anda com a cabeça perdida


[…]Filipe Meneses não levou um arraial de porrada por sorte. A história dos "elitistas" e dos "sulistas" ia dando-lhe cabo do canastro. Foi retirado à pressa do palco. Até na delegação da Madeira havia gente que se sentou ofendida e queria saltar-lhe à carinha larocas do homenzinho. Se me recordo muito bem disso. Pelos vistos o demagogo autarca nortenho continua na mesma:[…]”
In http://ultraperiferias.blogspot.com/

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

AJJ e aborto


Olívia Pereira in DN (Madeira)

26-01-2007


Infomail do Sr. Presidente



Acabo de receber o Infomail do Sr. Presidente do Governo da RAM. Foi com especial atenção que li o folheto, até porque é sobre um assunto extremamente delicado, o Aborto, o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez. Eu espero que, caso o Sr. Presidente leia esta minha modesta opinião, não se sinta afrontado. O Sr. Presidente dirigiu-se ao Povo, exprimiu a sua opinião, nós lemos. E eu agora gostaria de deixar a minha opinião. Primeiro, concordo com algumas afirmações que constam no Infomail, nomeadamente com estas frases: 'O Estado e os restantes órgãos da Administração Pública só têm como razão de existência, a Pessoa Humana'; 'Não é a Pessoa Humana que é instrumento ou disposição do Estado' ; Os Valores essenciais da dignidade da Pessoa Humana são a Fronteira que nenhum Estado Democrático pode invadir'. A morte nunca deve ser vista como uma solução para qualquer que seja o problema que se apresente à nossa frente. (...) 'Os Valores essenciais da Dignidade Humana são a fronteira que nenhum Estado Democrático pode invadir', corrijo Senhor Presidente, que nenhum estado, democrático ou não, pode invadir. Então eu pergunto-lhe, qual a dignidade que um ser humano preso a uma cama tem? Qual a dignidade de viver, não vivendo? De estar dependente de uma máquina para poder respirar? Isso não é Vida. Mas a lei está lá, 'não senhor, eutanásia não', o Estado está invadindo aqui a tal fronteira de que o Senhor Presidente fala. (...) Em relação ao Aborto, Sr. Presidente, acho de uma insensibilidade enorme, esta frase que diz, ' Elimina-se a Vida porque, dadas as circunstâncias, há gente que não está para se incomodar, assumir responsabilidades, dar Amor a uma vida gerada'. Sr. Presidente, isto até parece beatice! Nem todas as pessoas nascem em berços de ouro, nem todas as pessoas têm a vida facilitada nem a possibilidade de estudar para abrir mais as mentes, para perceber certas e determinadas coisas. Quando uma mulher decide abortar, não o faz de ânimo leve com certeza. O Sr. Presidente não sabe porque não é mulher, porque não teve de passar pelo mesmo que muitas mulheres passaram. E eu não preciso de repetir as centenas de casos e depoimentos que aparecem relatados nas notícias, de casos de abortos, e das implicações que essa decisão teve na vida dessas mulheres. (...) Os abortos constantes, e camuflados, são consequência desta mentalidade retrógrada, da pobreza extrema que muitas famílias vivem, da vergonha, porque é vergonhoso uma mulher solteira ter um filho. Crime é gastar o dinheiro dos contribuintes em guerras, ao invés de acabar com a fome e com a pobreza. Não acho que o seja um problema uma mulher ser livre de abortar, acho que é uma questão de consciência. Realmente o Sr. Presidente tem razão, a nossa sociedade é cada vez mais hipócrita e cobarde, decadente. O sr. Presidente dirige-se ao povo, como um cidadão e não como um presidente, mas não descura de atacar a oposição, o Orçamento de Estado de 2007, a situação em que o País mergulhou, sempre politicando.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Perdendo a autonomia!

Firmino Ferreira in DN (Madeira)

09-02-2007


Morrer com o mínimo de dignidade

Foi preciso dar quase uma volta à nossa ilha, para conseguir internar um familiar num Lar de 3ª idade, devido ao seu estado de saúde, assim como à sua idade já avançada. Depois de muito trabalho, em todas as portas onde bati, nada consegui. Na última que esta senhora deu entrada nas urgências do nosso Hospital central, passados quatro dias, lá recebi um telefonema a informar que a referida senhora teria alta. Alertei para o facto de a senhora não ter condições mínimas para voltar à sua casa, uma vez que vivia completamente só. De lares nem falar, uma vez que estavam todos superlotados. Do outro lado da linha pediram para me deslocar ao seu serviço, que possivelmente teria uma boa solução, ou seja, um lar para a referida senhora. Lá fui, e finalmente disseram-me que tinham um pequeno Lar para pôr cobro a esta situação, mas teria de pagar mensalmente (3) salários mínimos onde está incluído banhos, dormidas, comidas tratamentos de roupas, excepto medicamentos, e fraldas que são pagos à parte. Não pensei duas vezes, uma vez que este drama já se arrastava há 10 anos e era vontade expressa pela referida paciente. Agora deixo aqui uma pergunta a alguém de direito. Esta senhora, graças a Deus tem possibilidades financeiras. E quem não tem? Morre em casa ou num canto qualquer das nossas ruas? Tenho de reconhecer que alguma coisa foi feito nesta Região Autónoma, mas muito falta por fazer, em prol dos que durante muitos anos da sua vida deram o seu melhor, esperançados que os seus últimos dias de vida sejam tratados com a maior Dignidade, Respeito, e Carinho que tanto merecem. Quero dizer que nesta procura de um lar, visitei alguns. Entre estes, o que me causou espanto, pelas suas esmeradas condições higiénicas acolhedoras, e confortáveis, foi sem dúvida alguma o Lar da Cruz Vermelha Portuguesa. Votos sinceros para que nesta minha terra, onde se orgulha de ser a Melhor do Mundo para que num futuro muito próximo apareça mais Lares para a terceira idade.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Procura-se tradutor

Margaret Woods in DN (Madeira)

10-02-2007


Turismo

Sou britânica e vivo na Madeira desde que me retirei de trabalho, faz 12 anos. Escolhi a Madeira para viver o resto dos meus dias porque achava um lugar paradisíaco, mas agora já não tenho a certeza disso, pois o paraíso transformou-se em monstros de cimento e a qualidade do turismo é cada vez menor. Como gosto de ir a eventos culturais e saber o que se passa na Madeira, costumo visitar o website da madeiratourism.org e leio as notícias em inglês. A minha surpresa é que não consigo perceber o que está escrito em inglês. As frases não têm lógica, parece coisa traduzida da Internet. Só quando leio em português é que entendo a notícia. Será assim que querem atrair mais turistas britânicos? Conheço tanta gente na Madeira que fala inglês muito bem, como é possível um serviço de turismo escrever tão mal? Com tanto emigrante a voltar da África do Sul e mesmo do Reino Unido, não existe quem faça melhor?.

sábado, 22 de setembro de 2007

Mudança de regras a meio do jogo

amsf disse... in http://conspiracaoas7.blogspot.com/2007_02_18_archive.html

2/23/2007


Essa da mudança das regras do jogo a meio do mandato já esta gasta. Esse argumento seria válido também para os autarcas que viram as transferências do Governo regional diminuirem e nem por isso se demitiram. Esse argumento infantíl faz-me lembrar as crianças que quando perdem (por sua culpa) fazem birra e exigem que o jogo recomece. -Agora é a sério...agora vou ganhar. Se a Madeira se afunda não é por culpa da União Europeia ou do Governo central mas por culpa do modelo instaurado nos últimos 30 anos. Se a Madeira fosse um país que inimigo externo AJJ usaria para unir o povo à sua volta...? Esta táctica vai acabar com o AJJ a sair pela porta pequena e com a ruina da Madeira... pessoas dessas secam tudo à sua volta e quando desaparecem deixam a sensação de serem insubstituiveis. Mas não são...simplesmente destroem quem o pudesse fazer. São egocêntricos apoiados por parasitas ou incapazes...

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

O Garajau e as suas propriedades enérgico-afrodisíacas!

João Isaque Ladeira in DN (Madeira)


11-02-2007



As energias do Garajau

No âmbito da celebração dos 80 anos do monumento ao Cristo Rei, no Garajau, a Câmara de Santa Cruz, em parceria com outras entidades (todas elas, pelo que se vê, em seu perfeito juízo), resolveu promover um estudo energético ao local onde está erguida a estátua. Para que a iniciativa tivesse um ar sério (nestas coisas a seriedade tem sempre o seu lugar), até se deram ao luxo de convidar um Engenheiro austríaco, um especialista em radioestesia e estudo de energias, que veio cá, de propósito, só para confirmar as potencialidades energéticas da zona. Quando li isto, confesso que também fiquei a pensar que tinham descoberto algum poço de petróleo, no mínimo uma reservazita de gás natural..., qualquer outra coisa que, pelo menos, desse para pagar as despesas daquele trabalho todo, mais que não fosse... Afinal, a ideia não era essa..., é garantido que nunca passou pela cabeça de ninguém tirar proveito dos eventuais recursos energéticos do Garajau. A investigação científica foi feita, apenas e só, para aconselhar a colocação de elementos naturais de modo a potenciar a meditação, o relaxamento..., em resumo, ir lá carregar energias, só isso, mais nada. Ainda de acordo com a notícia, parece que os promotores tencionavam publicar os resultados do acontecimento mas, como até agora, ainda não disseram nada, acho que não convém começar a rir ainda, é melhor esperar mais uns dias. De qualquer maneira, fica-se sem perceber porque é que foram buscar um especialista ao estrangeiro, só para dizer que aquilo ali tem montes de energia. Qualquer madeirense, por muito ignorante que seja, está farto de saber que, se der uma volta pelo Garajau, às tantas da noite, mesmo a olho nu, o que vê mais, por ali, é energia..., energia pura, energia tanta e tão intensa que até faz embalançar os automóveis que estão lá estacionados. Só não vê quem não quer, ali mesmo em frente ao Cristo, os carros, aparentemente vazios, desengonçados naquele balanço frenético e cadenciado..., acho que não era preciso chamar um Engenheiro austríaco para fazer uma palestra sobre isto. Por outro lado, se o objectivo do evento é para carregar energias, se o local der mesmo para aumentar o ritmo de trabalho, nesse caso, dou a mão à palmatória..., a coisa até nem está mal pensada, não senhor. É preciso ter em conta que há centenas de famílias à espera de alguém que, na Câmara, se lembre só de fazer uma assinaturazinha, uma simples e enérgica rubrica nas respectivas Licenças de Utilização. Sendo assim, perante esta evidente falta de energia, a solução é simples ..., basta trazer a Câmara para debaixo dos braços do Cristo Rei, e está resolvido o problema. Está bem visto, não há dúvida! ...

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Expropriados!

Leitor devidamente identificado in DN (Madeira)
01-02-2007



Expropriações


É com muita pena e revolta que li o artigo do Diário sobre expropriações. Tenho muita pena das pessoas porque é altamente injusto como são feitas as coisas. Sei disso porque já passei por uma situação semelhante, uma expropriação por causa da via rápida. As histórias eram iguais: alguns escaparam, como o presidente da junta de freguesia, outros ficaram doentes com tanto desgosto e outros até enlouqueceram. Alguns, no fim, conseguiram um preço mais ou menos justo, outros ficaram na desgraça, metidos num bairro sem amigos, sem um pouco verde à sua volta. Há muita história para contar e só quem já passou por isso sabe realmente o que se passa. Não é só o preço tão baixo que revolta, mas também a trabalheira que somos obrigados a fazer para conseguir reunir os papéis todos. Tantos papéis, tantos carimbos, tantas assinaturas… muitos têm um prazo e temos de pedi-los várias vezes. Uma pessoa idosa como é que consegue sem ajuda? Uma pessoa que trabalha a tempo inteiro ou com criancinhas pequenas? Mas uma coisa é bem clara: o direito está no nosso lado e é preciso de ser firme e lutar. Temos que lutar pelos nosso direitos! Melhor ainda, fazer uma reunião e partilhar um advogado. Pode ser preciso um hospital novo mas as pessoas têm de ser compensados duma forma justa.

domingo, 16 de setembro de 2007

Porto Santo Line: monopólio!


José Rosado in DN (Madeira)
19-01-2007

Porto Santo Line

Entendo que é dever de qualquer cidadão contestar, com argumentos válidos, quando lesado nos seus direitos. Isto a propósito da operacionalidade do navio 'Lobo Marinho' na ligação marítima entre a Madeira e Porto Santo.
1- É sabido que a Porto Santo Line é concessionária da linha Madeira/Porto Santo por via marítima, tendo a obrigação de prestar serviço de transportes de passageiros, diariamente, salvo em situações imprevistas e/ou pontuais, o que não é o caso.
2- É sabido (pela comunicação social) que a Porto Santo Line terá tentado substituir o 'Lobo Marinho' por outro navio o que só seria possível a elevados custos. Quer isto dizer que o equipamento existia, mas que a Porto Santo Line não quis assegurar a continuidade do transporte marítimo, como é sua responsabilidade, porque é caro. E que culpa temos nós? A linha não é vossa?!. 3- Reconhecendo e louvando a iniciativa da Porto Santo Line no sentido de dotar a linha com um bom equipamento e anteriores bons serviços ter prestado, não é de esquecer que caro também nos é o 'Lobo Marinho' não só no sentido de desejado como também se equacionado o que cada cidadão, indirectamente, contribuiu através do erário público (fundos comunitários e da RAM) em percentagem bastante significativa. Consta que mais de 70%.
4- Até é de admitir que a Porto Santo Line considere que a má solução encontrada (naturalmente a que mais convém à empresa) de enviar passageiro do mar para o ar trará poucos inconvenientes aos porto-santenses, pois em vez de 2 horas e meia de viagem serão só 15 minutos, sem custos acrescentados. Mesmo que fosse verdade (que não é) a Porto Santo Line, simplesmente, não cumpre o «caderno de encargos». E num país democrático, logo de direito, existem regras. Se não são para cumprir, que país de direito e democracia é esta? Parece que no futuro, quem quiser fugir às responsabilidades, basta dizer: Haver, há/mas é caro....
5- A Porto Santo Line não equacionou os transtornos de ordem económica (restauração, similares e transportes locais) os reflexos de ordem social (custos adicionais e falta de alternativa numa ilha e isolada) e principalmente a falta de respeito aos porto-santenses com promessas não cumpridas. E já diz o povo: «Quem mente vai para o inferno».
6- E como se o já exposto não fosse suficiente para justificar o protesto, constatámos ainda o que se considera o mais absurdo. Isto é, os passageiros pagos pela Porto Santo Line para viajarem de avião só o poderão fazer no voo da tarde (correspondente à hora de saída do navio para o Funchal) ou no voo da manhã (correspondente à saída do navio para Porto Santo. E se for às terças-feiras? Nem para lá nem para cá porque é dia de folga do 'navio'. Quer dizer que o suposto como vantagem, ou seja, podermos ir e voltar no mesmo dia, gorou-se agravando ainda mais esta desagradável, prejudicial e muito contestada situação. Desta vez a Porto Santo Line prestou um péssimo serviço ao Porto Santo. Mas que remédio temos nós se não recuarmos no tempo e, na vigia do baleeiro, tentarmos ver no horizonte a bandeira negra da 'nau pirata' em socorro da nação sem 'pátria' nem 'independência', onde cada um procede conforme lhe for mais proveitoso?.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Desportistas e impostos


Guido Gomes in DN (Madeira)

13-01-2007


IRS dos Jogadores de Futebol


Finalmente fez-se justiça social em matéria de impostos. Quero com isto dizer que os jogadores também vão pagar impostos sobre todos os seus rendimentos como qualquer outro trabalhador por conta de outrem. Isto porque inicialmente só pagavam IRS sobre 60% do seu ordenado, isto é, os jogadores de futebol tinham um desconto de 40% nos seus impostos. Por exemplo, um jogador que auferisse mensalmente de um salário de 1000 euros (200 contos), o IRS apenas incidia sobre 600 euros (120 contos). (...) Quanto ao argumento que a carreira dos jogadores de futebol é curta, não sendo falso, não esconde o facto de muitos jogadores de futebol ganharem mais num ano do que a maior parte dos trabalhadores ganharão durante uma vida inteira de trabalho (...). Quanto à ameaça dos jogadores de fazerem greve, pouco ou nada se alterará no quotidiano da maior parte dos portugueses. Seria bem pior se fossem os padeiros!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Amigos da Madeira ?!

Juvenal Rodrigues in DN (Madeira)

03-01-2007


Inimigos da Madeira



Ninguém conseguirá convencer-me que o Dr Alberto João Jardim, presidente do governo Regional da Madeira, é amigo da Madeira apesar do que apregoa em cada discurso que faz e das "guerras" que constantemente promove contra Lisboa em nome da Madeira e dos Madeirenses. O que ele fez foi criar uma sociedade madeirense à sua imagem, por puro egoísmo, afim de que o seu nome se perpetue pelos tempos vindouros, o que certamente conseguirá, não pela positiva como ele espera mas pela negativa quando a população se aperceber (já começa a aperceber-se) que este não é um Governo que governa em benefício da Região mas no seu próprio interesse e do interesse dos que o rodeiam. (...). Como pode uma pessoa apregoar que luta pelo bem-estar e o desenvolvimento da Madeira, penhorando, no futuro, toda a economia da região? Como pode um homem hipotecar o futuro da Madeira nos próximos 50 anos através de dívidas monstruosas e investimentos duvidosos preocupando-se apenas em saber de onde virá mais euros para gastar sem se preocupar com o estrangulamento financeiro que deixará a quem lhe suceder? Afinal o que é que está em causa, são as pessoas de quem ele não gosta ou a Região? Ele sabe perfeitamente que, quer seja um eventual futuro governo composto pelos seus delfins ou um governo da oposição estará sempre condicionado por grande parte dos investimentos sem retorno financeiro e uma dívida que não pára de crescer e que maniatará qualquer sucessor durante os próximos 20 a 50 anos (período de concessões a privados) uma vez que governará uma região super endividada que apenas terá uma pequena margem de manobra para saldar as dívidas agora criadas. Então se investimento é sinónimo de desenvolvimento como é que com todo este investimento feito ao longo de 30 anos continuemos dependentes apenas das receitas do turismo que já o era antes dos investimentos. Se um futuro governo sair do PS-M, (melhor posicionado actualmente) lamento a pesada herança que estes terão de gerir, porém se sair das hostes do PSD-M, não tenho pena nenhuma porque eles foram uns yes-man, coniventes com a situação, sem mover uma palha para travar este descalabro. Lamento é a situação em que ficará a população madeirense que nunca mais poderá ter impostos mais baixos, viagens mais baratas, saúde mais barata, ensino mais acessível, enfim, por muitos e muitos anos não conseguiremos condições de vida mais acessíveis devido ao egoísmo daqueles que agora nos governam. Apesar dos nossos governantes apregoarem o nosso bem-estar (?) em relação aos Açores, a verdade é que eles têm impostos mais baratos, transportes mais baratos e para 2007 conseguem aumentar o salário mínimo em 9,4%, para 425? enquanto que a Madeira que diz ter atingido um maior nível de desenvolvimento apenas consegue aumenta-lo em 6.4%, para 411? e ainda por cima com tudo mais caro. Acho que isto é a prova provada de que o Dr. Alberto João Jardim e os seus incondicionais apoiantes não estão preocupados com as condições de vida da população madeirense mas sim com eles próprios. Para o Povo madeirense um melhor ano 2007, e votos para que despertem para a realidade enquanto é tempo.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Desenvolvimento sustentável !?


Juvenal Rodrigues in DN (Madeira)


10-01-2007



Resposta aos ofendidos

Embora não me sinta directamente visado com a Carta do leitor do sr. Manuel Gomes em 05-01-07 e posteriormente do sr. Francisco Macedo em 08-01-07, uma vez que não referem o meu nome nem sequer o título do meu artigo de 03-01-05, nesta página do D.N., dá para perceber que os senhores a ele se referem. Embora tentasse ignorar o primeiro por achar que os argumentos usados eram fracos e incoerentes e não rebatiam um único ponto das minhas afirmações, já com o segundo achei que deveria responder (por serem 2). Embora os argumentes dos dois padecessem das mesmas enfermidades resolvi responder agora aos dois porque faço o chamado 2 em 1 e assim deixo mais espaço para os leitores deste espaço do D.N. Saibam os senhores que estarei disposto a conversar convosco quando aprenderem a diferença entre desenvolvimento sustentado e desenvolvimento selvagem ou caótico. O que é endividar a Madeira, apenas fazendo contas ao presente, ao ponto de deixar dívidas monstruosas para os nossos filhos e netos estarem a pagá-las daqui a 50 ou mais anos, demonstrando uma atitude egoísta sem paralelo. O que é fazer obras pelo dobro do preço para que estas estejam concluídas em vésperas de eleições. O que é ter os transportes marítimos mais caros da Europa que nos obriga a comprar tudo mais caro que os portugueses do Continente e dos Açores ou os aéreos que nos obrigam a pagar cerca de 200? por uma passagem de avião daqui para Lisboa (um absurdo) e com a agravante de desviar o turismo (a única verdadeira fonte de receita que a Madeira mantém apesar do desenvolvimento que os senhores apregoam) para destinos mais baratos. Parece que o 2º senhor já esteve nos Açores ( parabéns, é um a pessoa bastante viajada) e interroga-se se eu alguma vez lá estive mas não contesta uma única das minhas afirmações (ordenado mínimo superior ao nosso, impostos mais baixos, alimentação e viagens mais baratas, etc.), o que significa que tanto o Sr. Manuel Gomes como Sr. Francisco Macedo as aceitaram como verdadeiras. Não sei se são pessoas endinheiradas que pertencem ao povo superior, nem isso interessa, o que importa saber é: de que serve a população madeirense ter melhores infra-estruturas se não tem posses financeiras para utilizá-las como, por exemplo, passear de automóvel nas nossas boas estradas ao preço que estão os combustíveis, e façam figas para que o pagamento das portagens, para pagar dívidas, não seja em breve uma realidade como o são as taxas aeroportuárias. Perceberam agora a diferença entre desenvolvimento sustentado e desenvolvimento caótico e sem sustentabilidade? Existem cursos de formação. Numa nítida falta de cultura democrática (quem tem opinião diferente da sua deve ir para Lisboa) e pouco conhecimento de factos o 1º senhor ainda deve estar a rir de si próprio. Quanto ao 2º diz que eu deveria ter vergonha na cara só porque penso de modo diferente, mas quem deveria tê-la era o senhor por tamanha falta de coerência já que enaltece a nossa terra por ter atingido um alto grau de desenvolvimento (foi também enganado pelo PIB) e afinal a nossa população tem piores condições de vida da terra que ele diz ser muito inferior e que ainda tem aviões para servir a Madeira. Caros senhores, saibam que sou madeirense de gema, amo a minha terra e não estou contra o seu desenvolvimento, e é com esse espírito que critico o que acho que está malfeito. Não sou daquelas pessoas que, num cego fanatismo, idolatram o Sr. Presidente do Governo Regional como se ele fosse um deus que nunca se engana e tem sempre razão. O Sr. Francisco demonstra ser uma pessoa sem ideias que apenas procura um líder forte e carismático que o conduza, daí a elogiar freneticamente o Sr. Presidente e a obra feita. Pergunto-lhe simplesmente: conheceu outro Presidente do Governo Regional na Madeira nos últimos 30 anos a fim de poder estabelecer um paralelismo minimamente aceitável? Reflicta sobre isso.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Patos bravos na Estrada Monumental !

Violante Saramago Matos in DN (Madeira)

06-03-2007


Fantasmas na Estrada Monumental


Acautelem-se os moradores da Estrada Monumental que os fantasmas andam à solta. Não pode deixar de ser. O que ali se passa só pode ser obra desses lençóis ambulantes que, instalando-se junto à Travessa do Valente, se entretêm a tentar fazer de nós parvos. Lembra-se o leitor do Gasparzinho, aquele fantasma brincalhão que certamente o acompanhou nas suas leituras de jovem? Eu lembro-me. E havia também um ou dois (fantasmas, claro) de que esqueci o nome, mas sei que não prestavam para nada. Recordemos a história da Estrada Monumental, antes dos fantasmas. Um empresário madeirense fez ali o Hotel Crowne Plaza e queria ocupar toda a faixa de terreno até à estrada. Mas como tal terreno era preciso para o alargamento da Estrada Monumental como está estabelecido no Plano Director, a Câmara (em público e em reuniões da vereação) disse que não. Apesar disso, sempre deixou fazer os jardins em frente ao hotel mesmo até ao passeio. Provisórios, assegurou então o próprio presidente da autarquia. Lembro-me, porque era vereadora na Câmara, de o processo ter andado de um lado para o outro, com ameaças e 'garantias': o empresário garantia que havia um acordo para ocupar o terreno; a Câmara que não, senhor, que não havia nada. Reuniões e mais reuniões, declarações e contradeclarações, mas a verdade nunca se conseguiu esclarecer. A pouca transparência foi, de novo, a tónica. Muitas perguntas, nenhuma resposta. Entretanto o tempo foi passando. Os fantasmas pareciam adormecidos. Como sempre acontece, diz a lenda, quando se remexe nas casas ou sítios assombrados, os fantasmas acordam. Foi o que aconteceu, agora, depois da venda do hotel. Os fantasmas - vá-se lá saber porquê, mistério puro! - acordaram e, inspirados por uma simpática e aprazível viagem ao Algarve no ano passado, decidem fazer-nos partidas e desatam a deixar construir onde antes era proibido. Bem encostadinho à Estrada Monumental, está a ser construído um muro de suporte. Não se percebe para quê. Ah! É provisório! Pois eu aposto que, em definitivo, a partir deste muro será lançada uma laje, debaixo da qual se construirá um centro de congressos, além de lojas ao nível da estrada. Tudo isto inviabilizando completamente o tal alargamento. Estes fantasmas, que ainda por cima querem fazer de todos nós parvos, mandam dizer que está tudo "conforme com o projecto aprovado". Já agora, de caminho, três perguntas. - Porque é que o primeiro dono não pôde construir e o segundo já pode? - Quando já se fez tanto barulho e se gastou tanto dinheiro com expropriações na Estrada Monumental, porque é que, justamente aquele troço, não foi alargado? Hei-de perguntar ao Gasparzinho que é esperto e apanha sempre os truques dos outros (fantasmas, claro). - Este 'senão' torna impossível a adopção de um novo modo de transporte público colectivo até à Praia Formosa, como até já anunciado (em campanha eleitoral - há que dar o desconto!) pela Câmara. Que como é óbvio já abandonou o projecto. À custa de quê? Já agora, confesso que não percebo como é que todos os vereadores da oposição puderam votar a favor disto! Não estão a ver o filme? Apetece fazer de Gato Fedorento, na sua célebre rábula a Marcelo Rebelo de Sousa.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Habitação e impostos

Guilherme Correia in DN (Madeira)

31-01-2007


O Imposto Imobiliário no Funchal

Eu vivo na Rua dos Piornais em S. Martinho, num apartamento com 26 anos de idade de construção e pago por isso cerca de 500 Euros de Imposto Imobiliário à Câmara do Funchal. Sou aposentado, e só isso leva-me 3/4 da pensão mensal, quase a pensão, sem contar com o condomínio. Esta parte da cidade é só para gente rica? Estou a ver que a Câmara Municipal do Funchal julga todos por igual e nivela tudo por cima sem atender aos rendimentos de cada agregado familiar nem à idade do prédio. Talvez seja melhor eu emigrar para fora da Madeira! Para mim, com todo o respeito que a Câmara me merece, isto do imposto imobiliário que lhe pago significa um roubo que me está fazendo. Estão mexendo no meu magrinho bolso!Desculpem-me mas é assim que falo e nasci nesta terra, sem hipocrisias! Sempre trabalhei honradamente pela vida, não posso admitir que agora na etapa final da vida venha pagar um imposto como se fosse um capitalista.... Não andei a roubar ninguém no estrangeiro... nem Portugal ... nem em parte alguma!!! Pensem que esta Madeira não é terra de trabalhadores ricos! Pelo menos para quem é sério e honesto.

O amigo cubano do AJJ

Castanheira Barros in DN (Madeira)

09-01-2007


'Castanhadas'


Como vem sendo habitual um jornalista vosso colaborador, tem-me brindado, por esta altura do ano, com uma mensagem de Ano Novo que mais parece um disco riscado, pois os argumentos repetem-se, visando denegrir a minha imagem. Pela terceira vez consecutiva é claro e inequívoco o sentido depreciativo subjacente aos artigos publicados na 1ª Revista do ano. Ao democrata pluralista que me prezo de ser não incomodam os ataques pessoais ainda que mordazes, desde que tenham por base factos verídicos. Não posso é pactuar com uma campanha baseada em falsos argumentos, tendente à formação de juízos de valor errados acerca do visado. Quanto "à criatividade e à versatilidade de um tal advogado de Coimbra", estamos de acordo, pois essas características também me são apontadas pelos meus Amigos, pelo que devo de facto possuí-las, mas não para o efeito indicado no texto em questão.Passei o fim-de-ano na Madeira ininterruptamente entre 1999 e 2005 com a família a expensas próprias e por isso não necessito de "engendrar estratégias" para o efeito. Acontece porém que desta vez viajei para a Madeira apenas no dia 2 de Janeiro, pelo que teve azar o vosso incógnito jornalista ao ter construído toda a sua tese denegridora à volta do "réveillon em pano de fundo". (...) Afirma o mesmo jornalista que foi "sempre com um pretexto mediático diferente" que me dirigi às redacções dos jornais desde o "início dos anos 90", tendo o primeiro desses pretextos sido "um suposto estudo sobre a criminalidade na Madeira" e que "desse logro" ninguém escapou. Chamar logro ao "Primeiro levantamento criminológico realizado no Arquipélago da Madeira" entre 1989 e 1993, que foi elogiado por escrito pelo Presidente do Governo Regional da Madeira e foi objecto de agradecimento, também por escrito, por parte do actual Presidente da República e então Primeiro-Ministro, Professsor Doutor Cavaco Silva, consitui, no mínimo, insensatez. Esqueceu-se o jornalista em questão que o próprio jornal em que colabora deu grande destaque noticioso a tal trabalho, através da publicação de várias notícias, tendo inclusive feito com base nele o título de abertura da 1ª página pelo menos por uma vez (...). Custa ao mesmo jornalista entender porque é que foi necessário proceder a "uma 'actualização' desse tal trabalho", como se a criminalidade fosse algo estático que não pudesse evoluir, quando é sabido que um trabalho desse tipo tem de ser algo constante e continuado. Efectivamente em 1996 foi feita uma actualização daquele levantamento criminológico, porque novos fenómenos de criminalidade tinham entretanto surgido, o que justificava o retomar do trabalho investigatório levado a cabo pelo Instituto Nacional de Criminologia e que determinou a realização de três visitas de estudo naquele ano. A partir da extinção do Instituto de Criminologia em Outubro de 1997 pelo Ministro socialista Vera Jardim, não foi feito mais qualquer trabalho do género, nem na Madeira nem em qualquer outro ponto do País.Foi dado a conhecer à comunicação social o relatório final dessa actualização, o que também é interpretado pelo jornalista em questão como "um pretexto mediático", concluindo então que "à conta dessa visibilidade, o nosso artista foi conseguindo sentar-se ao lado dos notáveis cá da praça, nas faustosas noites de réveillon". Será inveja? Afirma por fim que "deu em nada" o apoio que vim pedir ao Dr. Alberto João Jardim para as minhas "teses contra a co-incineração", denotando estar mal informado e desatento ao que por cá se passa pois, se não sabe fica a saber, que fui recebido em 5.01.2007 pelo líder do grupo parlamentar e Secretário-Geral do PSD, Jaime Ramos, que assumiu o compromisso de levar o assunto à próxima reunião da Comissão Política Regional do PSD. E já agora vale a pena recordar que se cá vim pedir apoio é porque alguém prometeu apoiar todas as lutas contra o actual Governo. Ou será que estou errado? (...). Nota da DirecçãoEmbora não se consiga perceber da leitura do esclarecimento descomunal do sr. Castanheira Barros, o motivo do mesmo é um texto humorístico da rubrica "Este Planeta", com pouco mais de 500 caracteres. A falta de sentido de humor parece ser inversamente proporcional à sua vontade de exposição mediática, comprovada pelas dezenas de 'mails' e repetidos avisos de 'presença na Região' com que brinda a nossa Redacção. Simpatias que dispensamos totalmente.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Comunicação social: panorama


António Camacho diz in http://www.oinsurgente.org/



Ambiente dos MEDIA na Madeira:


> Tribuna da Madeira - Semanário, assume um posicionamento independente, mas não deixa escapar o combate ao PSD e ao Governo Regional.


>DN-Madeira - Líder de mercado e em tiragem, pertence de um grupo com relações próximas ao PS-Madeira, dominado por jornalistas afectos ao BE e ao PCP, mas gostam muito de se gabar da sua “imparcialidade” e “independência”.


> Notícias da Madeira - Extinto no final de 2006.


> Jornal da Madeira - Pertence ao Governo Regional e à Diocese do Funchal. Tiragem de 5000 exemplares, meio escrito utilizado pelo Governo Regional para combater a desinformação e estratégia anti-PSD, anti-AAJ assumida pelo DN-Madeira. Posicionamento assumido e claro de oposição ao posicionamento do DN-Madeira.


> RTP-Madeira-Diáriamente são apresentadas as iniciativas (muitas ridículas) de todos os partidos de oposição na Madeira, e de actividades relevantes do Governo Regional, Assembleia Regional e autarquias. Mais democrático não podia ser, mesmo que sejam notícias que não interessam nem ao “menino jesus”.


1. Défice Democrático nos Media da RAM é o posicionamento anti-Governo que domina, logo se há “défice democrático”, deve ser por parte destes e da ausência de imparcialidade que banha os auto proclamados “imparciais” jornalistas.


2. Jornal da Madeira-A estratégia de apoio e subsidiarização deste jornal, ocorre à vários anos, sendo fiscalizado pelo Tribunal de Contas anualmente.É clara e assumida pelo Governo Regional e AJJ, a sua estratégia e níveis de apoio, ao contrário do que acontece com muitos jornais que se escondem por trás de uma capa de independência, e que têm linhas editoriais claramente tendenciosas e hipócritas. Clareza contra o Nevoeiro dos MEDIA.
Se isto não é Democracia, eu pergunto o que é? Os Estados e Governos deviam assumir e declarar o que controlam nos media, para que toda a gente soubesse o que estão a ler. E assim podem escolher. É o que acontece na Madeira. A frontalidade do Governo em assumir a necessidade de possuir uma fonte de comunicação que transmita o seu posicionamento.
Só gostaria que nos restantes orgãos de comunicação (na RAM) houvesse coragem e clareza para revelarem o que os faz “correr”, embora toda a gente saiba quais os “cavalos” em que estes apostaram…

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Estratégia e tácticas!

Juvenal Pereira in DN (Madeira)
10-04-2007

A razão do presidente

No extremo da Europa Ocidental existia um país fenomenal, onde após uma revolução o povo decidiu criar dois partidos maioritários e a eles entregar os destinos da Nação. E foi seguido o exemplo, fora do continente, nas suas autónomas regiões. Só que numa destas apenas um único partido ganhava eleições. O outro nunca chegava a primeiro, ficava sempre em segundo, embora longe do terceiro. Em vésperas de cada acto eleitoral cantava sempre de galo, mas consumada a votação reinava a desilusão e o desalento pois ia sempre pelas "canas adentro!" O s militantes desesperados, andavam desconfiados que algo de estranho se passava. Um pouco por todo o lado o poder era alternado só naquela Região o seu partido nunca passava da segunda posição. Decididos foram ao partido marcar uma reunião para que o presidente lhes desse uma explicação. Do que nela foi dito, aqui fica descrito: - Camaradas e amigos o nosso partido está há mais de trinta anos na oposição, não vou dizer que tivesse sido por má orientação, antes acredito que se deva a qualquer bruxedo ou maldição. -O Sr. Presidente tem razão, exclamava um dos presentes com convicção! -Só que agora tudo isto vai mudar, nestas próximas eleições vamos mesmo melhorar. -Mas, Sr. Presidente, o povo vendo-o com um carro novo e trazendo artistas de eleição, não vai pensar que está a imitar o "outro" no poder e na ostentação? - Não, depois que eu der a minha explicação verão que tenho razão. Primeiro, vamos esclarecer o eleitorado que o dinheiro do carro e para os artistas convidados não foi do partido e muito menos do Estado, mas de uns fervorosos militantes que estão embarcados. Segundo - esta ideia é do outro mundo! - Como o meu nome e o do "outro" têm a mesma terminação, se eu disser o que ele diz e fizer o que ele faz e tivermos os carros iguais, está espalhada a confusão e mais facilmente iludimos o vilão. E eu já vos disse várias vezes que é tendo do nosso lado os camponeses que subimos na votação. -O Sr. Presidente tem razão, já acredito que vamos ganhar as eleições. - Fala baixo, não são essas as nossas intenções. Quando havia dinheiro para dar e desbaratar e tudo se vendia, quer o mau como o bom que aparecia, incluindo tudo aquilo que nesta região se produz, os nossos antecessores fugiam do poder como o diabo da cruz e alguns até pareciam ser da opinião que o melhor seria estar com um pé no governo e outro na oposição, agora que isto está tudo falido e o povo "florido" - deixai passar o termo - é que vamos pedir para ir para o governo? - Muito bem, Sr. Presidente, assim é que a gente se entende. - Se os mecanismos do nosso partido sempre estiveram programados para a criação de deputados não é agora que vão ser alterados. - Excelente, manifestou-se outro dos presentes, que quis acrescentar. O partido em trinta anos de existência nunca tivera uma reunião que acabasse como esta sem qualquer discussão e tudo graças a V. Excelência. - Obrigado, amigo, agradeceu o presidente comovido. Sinto que tenho o partido comigo. - No fundo da sala, alguém com um sorriso, murmurava: - fia-te nisso!.

As dificuldades de uns são o Euromilhões de outros!

Augusto Camacho in DN (Madeira)
Data: 04-04-2007

Tesouros

Caros leitores, foi com algum espanto que li na Revista Diário da semana passada num dos temas que abordava as famílias (Ferreira, Correia e Santos) e as suas "dificuldades" para criar os seus filhos com os seus poucos recursos que eram de: 2.800, 4.000 e 1.900 Euros. Imagino a cara de espanto da autora do texto quando soube destes valores. Ainda bem que não perguntou a outras famílias com 3 e 4 filhos e que recebem apenas o salário mínimo que equivale a 800 Euros por casal. Pergunto eu como sobrevivem estas famílias? Lembrei-me agora dos idosos com apenas 200, mas isso já é outro assunto. Bem-hajam.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Os bispos

Hélio Rodrigues in Diário de Notícias (Madeira)



O adeus presente de D. Teodoro Faria
Data: 11-03-2007


Foi com alegria que alguns madeirenses e grande parte do clero receberam a notícia da nomeação do novo bispo. Ontem foi o assunto nos cafés do Funchal, que seria D. Carrilho que iria separar as águas entre o poder político e religioso e terminar com a vergonha do Jornal da Madeira, que ainda é da diocese, e da construção de novas igrejas com o dinheiro público. Ao ouvir as conversas deixei muitas dúvidas, pois como hoje pergunta o sr. José Ângelo, será este bispo capaz de terminar com a promiscuidade da Igreja com o poder político, personificado nos barões do PSD-Madeira? Não o sabemos! Quem ficará ao lado do novo bispo para o aconselhar? Espero que não seja o actual secretário, pois ele ajudou a pôr à margem alguns padres, como o padre José Luís Rodrigues, que diz sem medo o que deve ser dito. Muitas perguntas se colocam e que só o futuro revelará. Mas neste adeus presente do bispo, D. Teodoro deixa um legado ao novo bispo catastrófico: diocese sem credibilidade junto dos jovens, escândalos sexuais de padres, alguns encobertos outros descobertos, como o caso do Pe. Frederico, padres a serem investigados pela Policia Judiciária por desvios de dinheiros, como foi noticiado pela imprensa escrita, no Centro Social de Ponta Delgada e São Vicente e Centro Social do Imaculado Coração de Maria, padres que criticam abertamente e escrevem contra o bispo, padres que se envolvem com o poder político para receber os euromilhões para construir igrejas que estão vazias, padres que não apresentam contas aos paroquianos, veja-se o caso da paróquia da Sé, a que pertenço, seguindo o exemplo do bispo que nunca apresentou contas aos seus diocesanos. E por fim, para culminar o seu trabalho de 25 anos, D. Teodoro não deixa o seu ministério livre e desprendido mas reconstruiu um palacete nos jardins do seminário, com o dinheiro dos pobres e incultos cristãos, que sempre que vão à missa na catedral, lá passa o saco sem fundo para pagar as despesas da diocese, e ainda teve pejo de mobilar a casa com os móveis deixados pela Dona Eugénia na Casa da Rua das Pretas. Deixo esta pergunta ao bispo: porque é que o bispo resignatário não foi para a sua casa em Santo António? A família não o deseja? Porque não faz como outros padres que se endividam na banca para comprar uma casa, porque a diocese nunca pensou neles na sua velhice, ou então em vez de gastar os 250 mil euros que se diz para o luxuoso "palacete reformado", não construiu uma Casa Sacerdotal, onde depois iria viver com os seus padres reformados? Mesmo no fim do seu mandato, o bispo continua a mostrar ao povo cristão madeirense que o evangelho para si é letra morta, porque não deseja seguir as palavras de Cristo, sede pastores pobres e humildes para serdes testemunhas do reino. Esperemos pelo novo bispo, mas com os olhos bem abertos porque são todos feitos da mesma massa.