quinta-feira, 6 de setembro de 2007

O amigo cubano do AJJ

Castanheira Barros in DN (Madeira)

09-01-2007


'Castanhadas'


Como vem sendo habitual um jornalista vosso colaborador, tem-me brindado, por esta altura do ano, com uma mensagem de Ano Novo que mais parece um disco riscado, pois os argumentos repetem-se, visando denegrir a minha imagem. Pela terceira vez consecutiva é claro e inequívoco o sentido depreciativo subjacente aos artigos publicados na 1ª Revista do ano. Ao democrata pluralista que me prezo de ser não incomodam os ataques pessoais ainda que mordazes, desde que tenham por base factos verídicos. Não posso é pactuar com uma campanha baseada em falsos argumentos, tendente à formação de juízos de valor errados acerca do visado. Quanto "à criatividade e à versatilidade de um tal advogado de Coimbra", estamos de acordo, pois essas características também me são apontadas pelos meus Amigos, pelo que devo de facto possuí-las, mas não para o efeito indicado no texto em questão.Passei o fim-de-ano na Madeira ininterruptamente entre 1999 e 2005 com a família a expensas próprias e por isso não necessito de "engendrar estratégias" para o efeito. Acontece porém que desta vez viajei para a Madeira apenas no dia 2 de Janeiro, pelo que teve azar o vosso incógnito jornalista ao ter construído toda a sua tese denegridora à volta do "réveillon em pano de fundo". (...) Afirma o mesmo jornalista que foi "sempre com um pretexto mediático diferente" que me dirigi às redacções dos jornais desde o "início dos anos 90", tendo o primeiro desses pretextos sido "um suposto estudo sobre a criminalidade na Madeira" e que "desse logro" ninguém escapou. Chamar logro ao "Primeiro levantamento criminológico realizado no Arquipélago da Madeira" entre 1989 e 1993, que foi elogiado por escrito pelo Presidente do Governo Regional da Madeira e foi objecto de agradecimento, também por escrito, por parte do actual Presidente da República e então Primeiro-Ministro, Professsor Doutor Cavaco Silva, consitui, no mínimo, insensatez. Esqueceu-se o jornalista em questão que o próprio jornal em que colabora deu grande destaque noticioso a tal trabalho, através da publicação de várias notícias, tendo inclusive feito com base nele o título de abertura da 1ª página pelo menos por uma vez (...). Custa ao mesmo jornalista entender porque é que foi necessário proceder a "uma 'actualização' desse tal trabalho", como se a criminalidade fosse algo estático que não pudesse evoluir, quando é sabido que um trabalho desse tipo tem de ser algo constante e continuado. Efectivamente em 1996 foi feita uma actualização daquele levantamento criminológico, porque novos fenómenos de criminalidade tinham entretanto surgido, o que justificava o retomar do trabalho investigatório levado a cabo pelo Instituto Nacional de Criminologia e que determinou a realização de três visitas de estudo naquele ano. A partir da extinção do Instituto de Criminologia em Outubro de 1997 pelo Ministro socialista Vera Jardim, não foi feito mais qualquer trabalho do género, nem na Madeira nem em qualquer outro ponto do País.Foi dado a conhecer à comunicação social o relatório final dessa actualização, o que também é interpretado pelo jornalista em questão como "um pretexto mediático", concluindo então que "à conta dessa visibilidade, o nosso artista foi conseguindo sentar-se ao lado dos notáveis cá da praça, nas faustosas noites de réveillon". Será inveja? Afirma por fim que "deu em nada" o apoio que vim pedir ao Dr. Alberto João Jardim para as minhas "teses contra a co-incineração", denotando estar mal informado e desatento ao que por cá se passa pois, se não sabe fica a saber, que fui recebido em 5.01.2007 pelo líder do grupo parlamentar e Secretário-Geral do PSD, Jaime Ramos, que assumiu o compromisso de levar o assunto à próxima reunião da Comissão Política Regional do PSD. E já agora vale a pena recordar que se cá vim pedir apoio é porque alguém prometeu apoiar todas as lutas contra o actual Governo. Ou será que estou errado? (...). Nota da DirecçãoEmbora não se consiga perceber da leitura do esclarecimento descomunal do sr. Castanheira Barros, o motivo do mesmo é um texto humorístico da rubrica "Este Planeta", com pouco mais de 500 caracteres. A falta de sentido de humor parece ser inversamente proporcional à sua vontade de exposição mediática, comprovada pelas dezenas de 'mails' e repetidos avisos de 'presença na Região' com que brinda a nossa Redacção. Simpatias que dispensamos totalmente.

2 comentários:

amsf disse...

Castanheira Barros é um dos candidatos a líder do PSD nacional. Veio à Madeira pedir a benção do AJJ apesar de esta estar prometida ao Marques Mendes!

Anônimo disse...

Parece que em vão!