terça-feira, 24 de julho de 2007

Trinta e três anos de eleições


Eduardo Santos diz: in http://www.oinsurgente.org



Tenho muita pena de o ver citar frases como esta. Infelizmente para nós todos em geral para quem vive ou gostava de viver na Madeira a avaliação negativa da acção governativa na Madeira não está só no DN nem nos jornalistas do continente. Essa é de resto uma afirmação muito comum em AJJ e que é reproduzida por um “jovens turcos” do presidente.
Para além de políticas erradas, de um conceito de desenvolvimento desadequado, da utilização de medidas de aferição da riquesa incorrectamente utilizadas, convem não esquecer que:



1- Nas 40 eleiçõess que aconteceram no arquepélago, em nenhuma foi possível assegurar presença multipartidária em todas as assembleias de voto.


2- Um grande numero de votantes preenche o boletim acompanhado


3- Uma grande parte dos emigrantes estão nos cadernos eleitorais o que permitiu, em todas as eleições, a detecção de votos de eleitores a residir na africa do sul e na venezuela, p.e.



4- Todos os presidentes de Junta de freguesia estão nas listas do PSD em lugares não elegíveis por forma a estarem nas assembleias de voto e “assistirem” ao voto dos eleitores das suas fregusias


5- A esmagadora maioria das radios locais sao propriedade do sr Jaime Ramos, distinto membro do PSD


6- As televisoes privadas só chegaram à Madeira praticamente 10 anos depois de terem surgido no continente e apenas através do cabo.


7- RDP e RTP são controladas pelo governo regional numa escala inimaginavel até no continente.

Existem muitos outros factores que poderia arrolar para perceber melhor o que passa nesta porção de território português, sem negar a evidência de um apoio popular muito significativo ao governo regional.

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