Lisboa está a mil quilómetros do Funchal e apresenta outras distâncias não mensuráveis de uma vivência democrática "diferente". António Costa solicitou uma auditoria numa perspectiva de "limpeza" da sua casa. Houve resultados e acções. Por outro lado, nos tais mil quilómetros de distanciamento e na maioria confortável "encarneirada", Albuquerque solicitou uma auditoria num tom retórico de reacção de menino mimado e inconsequente. Azar dele e da sua ingenuidade. Cunha e Silva pegou-lhe no isco e a "caixa de Pandora" soltou aquilo que todos sabíamos, mas que faltavam evidências. A sorte do autarca auto-vitimizado é que a qualidade da justiça da Madeira é "aquela" que conhecemos. O argumento da utilização da justiça para conseguir dividendos políticos, é por si só um factor adicional de condicionamento da acção da justiça de que Albuquerque tanto se queixa. O argumento de decidir politicamente num ambiente de maioria, não é por si só um "cheque em branco" passado pelos funchalenses. A isso o dicionário chama de usurpação. O Funchal é de facto um exemplo...
7 de Janeiro de 2008 19:46
Um comentário:
E o mais triste é que nem a martelo se as coisas vão mudar na Madeira... O jardinismo está demasiado enraizado e a "cultura" do povo é aquela que todos nós conhecemos... heheh
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