quarta-feira, 11 de julho de 2007

Lei das Finanças Regionais

amsf said... in http://olhodefogo.blogspot.com

"porque quem sairá prejudicado são os madeirenses que menos têm"

Não concordo com esta afirmação...se o GR desejar manter-se no poder vai ter de sentar menos afilhados à mesa do orçamento e usar o muito dinheiro que ainda vai receber para manter um nível aceitável de investimentos públicos. Esse argumento faz-me lembrar aqueles clubes que para não perderem os subsídios públicos pegam nos atletas não profissionais (jovens, equipas femininas, atletas deficientes) e colocam-nos à frente das câmaras de TV a afirmar que serão os principais prejudicados com essa medida. Toda a gente sabe que quem beneficia com os milhões do GR não são os pequenos mas os grandes. Os "pequenos" ingénuos úteis são usados nestes situações tal como fez o Alberto João na discussão da LFRA ao pedir pareceres a instituições que ele sempre desprezou publicamente.

Sexta-feira, Novembro 17, 2006 4:23:00 PM

Um comentário:

amsf disse...

Até agora o AJJ tem distribuído grandes benesses a certos "interesses" e dado as migalhas ao povo. Consegue fazer isso porque tem carisma, criou uma sociedade de dependentes psicológicos e financeiros, implementou uma boa rede de propaganda com base tecnológica e humana e acima de tudo, desde 1987, recebeu milhões e milhões da União Europeia e Governo da República. Nos próximas anos a Madeira vai enfrentar problemas financeiros que decorrem de um modelo económico que visava beneficiar certos "interesses" e que agora terão que ser menos beneficiados caso contrário a Madeira e os madeirenses afundar-se-ão. A retórica "regionalista" e a propaganda anti-governo central, qualquer que ele seja, une o povo à volta do líder, fá-lo ganhar eleições mas em última instância pode lançar a generalidade dos madeirenses na miséria!
Ou o PSD "sacrifica" parcialmente certos interesses ilegítimos ou, mesmo com o AJJ como líder, conduz a Madeira para o abismo.
Não se esqueçam que antes de ontem, ontem e hoje podemos ser considerados bestiais e amanhã, inesperadamente, ser-mos considerados bestas. Esta regra é válida também para os líderes carismáticos.