O Presidente do Governo Regional da Madeira mais uma vez mostra-se na sua essência: um verdadeira materialização da intolerância e de uma profunda ignorância democrática. Apesar de eu não ser um perito da interpretação da língua portuguesa, a pretensa queixa apresentada no Ministério Público pelo Presidente do Governo, tem tanto de anedótico quanto de preocupante. O subscritor da missiva publicada no DN-Madeira apesar de não ofender explicitamente nem directamente ninguém, espelha a desconfiança generalizada que muitos madeirenses têm da polítiquice e caciquismos monumentais que traduzem estes 30 anos de jardinismo. Aliás há bem pouco tempo, a deputada da maioria Sara André enfatizou os mesmos problemas, algumas mesmas adjectivações (numa espécie de acto de contricção), mas nem por isso o Presidente do Governo se insurgiu. Aliás até elogiou-a, e certamente não foi pela sua carinha "laroca"...Este acto do Presidente só pode ser encarado como um desepero. Pois no mínimo revela uma incongruência gritante. Quem adjectiva grotescamente os outros, como já fez e faz o membro do Conselho de Estado -Alberto João Jardim- e depois aflige-se como virgem ofendida com a publicação do tal texto, só pode ser "qualquer coisa" qualificada com o prefixo IN...Por favor, faço um apelo aos assessores de imagem do nosso (ainda) Presidente do Governo para que atentem aos seus actos. Pois com comportamentos destes desprovidos de senso, só adensa o prognóstico de que o homem, para além de não ter mão no "polvo" que criou, parece que com estes tolos protagonismos já vive num mundo virtual...Ajudem-no!
27 Fevereiro, 2008 19:53
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