sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Para memória futura: 1º Jantar da Blogosfera da Madeira




Sérgio Rodrigues - Tino - http://www.farpasdamadeira.blogspot.com/

Rui Caetano - Urbanidades da Madeira http://urbanidades-madeira.blogspot.com/

Roberto Rodrigues - Cortar D`(a) Direita - http://cortardadireita.blogspot.com/

Marco Camacho - Comendador Pirilau Mágico - Ilha da Utopia - http://ilhadautopia.blogspot.com/

Gonçalo Santos - Conspiração às 7 - http://www.conspiracaoas7.blogspot.com/

Marcelino Teles - Berdades da Boca pra Fora - http://www.berdades.blogspot.com/

Eduardo Freitas - Baby_Boy_Swimming - Madeira Minha Vida - http://madeiraminhavida.blogspot.com/

Bruno Macedo - Conspiração às 7 -http://www.conspiracaoas7.blogspot.com/


António Trindade - Pintado às Cores - http://pintadoascores.blogspot.com/



António M. Spínola de Freitas - AMSF - PensaMadeira



PS:
O Angelino Câmara - Angel - http://www.conspiracaoas7.blogspot.com/ apareceu posteriormente para a "cavaqueira" num café.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Abstenção: quando o filão é menor do que aparenta

A. G. Mendonça in DN (Madeira)

Maioria absoluta
Data: 18-06-2007

Aqui nesta terra ouve-se falar com frequência, que um determinado partido político possui desde há longos anos sempre maiorias absolutas nos actos eleitorais. Não é preciso saber fazer contas para verificar que o PSD/Madeira não tem nem nunca teve a maioria dos votos dos eleitores madeirenses. De facto cerca de 40% dos madeirenses não costumam pôr os pés nas mesas de voto. Penso que quando se gosta de um partido político, quando há eleições, vai-se lá e vota-se e se o líder desse partido for uma espécie de sol que a todos ilumina, então vai-se a correr votar. Porque será que cerca de 92 mil madeiresse não vão votar? Haverá com certeza motivos vários, entre os quais o comportamento dos políticos e das políticas que vêm sendo seguidas há longos 30 anos pelo partido que governa esta ilha. Com efeito, estes senhores instalaram um sistema tentacular e clientelar por toda a ilha, criando comissões políticas por todo o lado. São as comissões políticas de concelho, de freguesia, de sítio, virão a seguir as comissões políticas de vereda e de beco e já não faltará muito para cada lar madeirense ter a sua comissão política. Não é verdade que estes cavalheiros estejam preocupados com o povo madeirense. Apesar de esbanjarem incorrectamente muitos milhões do erário público, recusam, sistematicamente, um complemento nas pensões miseráveis dos idosos e que os cidadãos açorianos nestas condições recebem há muito tempo. Vejam por comparação os preços praticados nos Açores nos combustíveis, gás, electricidade, portos, etc. e chegarão à conclusão que o governo regional que temos, há muito que anda a pôr a pata em cima dos madeirenses. Gostava de ver o novo sr. Bispo não permitir que indivíduos sem escrúpulos andem na saída das missas a incomodar os fiéis na caça ao voto. A igreja é um local de culto da fé e não do culto do tacho. Para concluir, e resumindo, vivemos numa ilha que tem cerca de 231.500 eleitores. O partido laranja obteve cerca de 90.400 votos. Cerca de 141 mil madeirenses não votaram PSD. Eu penso que eles tiveram uma vitória estrondosa, esmagadora, incomparável e os foguetes foram muito poucos para tão grande maioria absoluta.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Abstenção aparente: 18% ?!

In http://antipublico.blogspot.com/2006/01/uma-contas-simples.html
Sexta-feira, Janeiro 06, 2006

Uma[s] contas simples

Segundo o Público on-line, é de 18.441 o aumento verificado no número de eleitores madeirenses entre as duas eleições presidenciais (2001-2006). Como há 18 a 23 anos a média de nescimentos da Região era de 4.000/ano, verifica-se que [há] a menos de umas centenas de eleitores, aquele crescimento é constituido por todos os novos eleitores. Assim, poderemos concluir que não terão sido abatidos os eleitores entretanto falecidos. Fazendo as contas por outra via: o census 2001 indicou pouco mais de 240 mil residentes na RAM. Considerando que sejam, hoje 245 mil (por excesso) e que existam 18 (anos) x 3.200 (nascimentos/ano - média por defeito) residentes com menos de 18 anos, teríamos 245.000 [residentes] - 57.600 [residentes com menos de 18 anos] =187.400 eleitores [residentes com 18 ou mais anos de idade]. Diz o Público que estão inscritos como eleitores 229.908 eleitores. Considerando que vão votar TODOS os residentes com 18 ou mais anos (187.400), teremos, sempre, uma taxa de abstenção aparente de 18,5% (e não zero, como seria devido). Se forem a votos 70% dos residentes (o mais provável), a abstenção aparente será de 43%, apesar da real ser de 30%...

9:55 AM
[Entretanto porque achei absurdo que 18% dos eleitores dos actuais cadernos eleitorais correspondessem a pessoas falecidas concluo que esse nº corresponde a todos aqueles que recenceados emigraram de 1974 para cá e que continuam a constar dos cadernos eleitorais da Madeira. Se o comentador do Público se enganou na razão provávelmente não se terá engando nos números. Se assim for isto significará que teremos que retirar uma média de 18% à abstenção na Madeira dos últimos anos. Este nº à medida que recuamos no tempo deverá ser inferior pois não inclue aqueles que imigraram posteriormente. Deste raciocínio podemos concluir que pelo menos 18% dos madeirenses recenceados pós 25 de Abril emigraram. Que serão mais alguns pontos percentuais pois alguns terão emigrado com menos de 18 anos juntamente com a família e que as vitórias do AJJ são ainda mais unânimes do que aparentam.]
PS: O conteúdo dos parênteses rectos [ ] é da minha responsabilidade.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Esquivando-se ao contraditório

Guido Gomes in DN (Madeira)

10-04-2007
Debates na RTP-Madeira

O Dr. Jardim foge aos debates com os líderes da oposição na RTP-Madeira como o diabo da cruz! Por medo, ou porque sabe que leva uma 'malha' e que não há volta a dar à sua governação danosa. É bom que todos percebam que é (...) um animal político interesseiro, que só pensa no poder pelo poder, para espezinhar e inferiorizar todos aqueles que pensam diferente, secando tudo e todos à sua volta, como se de um eucalipto se tratasse. Dentro do seu partido ninguém afronta este "animal político", que agora concorre novamente às eleições regionais, como se fosse um Deus todo poderoso e omnipotente. Que ninguém o ouse desafiar! É assim que está na vida, é assim que está na política, só um "cego" ou aquele que não quer ver é que pode votar num ditador destes! Eu, como cidadão português da Madeira, quero para a minha terra um líder que dialogue com toda a oposição, que respeite as diferenças, que oiça todos os cidadãos, que use outro tipo de linguagem, que dignifique todos nós madeirenses e não um líder que ande constantemente com palavreados toscos, obscenos e arruaceiros que a todos nós nos deixam envergonhados.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Jantar/convívio da blogosfera madeirense




Acrescentaria que o jantar não é unicamente para os "blogers" mas também para os comentadores !

Para mais informações ver http://madeiraminhavida.blogspot.com/

domingo, 9 de dezembro de 2007

O "amigo" cubano do Jaime Ramos

Acácio Matias in DN (Madeira)

O Amigo Jaime Ramos?
Data: 06-07-2007

É mesmo verdade ou é apenas mais um dos seus lamentáveis "lapsus linguae"? - "Vocifera que não precisa de nenhum continental em solo madeirense" ? (sic emajulia, in Diário de Notícias 29/06/2007) ... Será que a Madeira é sua? … Por mim, "arribado" há 51 anos, num tempo em que o senhor nem idade tinha para saber o que fossem ditaduras fascistas ou comunistas, (se calhar continua a não saber…) - confesso-me cansado de tanto barulho e de tantas ameaças, de tantos donos da Madeira… Por isso, (em nome da camaradagem que nos uniu durante o ano das primeiras eleições…), aproveito para lhe dizer duas coisas :
1ª - lamento (sem qualquer inveja) tê-lo ajudado (se nada ajudei mais contente fico) a "cimentar" a sua alta posição política, social e económica…
E, 2ª - essa do Povo Madeirense - povo superior ou não superior - não passa de uma blague ou uma chantagem… E era bom que todos nos entendêssemos quanto a isso para evitar estas guerrilhas inúteis, estéreis e prejudiciais entre cá e lá… É que não há mesmo "Povo Madeirense"… A Madeira é uma criação "ex novu" dos chamados "colonizadores do rectângulo" …Todos sabemos que não havia aborígenes, indígenas ou autóctones… E foi aquela "gentalha" que veio do outro lado do mar: bons e maus; melhores e piores - mas na sua maioria portugueses - com a miscigenação posterior com tantas outras raças - umas melhores outras piores - que deu origem à nossa querida e bela Madeira… Daí que não haja Povo Madeirense; como não há Povo Minhoto ou Transmontano, Alentejano ou Algarvio … Não seria mais sério e amigável concordarmos todos em que, o que há, é o Povo Português da Madeira, do Minho ou do Algarve?... Post scriptum - Só para mais 2 esclarecimentos:
1- Pelo que leio, oiço ou sei de si tinha de acreditar na "vociferação" que lhe atribuem… Daí esta minha reclamação.
2 - O qualificativo - amigo - não é blague nem chantagem: se ainda se lembra do meu B.I. … sabe que eu sou o oposto daqueles abusados "valores" de filosofia popular… Já que: "quanto mais conheço os homens continuo a ser mais amigo deles, do que dos cães"; - e acho que ser amigo do seu amigo… é puro negócio… O ideal é ser amigo de toda a gente… É por isso que - não obstante - lhe deixa aqui um abraço amigo.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Madeira: purgatório de comerciantes, inferno de consumidores

Juvenal Pereira in DN (Madeira)

Comércio em crise?
Data: 09-06-2007

O Comércio anda mal, alertam os comerciantes, levando mesmo queixinhas até aos governantes. Ciganos e chineses são alvos atingidos, como se tudo ficasse bem caso eles fossem banidos. Ninguém fala no excesso de lojas no mercado, e muito menos nas concorrências desleais feitas por alguns comerciantes locais. Sejamos honestos e façamos uma reflexão, talvez encontremos outras causas para a má situação. Primeiro toda a gente quer ser patrão, mesmo que não tenha bases de sustentação e ainda assim se uns querem-no por necessidade, outros… Deus lá sabe a razão! Para muitos todo o dinheiro que entra na caixa é lucro, do negócio é desviado, muitas das vezes, para compra de bons carros, deixando os credores "pendurados" que, por arrastamento, provocam outros lesados. As autarquias colocam espaços comerciais a concurso, oferecem pelas rendas montantes que são absurdos. Para as pagar os produtos ou serviços têm de aumentar, os clientes, claro, deixam de aparecer, é a crise - dizem eles - que estamos a viver. O mesmo acontece nos pequenos centros comerciais e nas grandes superfícies, rendas brutais e condições descomunais que aceitam de livre vontade, para fecharem as portas uns tempos mais tarde. Passamos numa montra vimos, por exemplo, um casaco, adquirimo-lo pelo preço marcado. Quinze dias depois, às vezes nem tanto tempo, o mesmo artigo está lá exposto com desconto de cinquenta, sessenta por cento. Apetece-nos perguntar, afinal com que margem de lucro andam estes senhores a trabalhar? E isto acontece no comercio (quase) em geral, a política de preços (ou vendas) é irracional. Aliás, na nossa modesta opinião o que nos dá a sensação é de que hoje já não há saldos ou promoção, o que existe é o preço justo e a exploração, salvo uma ou outra excepção. E para além de tudo isto, como já atrás deixamos dito, ainda há outra explicação, somos trezentos mil e temos comércio para um milhão, não é de admirar que muito comerciante esteja em aflição. E continuamos - é preciso não esquecer - a permitir que em cada bloco de apartamentos se construa espaços para estabelecimentos. Algum dia isto tinha de se dar, haver mais negócios do que gente para comprar. E o pior é que isto não pára, novas grandes superfícies para abrir se preparam. E não se pode condenar que as pessoas com baixos ordenados e o custo de vida disparado, procurem os locais onde compram mais barato. E já agora outro facto, produtos da China, da Índia, da Indonésia, do Brasil e de outros países onde se adquire barato, já os há à venda por todo o lado, agora se há quem os vende caros, fora da concorrência, tem de aguentar-se com as consequências. Acreditamos que o comércio em geral esteja mal, precisa rever os seus sistemas de vendas, fazer análises e tomar decisões, mas isso compete aos comerciantes e respectivas associações. Quanto ao governo achamos mais conveniente e mais lógico mandar os fiscais passar uma vista de olhos pelos produtos ditos biológicos. Os de cá da terra que dizem ser melhores, mais puros e gostosos, «só o que não dizem é que os preços começam a ser escandalosos.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Governação em tempo de vacas gordas

Miguel Santos in DN (Madeira)

Irracionalismo Governativo
Data: 28-02-2007


Numa altura em que, por opção de AJJ e da sua maioria, se realizarão a curto prazo novas eleições legislativas regionais urge analisar a situação actual da Madeira devido à estratégia de crescimento da governação laranja. Essa estratégia baseou-se numa política de endividamento por forma a, ainda com maior ênfase a partir da adesão à União Europeia (UE) e da vinda de fundos estruturais, financiar a construção de infra-estruturas. Numa primeira fase a aposta foi nas infra-estruturas de transporte, nomeadamente o aeroporto internacional e a via rápida. Estas obras eram, sem qualquer dúvida, essenciais. A existência de um aeroporto internacional permitiu alargar o número e origem das ligações aéreas o que é particularmente importante para uma região turística como a nossa. Do ponto de vista interno, a construção da via rápida permitiu aumentar exponencialmente a mobilidade das pessoas e encurtar distâncias. Em seguida, iniciou-se uma fase de construção de equipamentos sociais e desportivos que demonstrou como, por esta altura, o Governo Regional já se encontrava refém dos lobbies da construção e do seu próprio populismo. Não tanto pelo facto de várias destas obras não serem necessárias mas sobretudo pela forma como foram feitas. Como exemplo, vejamos a decisão de construir piscinas em todos os concelhos, com todos os custos de operação e manutenção associados. Mais racional economicamente seria aproveitar os investimentos feitos na rede viária e que aproximam sobremaneira os concelhos e construir, por exemplo, apenas metade das piscinas. Outro exemplo foram os desvarios em termos de construção de marinas que não acrescentam qualquer mais-valia para a RAM. Mas pior ainda, é esta loucura relativamente à construção do estádio do Marítimo, tal como já tinha sido a do estádio do Nacional. Quando se sabe que dois colossos do futebol mundial como são o AC Milão e o Inter, clubes de uma cidade tão rica como Milão, jogam no mesmo estádio, não se pode senão ficar incrédulos com o que se passa na Madeira... Uma outra decisão que prejudicou os interesses dos cidadãos madeirenses em favor de interesses privados, foi a decisão de não permitir a construção de mais nenhuma grande superfície, barrando a entrada na Madeira de uma das principais cadeias europeias de supermercados de preços baixos que poderiam contribuir para uma baixa do custo de vida regional. Torna-se assim óbvio que a actual maioria, vergada pela necessidade de continuar a satisfazer um enorme conjunto de interesses privados, entrou num ciclo de desperdício, vivendo completamente acima das suas possibilidades, do qual já não tem força para quebrar e que continuam a penalizar a generalidade dos madeirenses.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Um outro Gabriel Drummond !


J.Edgar Marques Da Silva in (DN)

Lembrar o ideal autonómico
Data: 03-07-2007

Gostei e dou os meus parabéns pelo excelente artigo, do Jornalista Luís Calisto, no DN de 1/07/07. É sempre muito bom, um meio de comunicação social Madeirense, relembrar as injustiças e atrocidades levadasa cabo por 470 anos de colonialismo com muitos episódios, selvagens, atrozes, em que muitos madeirenses, morreram à fome, muitas mães perderam os seus filhos, muitos foram desterrados. A exploração e o abandono, existiu e foi muito cruel, pagávamos impostos e pedíamos esmola, se reclamássemos, mais impostos, e que nos desenrascássemos. Reis, primeiros ministros, ditadores, Presidentes da República, escarneceram e desprezaram a Madeira e as suas gentes, não merecem ser estudados em manuais de história, como gente de bem, mas como gente má e mesquinha os quais nunca devemos esquecer, por respeito aos Madeirenses que sofreram. Antes pelo contrário, os manuais de história, nas escolas, da Madeira, devem lembrar estas personagens atrozes, e enaltecer todos os que sempre defenderam a Madeira e as suas gentes: escrever os seus nomes na Praça da Autonomia, Elmano Vieira, Manuel José Vieira, Vasco Marques, José Silvestre Ribeiro, embora do continente ficou no coração dos Madeirenses da época, Pestana Junior, Jardim de Oliveira e outros tantos "desconhecidos", e ir acrescentando com os que lá merecem figurar. Lembrar e homenagear as almas que nestes tempos de tão grande dificuldade viveram e fizeram a Madeira avançar:uma missa pelas suas almas não ficava na mal a uma diocese, que também deve ter umas culpas escondidas no passado.Veja na actualidade o comportamento de um primeiro-ministro socialista em relação á Madeira: é por isso que defendo com unhas e dentes, uma separação Total através de criação do primeiro, estado federado em Portugal, sem a mínima ingerência de Lisboa; está na hora de nos mandarmos a nós próprios custe o que custar.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O Jaime vem hoje?

José Freitas disse... in http://apontamentossemnome.blogspot.com/

Num ambiente de maioria absoluta com a "qualidade" a que nos habituámos a ver, a democracia representativa dos madeirenses e portossantenses deixa muito a desejar. Habituámo-nos a ver as mesmas caras, os mesmos discursos, a mesma rotina. Tudo gira em torno de uma liderança personalizada, num pessoalismo exacerbado e explorado até ao irracional. Coisas pequenas de ambientes pequenos e horizontes pequenos. Contudo fomos assistindo ao longo dos anos, a uma introdução de vilezas que passaram a ser comuns e protagonizadas por Jaime Ramos. Certamente o senhor não terá culpa das suas limitações de imagem, de oralidade e destreza mental. Não duvido que umas sessões de Terapia-da-Fala ser-lhe-iam muito úteis, quanto a matéria de educação e ética...Bem. Chá toma quem pode.Este deputado exímio na má-educação, representa mal os seus votantes, não dignifica o parlamento regional e envergonha a representatividade democrática da Madeira ou de qualquer parlamento digno desse nome. Neste âmbito creio que ele é mesmo a principal vítima de si próprio. Talvez por falta de espelho não veja a sua figurinha ridícula quando está revolto na sua primitividade.O quadro não é só esse. Tal como outros meretíssimos representantes do povo, este senhor criou uma super-estrutura que açambarca o tecido económico regional. Tudo muito bem validado no quadro democrático e regimental, que não filtra quaisquer incompatibilidades.O destacado quadro da máquina do PSD-Madeira tentaculariza o seu partido, o seu líder e grande parte do tecido económico regional que se relaciona nos negócios com as entidades públicas. Aliás o ciclo de forte investimento público e de infrestruturação que a Região tem conhecido nos últimos anos, é proporcional ao enriquecimento meteórico do Sr. Ramos. Veja-se as teias de clientelismo que este senhor detinha na Câmara do Funchal através do seu cunhado, o ex-vereador Marote com o beneplácito do chamuscado delfim Albuquerque. Este "Jaiminho" caricaturado pelo ex-líder do PS, Jacinto Serrão criou um "Petit-Salazar" (caricaturado por Jardim) e levou-o para dentro do hemiciclo madeirense. Esse petiz de político logo se mostrou atrevidote perante os ditames jardinistas e granjeou para si todo o protagonismo em sede da sua "Jota" laranja. Perpetuou-se agarrado como a lapa das Desertas com vento de sudoeste, na estrutura juvenil até à proveta idade de 30 anos!As cobras "bem-criadas" mantêm-se mesmo fiéis à sua hereditariedade.O Sr. Sílvio menos ressabiado e com menos "sanitas" na sua suma curricular permitiu-se ao simples e inóquo desrespeito de não ofender tanto ninguém...Mas tão somente (como o Mestre Ramos), aprovar os seus próprios projectos. Hoje já não precisa do parlamento. Excedeu os seus compromissos com o seu eleitorado. Nada de mal. A gula pode muito bem vir a ser uma daquelas doenças a serem comparticipadas no tratamento. Uma espécie de "desobriga religiosa". Ou em linguagem parlamentar com prefixos in uma inimputabilidade ou uma imunidade. São por demais conhecidas as "brejeiradas" do Sr. Ramos aos demais parlamentares da oposição. São aquelas bocas caústicas, tão ásperas como as suas entranhas, que o homem tão bem sabe vocalizar com mestria. A capa da imunidade permite estas brejeiradas. Depois fica quieto e mudo. Começa a piscar os olhos e a maioria dos seus músculos faciais. É o tique próprio de quem só sabe dispar à distância.O grupo parlamentar do PSD-Madeira perante o seu líder parlamentar, não passa de um conjunto de peões acéfalos. São meros serventes sem estímulo. Este chefe dos empreiteiros dos Mercedes e do lobby do betão não passa de mais um produto da argamassa da obra jardinista...Um paredão em bruto sem jeito e sem reboco.

27 de Novembro de 2007 19:55

Desproporções desportivas!


Juvenal Rodrigues in DN (Madeira)

Devem estar loucos
Data: 17-02-2007

Embora já não deva constituir surpresa as aberrações que se passam no Mundo, a verdade é que ainda há notícias que não deixam ninguém indiferente e deixam estupefactas sobretudo as pessoas de bom senso. Os altos crânios da bola devem estar loucos para pagarem a um jogador de futebol a inacreditável quantia de 900.000 euros por mês equivalente a, 225.000 euros por semana, 30.000 euros por dia, ou 21 euros por minuto, só porque nasceu com jeito para dar uns pontapés na bola. Então quanto deveria ganhar por exemplo um médico que salva vidas, um cientista que descobre uma vacina contra um vírus, um governante de um país que governa em prol do bem estar de um povo, um empresário que emprega centenas de trabalhadores, etc. Dir-me-ão com certeza que é a economia de mercado na sua plenitude, é a livre concorrência, (seria livre se o grande poder económico não adulterasse as regras secando tudo à sua volta) enfim, é o progresso. Mas qual progresso? Isto é um grande retrocesso, é a estupidez humana disfarçada de ganância e ambição desmedida a funcionar em pleno. Como se pode chamar de progresso quando um jogador de futebol ganha 21 euros por minuto enquanto aqui mesmo ao lado, num país africano, existem milhares de crianças morrendo à fome ou um ser humano que trabalha de sol a sol para ganhar um mísero dólar por dia para sustentar uma família? Se houvesse dignidade em vez de ganância cega, isto deveria constituir motivo de vergonha para aqueles que pugnam por uma concentração de riqueza que levará no futuro ao estrangulamento financeiro, tal como a ganância da industrialização levou ao buraco do ozono ou ao efeito de estufa no Mundo, processo que já começou [há]a tanto tempo mas que só agora (tarde de mais) o homem começa a tomar consciência que carregou no botão que levará inexoravelmente à destruição do seu habitat natural. Senhores governantes, senhores grandes empresários, iluminados crânios da bola, senhores directores dos media, sobretudo as estações de TV que sustentam esta loucura do futebol, ainda vão a tempo de criar regras sãs que equilibrem o Mundo em que vivemos. Como? Os governantes que estabeleçam leis para que os indivíduos que ganham desmedidamente descontem dois terços do vencimento para impostos que seriam empregues na saúde e na educação. Os grandes empresários que invistam (reparem que estou a falar em investir para desenvolver e não em esmolas para que tudo fique na mesma) na África e noutros países subdesenvolvidos para travar o êxodo das populações famintas que rumam ao Continente Europeu e América do Norte em busca de comida e um pouco de dignidade, criando assim uma hiper-concentração de seres humanos em três ou quatro pólos mundiais e desertificando o resto do Mundo. Lembrem-se que na Europa ou na América ninguém irá morrer de fome por falta de dinheiro o que equivale a dizer que irão roubar, traficar, sequestrar e até mesmo matar para sobreviver. Quanto aos crânios da bola, estabeleçam tectos salariais para o pontapé na bola para que não sejam os próprios clubes a sofrer as consequências de um inevitável estrangulamento financeiro e o seu consequente encerramento, sobrevivendo apenas uma dúzia de clubes do topo mundial. Com quem irão esses competir? Quanto pagará nessa altura uma estação de TV para transmitir um jogo, por exemplo entre Real Madrid e Manchester United? Quanto custará um anúncio na TV? Para a FIFA e para a UEFA dá jeito receber chorudas quantias pela transferência de um jogador que vale 40 ou 50 milhões de euros e por isso não se lembram que estão a acabar com o futebol num futuro próximo. Não queiram antecipar o apocalipse, deixem que o Efeito de Estufa e o Buraco do Ozono acabem com ele daqui por 50 ou 100 anos.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Trabalho natalício

Maria Sousa in DN (Madeira)

09-01-2007
Sugestões políticas


Finalmente chegámos a Janeiro! O Ano Novo chegou e com ele os nossos merecidos dias de descanso. É verdade que muitos de nós, funcionários do comércio, passámos horas às 'moscas', mas o horário tivemos de o cumprir. No mês de Dezembro, deixámos os nossos filhos ao 'deus-dará', a cargo dos familiares idosos e por vezes doentes, isto para quem os tem e que damos graças a Deus por nos poderem ajudar nesta altura, porque o nosso governo e assistentes não pensam nisso, pois têm todo o tempo do mundo com folgas e tolerâncias no serviço e assim não falta a assistência aos filhos e netos. Na nossa casa não foi necessário fazer limpezas, arranjos de Natal, os nossos familiares não tiveram prendas porque não houve tempo para as comprar, isto devido ao facto de que até ao fim do mês de Novembro o dinheiro não chega para extras e quando vem o subsídio, não há tempo para as compras, pois saímos do emprego à mesma hora. Não temos tempo para receber nem fazer visitas, porque dias 25, 26 e 27 estamos exaustos e sem paciência. Resumindo, os licores, as broas, os salgados, as carnes, o peixe e os legumes para os almoços e jantares de família não foram necessários comprar. Por isso, com toda esta economia nas compras de Natal e mais horas extras que vamos receber, temos muito dinheiro para férias, por exemplo: Brasil e aí sim! Aproveitamos para fazer as compras. Os patrões honestos pagaram o justo valor e ficaram de bolsos vazios... mas satisfeitos! Os que não pagaram, não se fiquem a rir porque "Deus não dorme". Quando o Sr. Presidente do Sindicato do Comércio comentou que o horário extra não era pago correctamente por certas Entidades Patronais, o ex-Presidente da ACIF, em resposta, disse que nunca ouviu falar desses casos. Mais uma vez, o velho ditado entra em vigor "o pior cego é aquele que não quer ver". Sugerimos à Câmara e ACIF que para o fim deste ano consigam abrir o comércio com o mesmo horário das grandes superfícies, porque assim os Senhores Doutores e restante pessoal com Horário Nobre têm mais tempo para gastar, mas infelizmente não gastam no comércio do Funchal. A Câmara fecha estradas dentro do Funchal, os estacionamentos estão pela hora da morte, escorraçaram o cliente do comércio tradicional e agora querem contentar os empresários do Funchal com um simples horário alargado e alguma animação nas ruas. Não vêem que isto é só fachada para animá-los? Cada ano que passa é pior que o outro e continuam a acreditar no Pai Natal. Bem-haja o Cónego Martins, que teve a coragem de falar em público a verdadeira realidade da nossa cidade, é a bonita fachada que nos impõem, escondendo, atrás disso, a pobreza e a necessidade de trabalhar e para isso sujeitam-se ao horário alargado, sem remuneração para não perder o emprego que têm para o resto do ano, que entrou com aumentos em todos os bens essenciais e indispensáveis à nossa sobrevivência. Por agora desejo Força e Saúde a todos, para conseguirmos dar a volta a esta situação crítica, tanto para patrões como para funcionários.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Pico petrolífero e Governo Regional


Marco Mascarenhas in DN (Madeira)
10-01-2007

Combustíveis alternativos

Em Dezembro, descobri com agrado que os madeirenses estão a aderir, e ainda bem, à reciclagem. Aos valores apresentados, no entanto, deve-se entender que se é verdade que alguns se esforçam por cumprir a sua obrigação, digo obrigação, porque é um dever de cidadania, outros fazem-no muito pouco e muitos outros, népias. Ao ler o artigo que dava conta de tais resultados, veio-me à memória um outro que por certo li há mais de um ano, em que a mesma empresa que agora apresenta estes resultados, falava dos planos para iniciar a recolha de óleos usados e utilizá-los para a produção de biodiesel. Eu, curioso que sou, gostaria muito de saber se ainda falta muito. Acho uma pena que o próprio Governo Regional não faça desta questão um objectivo prioritário. Porque é que não investe em combustíveis menos poluentes do que os tradicionais e mais baratos? Dê o exemplo! Automóveis movidos a biodiesel, GPL, gás e hidrogénio são alternativas económicas em termos de custos de combustível. E amigas do ambiente! Bastaria parte da extensa frota do Governo Regional aderir a tais combustíveis que o negócio poderia tornar-se uma realidade que permitisse aos privados investirem nesta alternativa e beneficiasse os restantes condutores. Seria porventura um investimento que beneficiaria muito mais do que alguma marina e estádio de futebol juntos, e com utilidade comprovada. E um investimento destes, não necessita sequer de qualquer tipo de engenharia financeira!.

sábado, 24 de novembro de 2007

Pobreza: os números podem atraiçoar

amsf in http://www.besoirar.blogspot.com/
Qui Nov 22 2007

É preciso que os madeirenses tenham consciência de que a Segurança Social está regionalizada no entanto todas as verbas que ela gere são transferidas pela República. Pensões, Subsídios de reinserção (Rendimento mínimo), abono de família, redes de apoio aos idosos, subsídios às Santas Casas da Misericórdia e a todas as instituiçes da carácter social (religiosas e laicas, etc). Resumindo: o Governo Regional cumprimenta com o chapéu da República.
Dito isto devia ficar por aqui mas porque tento ser intelectualmente honesto vou tirar as devidas ilações. Da mesma forma que se criou o Centro Internacional de Negócios sem suspeitar sequer das consequências que isso teria para o PIB e consequentemente para os enormes fundos da UE, não se pensou que uma certa "generosidade" posteriormente teria consequências estatísticas e políticas. É verdade que há muita pobreza na Madeira mas essa pobreza só tem tão elevada expressão estatística (22%, 55.000 pobres) porque o Governo Regional e a Segurança Social aproveitaram-se do facto do dinheiro ser proveniente da República para serem mais generosos e tolerantes nomeadamente nos critérios de pobreza. Tenho a impressão que este facto poderá ser constatado especialmente na atribuição do actual Rendimento de Inserção, anterior Rendimento Mínimo. Um estudo estatístico certamente permitirá constatar que nos meses anteriores a eleições os critérios de atribuição deste subsídio eram pouco rigorosos para voltarem a serem apertados meses depois das eleições. A minha conclusão é que o Governo Regional está a ser vítima de uma armadilha que ele próprio criou. Se todos estes subsídios viessem directamente do orçamento regional certamente que a Segurança Social madeirense, quotidianamente, não reconheceria tão elevado número de pobres. É fácil cumprimentar com o chapéu dos outros, manter uma reserva de votantes que vivem na dependência do governo, no entanto podemos ser atraiçoados pelos números!

Qui Nov 22, 11:05:00 PM 2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Prostituição !

stanica said... in http://dependedasopiniaes.blogspot.com/


20/3/07


É uma realidade que nos últimos 5 anos quando vou passar férias à ilha, me tenho deparado com algumas situações de "exposição feminina" nas ruas secundárias do Funchal. Se já existiam, e sabemos que já, não eram de forma tão clamorosa como nos dias de hoje. Contudo, e no que toca à problemática em questão, a prostituição é sobejamente conhecida como a mais velha profissão do mundo. Existe desde sempre e creio que sempre existirá. Gostaria de dar uma abordagem diferente à prostituição. Ainda que seja absolutamente verdade que quem a tal se sujeita é por norma quem vem de meios precários, com graves carências aos mais diversos níveis, sendo que este acaba por ser um dos escapes como meio para a sua sobrevivência. Todavia, é também verdade que, e como em tudo na vida, nada é totalmente línear! Numa perspectiva pessoal, creio que o fenómeno de emigração que Portugal tem sofrido no decorrer da última década é uma das razões para o aumento da prática em discussão. Mas o que queria ressalvar, são aquelas que se prostituem por ser a via mais financeiramente fácil e altamente rentável. Documentários e reportagens já foram feitas em que há raparigas que se protituem porque podem vestir as roupas de marca que tanto desejamam quando passam pelas montras das lojas. Não são obviamente uma maioria, mas este é um fenómeno em ascensão no mundo, ou sub-mundo, da prostituição. Há variadissimos tipos de prostituição, ainda que o fim seja exactamente o mesmo... Há quem faça a distinção entre "rafeiras" e de "luxo"! Não sei se saberás que em Itália estas senhoras têm um sindicato que zela pelos seus interesses. O que acaba por ser melhor, na medida em que há melhores condições de higiene e consequentemente maior controlo na propagação de doenças, tanto para as mesmas, assim como para os "consumidores". Já para não falar de não haver uma hipocrisia tão enraízada, que ao invés de ignorar o problema dá-lhe uma solução mais coerente com a realidade. Se em Portugal fossem sindicalizadas teriam que descontar para o IRS, certo? Ajudavam a combater o buracão da Segurança Social, não era?! (este comentário inicialmente foi a brincar, mas agora que penso não acho que seja má ideia... ainda que confesse, que seja um pouco de mau gosto). Mas e falando da mítica cidade europeia, Amesterdão. Há quem diga que o Bairro Vermelho dá mais dignidade à profissão pelo facto de não estarem espalhadas pela rua. Honestamente, quando lá fui não achei minimamente mais digno! Achei tão degradante como vê-las na rua, pois elas estão expostas através de um vidro como se de mercadoria tratasse. O fluxo de turismo no caso particular de Amesterdão não tende a diminuir. Sinceramente acho que é um dos locais no TOP TEN do guia da cidade, de tanta atracção e curiosidade que disperta. A prostituição sempre teve uma conotação negativa e há-de ter sempre. Parece contra-natura e anti-romantismo a ideia de ter que "vender" o corpo. Tempos houve em algumas sociedades em que independentemente da má fama das prostitutas, estas eram pessoas instruídas, com cultura. Não eram tidas como meras prostitutas de rua, eram damas de companhia de senhores de classe alta, que os entretinham e acompanhavam para quase todo o lado. Designadamente as gueixas no Japão.
20/3/07 20:37

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Parasitas e mal agradecidos!

Duarte Pires in DN (Madeira)


"75 cêntimos de renda? Não brinquem comigo!"
Data: 04-06-2007


Reflecti muito se escrevia ou não esta carta e decidi que não poderia ficar calado perante tamanha vergonha (ou falta dela). Na semana passada, o Diário de Notícias publicou uma reportagem sobre a demolição de um bairro camarário na Cidade do Funchal para construir um bloco de apartamentos. Até aqui, tudo bem, embora sempre considerei que o trabalho dos diversos governos seja proporcionar boa educação, cuidados de saúde, justiça, obras públicas, etc. etc., mas nunca dar casa (mesmo a preços irrisórios) pois cada um tem que saber se "desenrascar". Fiquei e continuo estupefacto por saber que alguns inquilinos se recusam a sair temporariamente (com os custos a serem suportados pela CMF), alegando, entre outros motivos, o não quererem morar numa "gaiola" (leia-se apartamento), exigindo um T4 porque também têm que pensar na filha que já tem 25 anos (coitadinha!) e que na actual casa pagam de renda 75 cêntimos… que há cerca de 50 anos era muito dinheiro. Pois é! Para mim, tais afirmações só têm duas explicações. Ou as pessoas em causa não tem vergonha na cara ou então são mais umas "chulas" que vivem, e bem, às custas do Estado. É gozar com a cara de todos aqueles (e são muitos) que investem o trabalho e o dinheiro de uma vida para ter a sua própria casa pagando duas a três vezes mais de juros em contratos de empréstimos por 40 anos.Chamar de "gaiolas" aos apartamentos que vos são dados quase de borla para depois passarem muito do vosso tempo nas lojas a comprar muitas das coisas que outros (tal como eu) gostaríamos de ter mas não podemos porque os empréstimos bancários no final do mês não o permitem.Isto para não falar nos bons carros que muitas vezes estão parados nestes bairros. Ah! São das vossas visitas! Bem me parecia!!! Como diz o velho ditado, "não custa viver, custa é saber viver".

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Dar a César o que é de César




Maria Rodrigues in DN (Madeira)

Fuga ao fisco
Data: 01-06-2007



Escrevo como cristã, que foi afastada da Comissão de Festas para o arraial da minha paróquia, pelo sr. padre, por não aceitar que na paróquia onde se faz festas com o dinheiro do povo não se exija que as empresas de electricidade, bandas, conjuntos etc, contribuem como todos nós no pagamento dos impostos. Como é possível que os padres aceitem propostas para os arraias sem IVA, porque assim fica mais barato para a Igreja! Que vergonha para a Igreja! O que acontece é que os vários intervenientes ganham aos milhares e não declaram porque as comissões de festas e paróquias não exigem as devidas facturas, recibos e tudo isto com a bênção dos padres e do bispo. Onde está a fiscalização destes arraias por parte das actividades económicas? Porque é que a inspecção das actividades de espectáculo não actua, exigindo as paróquias e comissões de festas, maneira hábil do padre lavar as mãos, a apresentação dos respectivos documentos que justifiquem os devidos pagamentos. Se houver uma investigação nesta fuga ao fisco noventa por cento dos padres estavam na cadeia, pois são eles os responsáveis na paróquia pelos arraiais que movimentam milhares de euros. É preciso dizer basta à fraude, à fuga aos impostos e a Igreja deve ser a primeira a dar o exemplo. Se no passado o anterior bispo fechava os olhos a tudo isto porque o que interessava era o dinheiro, mesmo que fosse fugindo ao fisco, espera-se que este bispo, esclareça os padres que colaborar com estas ilegalidades é indecente para a Igreja, quando são os próprios bispos que dizem que todos devem contribuir no pagamento dos impostos. É necessário que D. António Carrilho coloque regras nas festas religiosas, quanto ao limite dos seus gastos, pois a minha paróquia não faz nenhum arranjo na igreja há vários anos, mas o padre que chegou a pouco tempo está sempre a pedir dinheiro, porque o dinheiro foi todo gasto na festa e há necessidades urgentes para resolver. Continuarei a colaborar mas não tomarei parte em nenhuma comissão ou movimento enquanto o padre se mantiver na paróquia.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Roque Martins vítima da caridade cristã?

Anónimo disse... in http://apontamentossemnome.blogspot.com/
13 de Novembro de 2007

Caro Dr, a saída do Dr. Roque Martins da segurança social, não pode deixar de constituir motivo de gáudio para quem é sério e honesto ao mesmo tempo que merece uma análise politica e, até sociológica. O dito personagem, enquanto comandou o barco da misericórdia, procurou sempre, de forma explicita, "servir", servilmente, o poder que lhe deu a mão. Entre tantas questões, lembro-me o "frete" feito ao governante Brazão de Castro ao segurar e promover a sua filha inexperiente, ao arrepio do parecer fundamentado da responsável pelos recursos humanos da instituição. Ainda bem que o referido e lunático personagem experimentou no activo o camartelo deste regime que nos oprime. De que serviu esse e tantos outros fretes? Bem feito, Dr. Roque Martins, já tinha idade para ter juízo e, também, para saber que, nesta vida, mais vale ser-se integro (com todos os custos daí decorrentes....) que mendigo de comendas, designadamente as distribuidas pelo Átila do regime. Moral da história: se tivesse lido e, sobretudo, aprendido e compreendido, as belas passagens de sabedoria que a Bíblia Cristã veicula há mais de 1900 anos, tinha evitado este desfecho que acaba de o cobrir de desonra. Comissão de Justiça e Paz? Que ironia! A sua passagem por esta organização e as posições por ela tomadas constituem mais lastro para uma submersão que, calculo, esteja a ser agonizante. RIP. Quanto ao regime, nada mais haveria a esperar. Procedeu como sempre, de forma implacável e triturando até os "seus" quando lhe dá jeito. A sociedade madeirense foi há 30 anos recolonizada por uns indígenas de perversa conduta os quais têm vindo a hipotecar a verdadeira alforria deste nobre (mas estúpido) povo ilhéu. Os cumprimentos de um anónimo que, afianço-lhe, não é figura pública nem socialmente conhecida.




13 de Novembro de 2007 22:26

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Ministério Público ou Mistério Público!?

Entre as milhares de ilegalidades descritas no Relatório à CMF vejam esta em que a própria CMF, em sede de contraditório, se incrimina.


"3.3.1.1 Período de implementação
Segundo informações obtidas, a Câmara iniciou a aplicação do POCAL em Maio de 2002, pelo
que não foi cumprido o art. 10.º, n.º 4, do Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22/02, com a redacção
dada pelo Decreto-Lei n.º 315/2000, de 2/12.
Em relação a esta matéria, a Câmara, em sede de contraditório, veio justificar o atraso verificado
na implementação do POCAL, apresentando os motivos seguidamente descritos:


"Com vista à implementação do POCAL, a Câmara Municipal do Funchal adjudicou, em 29 de Setembro de 2000, a aquisição do sistema informático designado por BAAN, através do contrato n. º 54/2000.
Entretanto, decorreu um curso de formação para os funcionários do Departamento de Informática da CMF, entre Março e Novembro de 2000, no sentido de dotar aquele pessoal dos conhecimentos indispensáveis para a implementação daquele sistema."


Aquele ENTRETANTO não devia ser subsituido por ANTECIPADAMENTE uma vez que a formação foi dada antes da adjudicação do sistema informático!?

O sistema informático foi fornecido pela MCComputadores e a formação pela SULOG que é uma participada daquela empresa.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Hobby de luxo ou falta de respeito!?

Freddy Abreu in DN (Madeira)

Amaldiçoados carros clássicos!
Data: 30-06-2007

Quarta-feira 27 de Junho, um dia rotineiro como tantos outros, não fosse alguém ter a excelente ideia de encerrar a Avenida do Infante ao trânsito em plena hora de ponta. Isto para contemplar as pessoas com um relaxante regresso a casa, depois de mais um cansativo dia de trabalho. Explicando: apanhei o autocarro no Anadia às 18:40 e só às 19:45 é que passámos a meta da Ponte do Ribeiro Seco. Isto porquê ?? Para que meia dúzia de ricos exibicionistas sem mais nada para fazer, exibissem as suas relíquias, simplesmente numa das mais movimentadas artérias da nossa cidade !!! Quer dizer, somos massacrados de todas as maneiras: somos obrigados a trabalhar um dia inteiro para recebermos uma fortuna ao fim do mês que é obviamente os nossos salários, somos obrigados a levar com esta mesma gente todos os dias a passear os seus " bolides" topo de gama, enquanto nós secamos nas paragens, somos obrigados a ver esta mesma gente habitar casas de luxo, enquanto a maior parte sonha/delira com uma casinha. Mas porque raio não foram para o Paul da Serra, ou melhor para o Chão da Lagoa lá para Julho aquando a realização do circo ridículo, sempre era mais uma atracção aberrante além de todas as outras que já costuma haver!! É incrível, inadmissível, inconcebível, só mesmo nesta Ilha … é que se passa uma coisa destas !! Quando é que o interesse de meia dúzia se sobrepõe ao interesse dos outros todos??? Os interesses da maioria só são "defendidos" nas folclóricas eleições, porque de resto o Zé Povinho é esquecido, torturado, em nome do prazer, do narcisismo do Povo Superior da nossa praça. Há gente a tratar a Madeira como se do quintal da casa deles se tratasse! Encerrem as avenidas, as ruas todos os dias, assim não precisaremos de "gastar dinheiro nos ginásios, nos spas, para relaxar ", entupidos num trânsitos infernal haverá melhor coisa para descontrair ??? Perto disto, a famosa massagem relaxante de pedras quentes é uma miragem ! Isto está a tomar um rumo se não fosse catastrófico seria pelo menos cómico, fecham-se promenades, complexos, para eventos privados, permite-se que se construam mamarrachos e só depois olha-se aos pormenores legais, fecham-se avenidas, (…) até chegar o dia de sermos proibidos até de sair de casa, porque simplesmente alguém decidiu assim ! "Mai nada" !!!!! Estou a torcer para que todos os carros se avariem, para que não chegue nenhum ao fim, para que a pior viagem de autocarro da minha vida tenha pelo menos um sabor menos amargo !!! E claro, já houve danos colaterais! Um estrangeiro ferido, pois os mesmos de sempre, um acidente de percurso. Que pena o carro clássico "ficou ferido". Porque o estrangeiro, "coitado" esse não interessa, teve foi o azar de estar no lugar errado, na hora errada, não lhe reservaram um lugar na tribuna VIP porque ali infelizmente nunca ninguém se magoa !!!!.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Guilherme Tell e a maçã blogosférica


Guilherme Silva - Cobardolas… flops… e outras coisas mais! in DN (Madeira)
Data: 11-11-2007

Todos sabemos a importância e a eficácia informativa que tem actualmente a "Net" e o mundo da "blogoesfera", como veículo privilegiado de comunicação. Pena é que haja uns "cobardolas" que, servindo-se dos blogues, se ocultam no anonimato, para injuriarem e difamarem tudo e todos, na convicção de que, escondendo-se, manter-se-ão impunes e poderão continuar a escalada difamatória de terceiros, sem que nada lhes aconteça. Fui alertado por amigos que receberam nos seus "e-mails" textos com as maiores falsidades sobre personalidades públicas, eu próprio incluído. Naturalmente que a circunstância de quem o faz, não dar a cara e escusar-se a assumir e a provar, publicamente, as mais graves afirmações ofensivas da honra e do bom nome de terceiros, revela, por si só, a sua total falta de credibilidade e de escrúpulos. Estão, porém, enganados, pois, felizmente, há vias técnicas e legais de os identificar, pelo que, da minha parte, não perdem pela demora e vão ter de responder, no momento e em sede próprias, pelo crime de difamação.
[...]

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Assassinato político dos líderes do PS/M

Funchal: não perdem pela demora... in http://ultraperiferias.blogspot.com/

Quinta-feira, Novembro 08, 2007
posted by L.F. Malheiro @ 15:39


Não perdem pela demora. O PS do Funchal andou a divulgar pela cidade – e arredores – cartazes contra Miguel Albuquerque. O que eu posso garantir é que não perdem pela demora, a resposta está a ser preparada e provavelmente alguns não vão gostar das opções que a maioria vai tomar. Alguns não vão gostar, mas eu penso que estamos a caminhar, lamentavelmente, para uma situação de descontrolo, em que vale tudo. O mundo da política não começou hoje, assim como as tais “negociatas” também poderão ter existido no passado e noutras instituições que não edilidades. Isto se estas forem aceites por quem de direito… É o que se chama “olho por olho” com…juros!
# posted by L.F. Malheiro @ 15:39

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Madeirenses de primeira Vs portugueses de segunda !?

Óscar Teixeira in DN (Madeira)

Das finanças entre a Região e o Estado
Data: 10-06-2007

1- Todos os impostos, taxas e multas pagas por cada contribuinte da Madeira ou Açores revertem para os cofres da respectiva Região. Mais até, no caso do IVA, devido à redução de taxa, o Estado compensa as Regiões de modo a garantir uma receita igual à média nacional. A Segurança Social rege-se por um sistema único central. Porém, atendendo sobretudo aos subsídios em regime não contributivo, o Estado transfere para a Segurança Social cerca de 6 mil milhões de euros, equivalente a metade do total das contribuições. Por outro lado, ao contrário do que sucede, por exemplo, em Canárias, cada Região fica com todas as suas receitas sem quaisquer transferências para o Governo Central.
2- Em concreto, vejamos os orçamentos para 2007. O Governo Central prevê cobrar 35 mil milhões de euros em impostos que representam a quase totalidade das suas receitas ordinárias (93%). O Governo Regional prevê 759 milhões de euros em impostos, apenas 62% das suas receitas ordinárias, onde se destacam, com 213 milhões, as transferências do Estado pela Lei das Finanças Regionais. Visto de outro modo, por habitante, significa que cada continental paga 690 contos de impostos e usufrui até 740 contos, enquanto cada madeirense paga 620 contos e usufrui de 1000 contos.
3- Porém acresce que o Governo Central é único responsável por um conjunto significativo de funções de âmbito nacional que não são custeadas pelas Regiões Autónomas. Identificando apenas algumas rubricas, temos 11 mil milhões de euros em transferências (Autarquias, Regiões Autónomas, Segurança Social, União Europeia) mais 6 mil milhões de euros em serviços (Polícias, Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros, Justiça, Universidades). Ou seja, só estas despesas de soberania nacional somam 44% das receitas ordinárias previstas no Orçamento do Estado e representam 316 contos para cada cidadão.
4- Conclusão. Verifica-se que para as funções da administração pública de âmbito estritamente regional cada madeirense usufrui de 1.000 contos, enquanto que, para as mesmas funções, cada continental usufrui apenas de 413 contos. Para a globalidade das funções do Estado, cada madeirense usufrui de 1316 contos, pagando 620, enquanto que cada continental usufrui de 724 contos pagando 690. É este o roubo "nefasto e nefando" de um Estado dito colonial.
(Ao seu dispor em oscarcteixeira@gmail.com).

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Segurança Social para a fuga ao Fisco

Alexandra Mendonça in DN (Madeira)

Dívidas à Segurança Social
Data: 15-06-2007

Foi com alguma surpresa que vi no Jornal da Madeira, esse jornal isento e democrático, uma notícia sobre o aumento das receitas da Segurança Social na região Autónoma da Madeira. Na verdade, a Madeira é o único lugar do país em que só paga Segurança Social quem quer. Admira-me que os Jornais ávidos por notícias, ainda não tenham publicado um artigo sobre o facto de não existir na Madeira qualquer órgão de execução fiscal para executar coercivamente as dívidas á SS. Na verdade em 2001, que os Serviços de Finanças deixaram de ter competência sobre esta matéria, o DL 42/2001 de 14 de Fevereiro criou as chamadas Secções de Processo, que só nos Açores existem 3, e que têm como missão a recuperação e o combate à fraude e evasão fiscal. Existem actualmente 19 Secções de Processo em todos o Portugal Continental, ou seja uma por Distrito, á excepção do Porto que já tem duas e Lisboa que já tem a segunda em fase de instalação. Acresce que a última Lei de Bases veio trazer alterações ao nível do prazo prescricional, reduzindo para 5 anos o prazo de prescrição, em vez de 10, o que significa que quem não pagou até aqui também não será incomodado se a sua dívida remontar a mais de 5 anos atrás. Não quantos mais milhões é que o Dr. Alberto João Jardim quer mais do Continente, já que as reformas e todas a outras prestações que são atribuídas pela SS aos cidadãos, saem do Orçamento do Continente, porque não há autonomia da Segurança Social, e pior ainda a preocupação de arrecadação dos milhares ou mesmo milhões de euros que se encontram por entrar nos cofres do Estado, dada a ausência de execução fiscal na Madeira. Por outro lado, talvez eu esteja errada e na Madeira sejam todos bons pagadores e não haja dívida por cobrar!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A Torre do Tombo do Principado da Pontinha !

Ofício sobre a aplicação do imposto municipal - veja aqui;

Carta ao Secretário Regional do Plano e Finanças do Governo da Região Autónoma da Madeira - veja aqui;

Convite para o 104º aniversário - veja aqui;


Carta de cortesia à Armada Espanhola - veja aqui.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

A erecção do primeiro poder !?

Martins Júnior in DN (Madeira)

Hoje, às 18 Horas em Ponto!
Data: 19-06-2007

Lá estarão os "velhos crocodilos". São todos velhos, mesmo que caiados de fresco ou rebocados de corantes ruivos. Todos hirtos e firmes, a mão direita ao peito, a esquerda mais abaixo segurando a algália das lágrimas, os olhos murchos lobrigando a ponta do ilhéu por entre as vidraças do palácio, ficarão babados à espera do mestre da antiga Grécia, o tal que dizia "Só sei que nada sei"! É claro que ele não vem, porque para os velhos crocodilos que sabem tudo, não há nada a ensinar e o mais que eles sabem é que não têm nada a aprender. Mas querem que ele venha. Na opulência dos cascos emproados (erectos por fora, rastejantes por dentro) sentem o vazio de uma orfandade incurável. Apesar disso, exigem que o Mundo lhes caia aos pés, porque têm o umbigo do tamanho da ilha e têm a ilha maior e mais laranja que todo o planeta. Grandes trastes! Hipócritas de uma figa, quem nem fariseus! Então eles não se lembram que durante oito anos a fio foram convidados pelo signatário destes linhas, então presidente de Câmara, para o Dia do Concelho de Machico e nunca lá puseram os pés!?... Sabiam estender, a preço zero de cruzeiros americanos, as devoradoras pegadas para Venezuelas, Áfricas, Américas, mas nunca foram capazes de achar vinte escassos minutos para saudar o Povo de Machico, no dia magno da sua comunidade!... Mesmo assim, o único que lá foi, o velho dinaussauro agora em liberdade do circo do poder, quis à viva força impôr-se ao protocolo do povo anfitrião: o resultado foi "meter o rabo entre as pernas" e retirar-se de cena. Com tanta saudade e tanto pranto, está visto que esta autonomia não passa de uma algália mal-cheirosa na papuda garganta de quem a retalha e come em proveito próprio. Mas, chorem, chorem, porque lá diz a gente: "Quem não chora não... ama".

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Inércia

Sofia Correia in DN (Madeira)

Dirigentes subservientes
Data: 20-06-2007

Relativamente à carta do leitor do senhor vereador Henrique Costa Neves, gostaria de questionar o seguinte:
1 - Quando V. Exa era o responsável pela Reserva Natural das Ilhas Selvagens, como Director do Parque Natural da Madeira, por acaso informou o Instituto Nacional de Aviação Civil, vulgarmente denominado INAC, sobre a reserva daquele espaço aéreo devido à importância ornitológica do mesmo? E mesmo depois, já alguém o fez?
2 - Quando a lagoa do Parque de Santa Catarina foi esvaziada e mataram dezenas de peixes asfixiados, alguém foi chamado à razão e responsabilizado pelo assunto ou isso também caiu num "humilhante esquecimento"?
3 - Concordo plenamente com o que diz na sua carta de leitor mas, não acha um pouco ridículo ser você a dize-lo? É que o Eng. Henrique Costa Neves refere que "repetem-se as mesmas cenas há já muitos anos" o que quer dizer que quando desempenhava o cargo de Director do Parque Natural da Madeira também não "exprimiu o seu repúdio oficialmente" pois não? Assino por baixo das suas sábias palavras "Nada há de mais dramático do que as tibiezas de actuação, a inércia e a não resolução das situações" mas ainda acrescento, por parte de quem tem poderes para isso.

domingo, 28 de outubro de 2007

De rabo no ar à custa do subsídio !

Nuno Jesus in DN (Madeira)

Liberalização do transporte aéreo
Data: 28-06-2007

Como utilizador frequente dos serviços de transporte aéreo à partida da Madeira, tudo aquilo que tem sido dito sobre a liberalização do mesmo, concretamente nas linhas domésticas, entre Funchal, Lisboa e Porto, deixa-me seriamente preocupado. Supostamente, a alteração do esquema de exploração dessas linhas no que às tarifas diz respeito irá trazer benefícios a todos, mas talvez não seja bem assim… Irei apresentar uma análise às tarifas apresentadas pela TAP na linha entre Funchal e Lisboa, por ser a realidade que conheço, sendo a transportadora mais representativa na linha em termos de passageiros transportados. Existem, hoje em dia, na linha FNC-LIS-FNC os seguintes níveis tarifários, por ordem crescente de valor, para viagens de ida e volta: T: 101 EUR (para residentes); 150 EUR (para não residentes) (esta tarifa não tem mínimo nem máximo de estadia, tem disponibilidade limitada a certos voos e implica o pagamento duma penalização de 65 EUR por alterações após emissão do bilhete); E: 115 EUR (para residentes); 172 EUR (para não residentes) (aplicam-se as mesmas condições da tarifa anterior); M: 128 EUR (para residentes, época baixa); 191 EUR (para não residentes, época baixa) (máximo de estadia de 1 mês, obriga a passar a noite de sábado para domingo no destino, alterações após emissão implicam pagamento de 20% do valor da tarifa); M: 135 EUR (para residentes, época alta viagens iniciadas entre 1/7 e 30/9, entre 15/12 e 15/1 e na Páscoa); 201 EUR (para não residentes, época alta) (aplicam-se as mesmas condições da época baixa); B: 151 EUR (para residentes); 246 EUR (para não residentes) (máximo de estadia de 3 meses, obrigatório passar a noite de sábado para domingo no destino, alterações permitidas após a emissão sem penalização); Y: 151 EUR (para residentes); 330 EUR (para não residentes) (estadia máxima de 1 ano, alterações permitidas após emissão do bilhete sem penalização); C: 276 EUR (executiva para residentes); 412 EUR (executiva para não residentes) (estadia máxima de 1 ano, alterações permitidas após emissão do bilhete sem penalização). Todas estas tarifas, sujeitas à aplicação cumulativa das regras, são combináveis entre si (ida numa tarifa, regresso noutra ou vice-versa, sendo que neste caso se aplicam as fracções correspondentes a cada segmento). A comparação homogénea das bases tarifárias hoje em dia aplicáveis permite-nos obter o valor da diferença entre as tarifas de residente e de não residente: T (49 EUR); E (57 EUR); M (época baixa) (63 EUR); M (época alta) (67 EUR); B (95 EUR); Y (179 EUR); C (136 EUR). Ou seja, o valor que hoje em dia é suportado pelo Estado Português em indemnização compensatória à transportadora varia, de acordo com a base tarifária aplicável, entre os 49 e os 179 EUR. O que os nossos governos se propõem implementar é a aplicação dum valor fixo a ser pago ao passageiro elegível como residente, independentemente da base tarifária aplicável ao bilhete de ida e volta. Supostamente esse valor será de 60 EUR. Na hipótese de não haver alteração das bases tarifárias após implementação dessa nova medida, fácil é verificar que em muitos casos os passageiros residentes ficarão a perder, até porque, uma boa maioria utiliza a tarifa Y, sem restrições. Agrava este cenário, o facto desse valor apenas poder ser reclamado após conclusão da viagem, o que implica o pagamento adiantado do valor total da viagem sem aplicação do desconto de residente no acto da compra do bilhete, como acontece actualmente. Mais caricato será termos, por hipótese, novas transportadoras na linha a apresentarem tarifas mais baixas, por exemplo, ida e volta por 30 EUR, situação em que o residente, ao lhe ser pago uma indemnização de 60 EUR ficará com um saldo positivo de 30 EUR. Com a liberalização, poderão surgir tarifas mais baixas e mais altas, pelo que o residente que se habituou a pagar pouco por uma tarifa sem restrições sairá fortemente penalizado.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Madalena crucificada

As obras de construção da Variante à Madalena do Mar estão a começar e tudo indica que esta freguesia ficará parcialmente isolada. Afirmo-o porque tenho em mente a obra de prolongamento da actual Promenade da Banda d`Além. Esta obra prolongar-se-á, se for concretizada, ao longo de todo o litoral até à extremidade da freguesia (Sítio do Passo ou Paço). Tal infraestrutura será feita parcialmente sobre o calhau mas também sobre parte da faixa sul da Av. 1 de Fevereiro (marginal). Esta solução técnica significará que o trânsito passará a processar-se num único sentido. Se já está definido o sentido eu desconheço qual seja mas parece-me que será Leste - Oeste (Passo-"Vila"). De qualquer das formas os habitantes da Madalena do Mar ao dirigirem-se a qualquer ponto da freguesia de automóvel estarão condenados a terem que ir ao Arco da Calheta pela actual Viaexpresso e inverterem a marcha para regressarem às suas casas pela Variante.

Os próprios estabelecimentos comerciais (restaurantes e cafés) verão a sua clientela, exterior à freguesia, seguir sempre em frente em direcção à Calheta.

O prolongamento da Promenade a ser feito parcialmente sobre a faixa sul da estrada é positivo pois não destruirá a totalidade do calhau e salvaguardará parcialmente essa infraestrutura das ondas no inverno. Esperemos que efectivamente não ocupem a totalidade do calhau com a Promenade ou com estruturas para a sua defesa.

Tendo em conta os anúncios (JM de 22 e 23 de Out 07) relativos às expropriações não me parece que vá ser feito qualquer acesso à Variante a partir da extremidade Oeste da freguesia. A saida da Variante que se pode ver no mapa como ficando do lado Leste da "vila" parece ser um túnel de segurança que normalmente fica encerrado ao trânsito.

Tendo em conta que as obras foram iniciadas já vai sendo tarde para que a população reivindique um acesso à Variante no lado Oeste ou Leste da Ribeira da Madalena do Mar.

Esta pretensão pode parecer um luxo em tempo de vacas magras mas a escassez de tempo que sentimos no dia a dia, os preços dos combustíveis sempre a aumentar e a questão ambiental associada à ida ao Arco da Calheta para fazer inversão de marcha podem ser justificações razoáveis para reivindicar esse acesso.

Por razões políticas e psico-sociais a Junta de Freguesia da Madalena do Mar é a instituição mais bem posicionada para liderar esta reivindicação. Se não souber cortar os laços de subserviência ao Governo Regional corre o risco de hipotecar o bem estar da população a quem tem o dever de servir!
Se nada for feito, a população da Madalena do Mar, para circular na sua freguesia terá que ir sistemáticamente ao concelho vizinho fazer inversão de marcha!

A resposta que AJJ nunca recebeu!

Leonel de Freitas in DN (Madeira)


Resposta a Carlos Pereira
Data: 21-06-2007

Considerando que o Senhor deputado Carlos Pereira em artigo de opinião publicado na edição de ontem (20 de Junho) referiu-se à RTP-Madeira e ao signatário, solicito a publicação do seguinte esclarecimento.
O Senhor Carlos Pereira, ultimamente, vê na minha pessoa, na RTP e agora na RDP, as causas das suas derrotas políticas, num pesadelo constante de pseudo-favorecimento político regional. Porque a linguagem audiovisual deve ser resumida e clara, só lhe digo isto: a RTP e a RDP têm contribuído para uma grande abertura de participação cívica dos cidadãos e dos diferentes quadrantes políticos como provam, por exemplo, os programas plurais da minha autoria, Face a Face, Bancada Parlamentar, Questão Social, Assunto em Destaque com comentadores, Estado da Região, Caminhos do Futuro (o Sr. Pereira participou), Primeiro Plano (o Sr. Pereira participou), Especiais Informação, Dossier de Imprensa. Estes projectos com larga pluralidade sociopolítica testemunham a nossa linha informativa e desmentem totalmente as afirmações do Senhor Carlos Pereira. Isto claro, além da abertura e diversidade nos telejornais e outros noticiários. Já agora veja esta noite o Primeiro Plano com o candidato à liderança do PS -João Carlos Gouveia. O trabalho da RTP é visível e contrasta a visão deturpada, arrogante, maldosa, tendenciosa do Senhor Carlos Pereira que, agora à sombra do seu estatuto de deputado, diz ser frontal. O Senhor Pereira gostaria de ter continuado a ser comentador económico na RTP. Não foi e agora está ressabiado. O Senhor Pereira não queria que a Televisão cobrisse as inaugurações em tempo de campanha política. Os jornalistas apenas fizeram reportagem da notícia. Só notícia. A política partidária ficou para o espaço de cobertura de campanha com um minuto e meio a cada partido. Foram sete concorrentes. Faça as contas... Outra coisa é se o governo deve ou não fazer inaugurações em período eleitoral, mas esse é um assunto para os políticos definirem e legislarem. A RTP e a RDP com os seus limitados recursos operacionais e com metade dos jornalistas dos jornais regionais muito fazem com o máximo sentido de responsabilidade e isenção. A abertura sociopolítica continuará na RTP e na RDP. O debate político far-se-á sempre que houver contraditório e disponibilidade de intervenientes. Senhor Pereira, faça o seu trabalho político e não condicione os jornalistas. Ser partidário não custa. Escrever à sombra da imunidade é fácil. Difícil é ser Jornalista. A minha postura na Direcção da RTP é de total isenção, como podem provar os projectos emitidos e os próprios Jornalistas que nunca sofreram qualquer claustrofobia, nem condicionamento político-partidário da minha parte.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Atacando, resguardado pelas imunidades


AJJ já nos habituou àqueles tiques anedóticos que nos faz assombrar tanto em riso como em choro. Apesar daquela aparente vitalidade do discurso interno, o certo é que o homem nem mais acredita no que vocifera, mais ou menos como aquela "res" que esperneia sob o cutelo da morte certa. De entre os Conselheiros de Estado que nos merecem respeito e consideração, Jardim é o exemplo vivo de "um acidente de percurso" da jovem democracia portuguesa. O desrespeito pelas oposições, a fraca cultura democrática e falta de sentido de Estado são-lhe reconhecidas por todos os quadrantes políticos, inclusivamente entre os seus pares. Não obstante o mérito de reivindicar mais "Madeira" no plano nacional e à custa disso transformar uma ilha de basalto em cimento, com numa economia detida por uns quantos barões, Jardim "tentacularizou" na sua esfera de influência como um polvo gigante. O clima de intimidação na denúncia das enormidades que se cometem, quer por parte das oposições, quer por parte de quem "usa" a sua cidadania, é e sempre foi a arma predilecta. Nos sítios pequenos falar mais alto, e estar sentado no pedestal, torna a razão dispensável. Jardim aproveitou-se da docilidade do seu povo e promoveu uma cultura de saloios e um "novo riquismo" ainda pior que a burguesia emergente de Changai.Do alto do seu "castelo de cartas" o Sr. Jardim dispara para todo o lado. Escuda-se cobardemente nas imunidades de Conselheiro de Estado e na do seu mandato regional. No entanto ordena aos seus arrebanhados "pupilos" parlamentares que levantem a imunidade das oposições.Jardim sabe que o seu fim político está próximo. As fissuras no seu aparelho estão à vista e mais cedo ou mais tarde, aquela implosão ocorrerá de forma descontrolada. Infelizmente para as populações da Madeira e Porto Santo, saberemos todos, os custos desta "experiência desastrosa de portugalidade no atlântico", em que se tornou esta autonomia desvirtuada com as futuras gerações a assumirem os passivos que agora se moldam no betão e despesismos faraónicos para gaúdio de alguns.

23 de Outubro de 2007 19:20

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Credo na Lei das Finanças Regionais !!

Guido Gomes in DN (Madeira)

11-02-2007


Lei das Finanças Regionais


Como cidadão português natural da Madeira, sinto-me satisfeito com a nova Lei das Finanças das Regiões Autónomas criadas pelo Governo Central, aprovada na Assembleia da Republica e promulgada recentemente pelo Presidentes da República.Este importante instrumento vai exigir maior rigor e transparência nas contas públicas regionais. Finalmente, os mandos e os desmandos do Presidente do Governo terão que acabar! Desta vez é a doer e as contas terão que ser apresentadas com maior seriedade. Não vale apenas enganar o 'zé povinho' ou como referem o 'povo superior''. Se o Governo Regional quando nadou em dinheiro nestes últimos trinta anos 'comprou' os votos do povo inculto nas campanhas desmesuradas com muitas farras e banquetes, agora é que vamos verificar a verdadeira qualidade desta gente a governar numa situação de vacas magras.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O melhor...entre os piores!

O AJJ trata os elementos do seu próprio partido como trata os elementos dos partidos da oposição só que em proporções e de formas bastante diferentes. À sua alcateia distribui mel e a um elemento ou outro mais "perturbador" algum vinagre para que não semei a divisão entre as suas hostes.
À alcateia da oposição distribui vinagre e algum mel a um ou outro elemento para semear a divisão no seio da oposição. O problema é que o sr. AJJ distribui vinagre entre os melhores do seu partido e mel entre os piores da oposição pelo que, quando desaparecer, as élites da Madeira serão compostas pelos piores do PSD e pelos piores de toda a oposição! A promoção dos piores faz dele o melhor ... entre os piores!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Parábola segundo AJJ !

João Isaque Ladeira in DN (Madeira)

'Reles, Non Verba'
Data: 26-02-2007

"Naquele tempo, ao cair da tarde, Jesus disse aos seus discípulos: "Passemos à outra margem do lago". Em seguida, os homens afastaram-se da multidão, meteram-se no barco e levaram Jesus consigo. Pouco depois, levantou-se uma grande tempestade com ondas tão altas e poderosas que enchiam a barca de água. Jesus seguia à popa e dormia serenamente, com a cabeça reclinada sobre uma almofada. Os homens começaram a ficar assustados, foram ter com Ele, acordaram-nO e disseram aflitos: "Mestre, não te importas que a gente morra, aqui, no meio desta tormenta?". Então, Jesus levantou-se, ergueu os braços e ordenou ao mar que ficasse calmo. Naquele instante, o vento cessou e fez-se grande bonança. Depois disse para os discípulos: "Porque estais tão assustados, homens de pouca fé?". Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros: "Quem é este homem, que até o vento e o mar lhe obedecem?". (S. Marcos 4 35-41) . Não há dúvida que estes episódios antigos é que eram bons, acabavam sempre bem. Isto agora está tudo mudado..., está tudo muito diferente. Para já, não se vê ninguém andar de barco, é tudo de carro..., e os pescadores também já não entram nestas histórias, quem os quiser ver, agora, é no Sindicato, a jogar às cartas. O próprio mar não é o que era, já não obedece como obedecia, lá foi o tempo. Hoje em dia, quem acompanha o Mestre, são os Secretários, Engenheiros, Arquitectos e outros entendidos em obras, mais os seus Conselheiros e os Assessores, um ou outro Empreiteiro, tudo gente de alta competência. Quando passa uma tempestade, metem-se todos em quatro ou cinco carros pretos e lá vão eles, embalados, logo de manhãzinha cedo, sem ninguém ver. Não falam, vão em silêncio, apreensivos, vão preocupados..., até que as viaturas param, de repente, num desvio da estrada. "Passemos para o outro lado...", ouve-se dizer o Secretário, em voz alta, quando já todos tinham saído dos automóveis. "Dali, do Miradouro é que se vê bem", acrescentou. Foi então que puderam contemplar a dimensão da catástrofe. Em baixo, numa curva do calhau, a Marina que haviam construído lá, imponente e magnífica, tinha sido, mais uma vez, fustigada pela força devastadora das ondas. Ao largo, a poucos metros da costa, flutuavam os derradeiros despojos do moderno complexo marítimo, portas de cabinas, cadeiras, vigas de madeira..., e uma imagem de Santa Ingrata, a padroeira das obras infelizes, que também apareceu ali sem ninguém saber porquê. Foi então que um dos Assessores, voltando-se para o Mestre, perguntou: "Mas que força é esta, senhor ? Quem é que tem um poder destes? Até parece que é maior que o nosso..., o que é que o povo não vai dizer, quando vir isto?". O Mestre sorriu, com um sorriso amarelo, voltou-se para os seus discípulos e disse: "Porque vos assustais, homens de pouca fé? Quem vos autorizou a invocar o nome do povo em vão? O povo é meu, não tem nada a dizer..., o povo cala-se, e bem caladinho. E, cá para nós, o melhor é isso mesmo, é ficar calado. Faz-se como os romanos, eles é que eram um povo culto, um povo superior..., eles é que sabiam. Em situações destas, os romanos só costumavam dizer: Reles, non verba..., mais palavras, para quê?".

sábado, 13 de outubro de 2007

Regimento militar na Madalena do Mar !






Para ler clicar



Porque seria demasiado fastidioso analizar todo o Regimento (R) da Assembleia de Freguesia da Madalena do Mar (AFMM), aprovado em Setembro, lemitar-me-ei à página acima reproduzida. De acordo com a lei o R. devia ser redigido pela Mesa da AFMM. A quase ausência de comunicação verbal explícita da parte desta não me permitiu confirmar se tal se verificou, no entanto a linguagem não verbal da Presidente da Junta transmitiu-me sinais evidentes de quem é o responsável intelectual de tal documento.


Questionei os elementos do PSD sobre a possibilidade de aceitarem alterações ao R. Suspeitando que o PS pretenderia que lhe fosse atribuido mais tempo e porque provavelmente o que os levou a criar o R. fora o facto de eu ter sempre "demasiadas" coisas a sugerir ou a perguntar, responderam desconfiados não estarem abertos a alterações.


O R. acabou por ser aprovado com os votos do PSD. Como é evidente o nosso voto negativo foi acompanhado por uma declaração de voto exaustiva e préviamente preparada.



Erros grosseiros detectados na página do Regimento acima:


-O R. estipula para o periodo antes da ordem do dia somente 15 minutos com a possibilidade de haver prorrogação por mais 15 por deliberação da maioria dos membros da AFMM (15+15= 30 m). No entanto o R. disponibiliza para o PSD 20 minutos e para o PS 15 minutos (20+15= 35 minutos). Como é evidente, mesmo com a prorrogação dos 15 minutos, faltariam 5 minutos. Independentemente desta irracionalidade a Lei prevé uma hora para o periodo antes da ordem do dia e não 30 minutos;


-A obrigatoriedade das perguntas dirigidas aos membros da Junta na AFMM terem que ser feitas por escrito não está prevista na Lei. Reduzem o tempo disponível a um quarto ou metade do consignado em Lei e definem que qualquer pergunta dirigida ao executivo deve ser feita por escrito. A intenção é notóriamente calar a oposição.


Esses métodos funcionam com quem não tem imaginação suficiente para encontrar outros "auditórios"!;


-O R. associa a sua validade ao actual mandato que erradamente identifica como tendo começado em 2006 e com fim em 2008 quando na verdade começou em Novembro de 2005 e termina em 2009 pela mesma altura. Consequentemente o R. perde validade antes do terminus do presente mandato;

-Ao atribuir o tempo por partido e não por vogal eleito o R. perde a sua validade a partir do momento em que haja alterações no número de vogais por partido ou no número de partidos representados na AFMM;


-O R. define que cada vogal terá apenas a palavra por cinco minutos que deverão ser usados de uma só vez!;


Quem tiver conseguido ler até aqui percebe que com este Regimento é impossível ter um debate sério e frutuoso sobre qualquer tema que possa interessar à população da Madalena do Mar!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Comédia e drama político!

IN http://zaragatanocalhau.blogspot.com/


Renato Azevedo disse...
Se este fosse o único a despir o Gibão no PS - Madeira... Em Câmara de Lobos já vão dois e, passe a imodéstia, a verdadeira nata que ainda restava naquele partido (O PSD agradece...)
9 de Outubro de 2007 23:58

JSGS disse...
Ao Renato Azevedo
Para quem pensava que iria salvar o PS em Câmara de Lobos. Lembram-se de comprarem charutos para comemorar a vitoria nas eleições em 2005 para a Câmara! Lembram-se que tiveram um resultado da treta! Enfim! Nunca passaram da cêpa torta!!!! E agora armam-se em virgens ofendidas!!!l
ollol
11 de Outubro de 2007 11:21

Renato Azevedo disse...
Ao Sr. JSGS,
Antes de mais, deixe-me que lhe diga que você deve ser tonto que nem uma abóbara (sem querer ofender). Quem é que andou a comemorar a vitória em 2005?!! Quem é que fuma charutos? Quém é que queria salvar o PS Câmara de Lobos? Eu simplesmente fui "convocado" a ajudar o meu Concelho e, naquilo que considero um dever cívico, respondi presente. Queriam era vocês aí na vossa "tasca côr-de-abóbara" ter pessoas como eu e o Nilson. É por essas e por outras que não gosto do PPD/PSD, pelos cãezinhos rafeiros, como você, que andam sempre a farejar os ossos à espera que lhes caiba algum...
PS: Já que você me conhece tanto asim, aproveite e encaixe esta: VÁ PARA A PUTA QUE O PARIU! Certo? Poderia ainda mandar-lhe para o CARALHO QUE O FODA mas... por respeito, não o vou fazer. Se for Homem e não mais uma das muitas bichas que por aí pululam, concerteza dirigir-se-á a mim e responderá pessoalmente...
11 de Outubro de 2007 12:40


[...]

JSGS disse...
Ao Sr Renato Azevedo
Não gosto de insultar ninguem, mas "a puta que pariu" so se foi a Sra sua mãe, mas penso, que se quando lhe pariu se tivesse parido um Burro talvez não tivesse vindo tanto mal ao mundo!!! Já agora sabe quem foi o infiltrado que sendo militante do PSD e com cartão (e olhe que tenho fotocopia do cartão) quis ir ao lado do colega que tambem estava a procura de tacho e convidado, por uma familia de tachistas que bem conheço, enfim tudo uma cambada de anjinhos!!!! Que rico trabalho fizeram ao longo destes dois anos!!! Deus nos livre dee V.Excias, Amen!!!
11 de Outubro de 2007 21:34

Renato Azevedo disse...
Quando descobrir quem és seu cara de cú (o que está quase, graças à tua burrice), não há-de haver pá que sirva para juntar os teus restos do chão seu amaricado de merda. Essa de dizeres que tens fotocópia do tal suposto cartão (mais as iniciais que usaste) foi meio caminho andado para te entalares. Quem és tu, seu monte de esterco, para falares da minha família nessa boca que é um entra e sai de caralhos?! Só por isso, juro-te que pelo menos um braço ou dois te hei-de partir. A minha mãe seria puta se andasse a fazer broches como a tua, que, ainda por cima, engole! E depois vai para o SP (Sindicato das Putas) reivindicar subsídio de alimentação...
11 de Outubro de 2007 21:49

Protesto contra a denúncia !!

Para ler clicar sobre o "Protesto"





Este protesto dirigido à minha pessoa, como membro da Assembleia de Freguesia da Madalena do Mar, decorreu do facto de ter sido publicado no DN do dia 11 de Junho uma série de denúncias de ilegalidades cometidas pela Junta de Freguesia da referida freguesia. Como quase sempre acontece as denúncias não foram abordadas pelo DN com a abragência e profundidas que mereciam.


O Sr. António Leça como é evidente não gostou de ver o seu nome e o da empresa de que é sócio no Diário. Esta ilegalidade específica consistiu no facto de a Junta há c/ de 7 anos ter "encomendado" uma obra por ajuste directo à referida empresa sem antes se preocupar em orçamentar a referida despesa. Entretanto decorreram seis anos sem que a factura de alguns milhares de euros fosse paga e sem que essa situação constasse das contas da Junta. Apesar da excassa informação a que tive acesso detectei algumas incongroências que me levaram a pedir cópias das facturas pagas e só ai é que revelaram/confessaram esta situação e uma outra que ainda está por regularizar.


Para quem conhece a lei só este caso poderia conduzir à perda do mandato da Junta se a tutela (Vice-Presidência do GR) actuasse.

Ilegalidades cometidas pela Junta (Sancho Santos - PSD) que encomendou a obra:

-Não orçamentou a obra préviamente;

-Não pagou a factura, nem podia pagá-la pois não orçamentara;

-Não mencionou em nenhum documento contabilístico essa situação.


Ilegalidades cometidas pela Junta seguinte (Fernando Lourenço-PSD):

-Meteu a factura na gaveta e não informou a Assembleia de Freguesia;

-Não mencionou em qualquer documento contabílistico essa dívida.



Ilegalidades cometidas pela Junta actual (Sandra Teixeira-PSD):

-Não informou a Assembleia de Freguesia sobre esta situação;

-Não mencionou em qualquer documento contabilístico essa dívida;

-Pagou a dívida sem préviamente a inscrever no orçamento e sem informar a Assembleia de Freguesia.

Esta forma clandestina de actuar acabou por salvaguardar a posição do Sr. António Leça pois a Junta pagou a referida dívida sem passar pela Assembleia. Se o tivesse feito o Sr. António Leça não poderia votar por ser parte interessada na questão. Nunca esteve em questão o papel "oficial" do Sr. António Leça pois esta questão nunca passou pelo orgão em que ele é o Primeiro Secretário da Mesa.


Legalmente a Junta não era obrigada a pagar a dívida pois, de acordo com a lei, a mesma prescreve ao fim de algum tempo pelo que a empresa devia ter recorrido aos tribunais antes do fim do referido prazo. Como é evidente a Junta devia ter pago essa dívida mas não da forma clandestina e ilegal como o fez. Estas coisas acontecem porque os partidos que estão no poder durante muito tempo sentem-se em casa.
Esta situação como muitas outras que detectei acontecem nas outras autarquias e só vêm à luz do dia quando a oposição consegue eleger um "chato" e "miudinho" ou quando a Tutela, o Tribunal Administrativo, o Tribunal de Contas, o MP ou a PJ são chamados a investigar.

A Junta da Madalena do Mar não é pior que as outras autarquias rurais (Juntas e Câmaras) e o facto de algumas situações virem para os jornais através das autoridades e não através das oposições é sinal que alguém não está a fazer o seu trabalho como deve ser.

PS:
Em Junho de 2006 um membro da Junta de Freguesia saiu da reunião da Assembleia passados quinze minutos ofendido e amuado comigo.

Em Junho deste ano um outro membro da Assembleia saiu em circunstâncias semelhantes e a exegir um pedido de desculpas que eu não poderia fazer mesmo que o quizesse pois ele saira.

Estou a perspectivar que na próxima reunião de Dezembro apesar de ser Natal e não o tempo da Quaresma serei crucificado na Assembleia de Freguesia. Não pelo que escrevi mas pelas reacções de alguns comentadores noutros blogs!