sexta-feira, 15 de junho de 2007

Jornalismo madeirense

July 19th, 2006 at 8:56 pm

Mas estas posturas não serão surpresa para muitos dos jornalistas madeirenses, pois não lhes têm faltado pela frente entrevistados com a escola de Santa Comba Dão. Julgo que os entrevistarão mais vezes. Nessa altura veremos os seus comentários, bem como a argúcia das suas entrevistas. Não faltam assuntos para que isso aconteça.Até agora, os discípulos madeirenses de Santa Comba Dão, e afectados pelas maiorias absolutas, têm beneficiado de entrevistas ligeiras, através das quais vendem uma imagem da região que não se vê. Que definitivamente não se vê. Mas para quem anda há 30 anos a ver a RTP-Madeira, convenceu-se de que tudo era maravilhoso e para um bom caminha corria. A realidade, porém, começa a revelar-se e está a deixar muita gente surpreendida. Mas não devia. Tivesse havido uma televisão verdadeiramente pública e entrevistadores como M. J. Aviles, há muito que já se saberia que a dívida da Madeira era o que é. Desgraçadamente a maioria dos jornalistas locais em vez de confrontarem os responsáveis por esta catástrofe financeira, alinham com os culpados, adoptam a mesma linguagem e nem sequer se questionam sobre um facto elementar que passou despercebido por quase toda a gente:COMO É POSSÍVEL QUE SEJA APENAS ATRAVÉS DO TRIBUNAL DE CONTAS QUE OS MADEIRENSES FIQUEM A SABER DO VERDADEIRO VALOR DA DÍVIDA PÚBLICA DA MADEIRA? Onde estiveram os jornalistas da RTP-Madeira para confrontar o poder político regional sobre a ocultação da dívida? Onde estiveram os jornalista da RTP-Madeira, por exemplo, para confrontar o poder político regional sobre a ocultação da dívida? Tudo isto para dizer que, a meu ver, são pouco legítimos os comentários que insinuam que M. J. Aviles, apesar da sua experiência, deixou Sócrates vender o peixe como queria.

Um comentário:

amsf disse...

Para quê incomodar as pessoas?!
Afinal quando recebemos alguém na nossa casa devemos ser educados, não devemos embaraçar as visitas. Porquê importunar os nossos dirigentes com perguntas incomodas quando a qualquer momento podemos encontrar-nos numa posição de dependência? Este é um meio pequeno em que os cargos de poder estão açambarcados por umas dezenas de pessoas que podemos encontrar no dia seguinte quando vamos matricular os filhos no infantário, na escola, no clube qualquer que ele seja, numa associação cultural, numa câmara para um programa de férias, etc. Porquê incomodar pessoas que indirectamente são nossos patrões?

Eu digo-vos porquê!

Para podermos respirar livremente e propiciarmos o aparecimento de dirigentes mais competentes e responsáveis e menos prepotentes!